Giselle, do Aespa, pede desculpas depois de usar termo racista
Por Redação - 25/10/21 às 13:13
Na manhã desta segunda-feira, 25 de outubro, o nome de Giselle foi parar no trending topics do Twitter. A cantora do girl group Aespa pediu desculpas depois que um vídeo, no qual ela dubla uma palavra considerada racista, caiu na rede.
Ela cantava a música “Love Galore”, da cantora SZA, em uma gravação dos bastidores do photoshoot do primeiro mini-álbum do grupo, “Savage”, e na composição a norte-americana diz “nigga”, também conhecida como “n-word” (“a palavra com n”, em tradução livre). Ao invés de parar, Giselle continuou a interpretação, o que não agradou internautas.
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“Eu gostaria de me desculpar por ter pronunciado a palavra errada da letra da música que estava tocando no set. Eu não tinha nenhuma intenção de fazer isso com nenhum propósito e me empolguei quando uma das músicas da minha artista favorita tocou. Peço sinceras desculpas. Vou continuar aprendendo e ter mais consciência dos meus atos”, escreveu Giselle no perfil oficial do grupo no Twitter.
Após tamanha repercussão nas redes sociais, o vídeo foi deletado do YouTube pela SM Entertainment, agência responsável pela banda feminina.
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ENTENDA O PROBLEMA
Apesar de ser uma palavra muita usada por pessoas negras nos Estados Unidos, principalmente no cenário do hip hop e rap, a palavra “nigga” não é nada inocente e muito menos popular fora desses ambientes já citados.
Pelo uso que se faz, é comum quem acredite que o termo equivale a palavra “negão” ou algo do tipo, como se fosse inofensiva. Mas ela vai muito além, tem contexto histórico e de resistência.
Criada há bastante tempo, a “n-word” era muito usada pelos brancos dos Estados Unidos para se referirem aos negros de forma pejorativa, indicando que eles eram inferiores, sub-humanos. Ela foi, por muito tempo, associada à supremacia branca e utilizada enquanto pessoa negras eram violentadas.
Entretanto, por volta dos anos 1980, a expressão passou a ter uma conotação menos problemática e de revolução quando usada pela comunidade negra. O termo foi inserido no cenário hip hop como uma gíria para referir-se a outra pessoa negra e começou a fazer parte de situações cotidianas até os dias de hoje. Mas é utilizada em canções, em situações privadas, entre amigos e familiares cuja intimidade é maior.
Apesar da mudança, a “n-word” segue com uma conotação racista e preconceituosa quando usada por pessoas brancas e outras etnias.
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RETORNO AOS HOLOFOTES
Com a situação envolvendo Giselle, um outro nome voltou a configurar os assuntos do momento e trata-se de Wendy, integrante do Red Velvet. Tanto fãs do grupo quanto o público que aprecia o K-pop já apontaram as vezes em que a artista teria sido racista nos últimos anos.
Ela, por outro lado, nunca pediu desculpas e/ou fez um pronunciamento oficial, o que é sempre lembrado com certa revolta pelos internautas. , o que causa revolta em muitos fãs até hoje.
Além de já ter utilizado o termo racista, Wendy, que morou no Canadá e nos Estados Unidos, imitou a forma com que garotas brancas e negras falavam nos EUA durante uma participação em um programa lá em 2018. Tal episódio é um dos mais polêmicos até hoje.
Contudo, há quem defenda Wendy, afirmando que a SM Entertainment impede que a idol fizesse um pronunciamento. Porém, depois do gesto de Giselle, internautas derrubaram a teoria e criticaram Wendy ainda mais.
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