Jojo Todynho é processada após retirar música LGBTQI+

Por - 04/10/24 às 18:08

Jojo Todynho no Mais Você: bariátrica, BBB e mais!(Foto: Reprodução/TVGlobo)

O Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTQI+ iniciou um processo judicial contra Jojo Todynho após ações recentes da cantora. A polêmica começou quando ela anunciou a retirada da música “Arrasou, Viado” das plataformas digitais. Além disso, a artista apareceu publicamente ao lado de Michelle Bolsonaro, o que gerou forte reação não só de seus fãs, mas também da entidade.

A participação da cantora em um evento do PL Mulher, ao lado da ex-primeira-dama, foi o estopim da controvérsia. Em suas redes sociais, Jojo Todynho afirmou ser uma “mulher preta e de direita”, o que gerou questionamentos do Grupo Arco-Íris. A entidade colocou em dúvida o apoio que a cantora havia demonstrado à comunidade LGBTQIA+ desde o início de sua carreira. As informações foram divulgadas inicialmente por Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

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Detalhes do processo

No clipe de “Arrasou, Viado”, Jojo Todynho usou um maiô com as cores do arco-íris, símbolo da comunidade LGBTQIA+, e reuniu líderes do movimento em uma mensagem contra o preconceito. Além disso, em 2022, ela participou da Parada LGBT em São Paulo, evidenciando seu apoio ao movimento. Agora, a entidade usará esses fatos para reforçar o processo.

“Foram feitas acusações de que a cantora estaria fazendo ‘pinkwashing’, expressão esta que consiste na prática de artistas ou marcas famosas apelarem e usarem o poder de consumo da comunidade LGBTI+ para avançar em suas carreiras profissionais, sem estabelecer um compromisso real com essa comunidade”, disse um trecho do processo movido pelo Grupo Arco-Íris contra Jojo Todynho.

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Ação judicial exigirá respostas

O processo solicita que Jojo responda, em até 48 horas, questões importantes sobre suas atitudes. A entidade quer saber se a música “Arrasou, Viado” foi uma homenagem à comunidade LGBTQI+, por que ela decidiu remover a canção das plataformas de streaming, e se a música gerou monetização.

Além disso, o grupo busca entender se a afirmação da cantora sobre ser “uma mulher preta e de direita” indica uma ruptura com o compromisso que ela demonstrou anteriormente com a comunidade LGBTQIA+. A peça judicial foi assinada pelo advogado Carlos Nicodemos e tem como presidente do Grupo Arco-Íris Cláudio Nascimento.

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Raphael Araujo Barboza é formado em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. OFuxico foi o primeiro lugar em que começou a trabalhar. Diariamente faz um pouco de tudo, mas tem como assuntos favoritos Super-Heróis e demais assuntos da Cultura Pop (séries, filmes, músicas) e tudo que envolva a Comunidade LGBTQIA+.