Johnny Depp ‘perde’ R$ 112 milhões por culpa da ex-mulher Amber Heard

Por - 03/05/22 às 15:51

Johnny Depp e Amber HeardJohnny Depp e Amber Heard - Grosby Group

Em mais uma audiência do julgamento de envolvendo Johnny Depp e Amber Heard, o agente do astro de Hollywood revelou que Depp deixou de ganhar US$ 22,5 milhões (R$ 112 milhões) para estrelar o sexto filme da franquia de Piratas do Caribe, onde o ator vive o personagem Jack Sparrow, por conta do editorial publicado pela ex-mulher.

O momento exato de quando Depp foi “cortado” da sequência de Piratas do Caribe se tornou uma questão pertinente no julgamento, pois o processo de Depp contra Heard alega que o editorial da atriz, publicado pelo The Washington Post em dezembro de 2018, “devastou” sua reputação e carreira.

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Vale ressaltar que o editorial não cita o nome de Johnny Depp, mas o ator argumentou que se referia claramente ao relacionamento deles, já que ela se autodenominava uma “figura pública que representa o abuso doméstico”. Amber Heard acusou Depp de agredí-la várias vezes durante seu relacionamento, o que Johnny Depp nega.

No Tribunal do Condado de Fairfax, na Virgínia, o agente Jack Whigham testemunhou que o ator tinha um acordo verbal com a Disney para reprisar seu papel como Capitão Jack Sparrow em um sexto filme, mas que no início de 2019, ficou claro que a Disney estava “indo em uma direção diferente”.

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“Depois do editorial, foi impossível conseguir um filme de estúdio para ele”, testemunhou Whigham, que representa o ator desde 2016.

A defesa de Amber Heard nega que tenha prejudicado Johnny Depp

No entanto, os advogados de Heard alegam que não foi a opinião da atriz que prejudicou a carreira de Depp, mas sim as próprias ações do intérprete de Jack Sparrow, que levaram
à má fama, buscando provar, durante o interrogatório de Whigham que, na verdade, Johnny Depp perdeu o emprego de “Piratas do Caribe” antes que o artigo fosse publicado.

Elaine Charlson Bredehoft, advogada de Heard, apontou um depoimento anterior de Whigham no qual ele disse que foi em 2018, antes que o editorial fosse publicado, quando ele entendeu que estava se tornando improvável que o Johnny Depp aparecesse no próximo filme “Piratas do Caribe”.

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Na época, Whigham disse que, naquela época, a Disney ainda não havia tomado uma decisão sobre Depp aparecer no filme e que tudo era “incerto”, mas ele e o produtor de filmes, Jerry Bruckheimer, ainda estavam tentando convencer a empresa a manter o Depp na franquia. “Tínhamos esperança”, disse Whigham, “e ficou claro para mim no início de 2019 que acabou”, acrescentou.

Vale lembrar que, no editorial, Amber Heard afirmou que sua própria carreira foi afetada por se tornar uma “figura pública que representa abuso doméstico”, lembrando que ela deixou de ser o rosto de uma marca e um papel em um filme, que pertencia a ela, foi reformulado.

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