Juiz exige que Kris Jenner resolva processo de assédio sexual

Kris Jenner e seu ex-guarda-costas Marc McWilliams receberam mais 13 meses para resolver o caso de assédio sexual contra ela, segundo o jornal inglês “Daily Mail”. Em setembro de 2020, a mãe de Kim Kardashian foi acusada de apalpar o segurança e também de fazer comentários racistas e homofóbicos durante o tempo em que ele trabalhou para ela, de 2017 a 2019.

Agora, depois que não conseguiram resolver o caso por meio de arbitragem privada, um juiz do Tribunal Superior de Los Angeles, Armen Tamzarian, concedeu agora uma extensão, alertando os envolvidos que espera que “a arbitragem seja feita até então”.

Jenner e McWilliams, que não estiveram presentes na audiência, tem até 14 de fevereiro de 2024 para definir os detalhes:

“Isso está demorando muito. O que está acontecendo?”, questionou o juiz aos advogados de ambos.

ACUSAÇÕES

Marc alegou anteriormente que havia sido demitido injustamente de seu emprego e acusou a empresária de 65 anos de ter feito comentários de “natureza sexual” para ele, referenciado seu físico e perguntado sobre suas “atividades sexuais”, além de instigar um ‘contato físico íntimo’.

Kris insistiu que as alegações feitas pelo segurança – que também alegou ter sido demitido após reclamar sobre horário reduzido e sem intervalos para refeição para a empresa que o contratou – são completamente falsas.

Seu advogado, Marty Singer, disse: “Suas alegações absurdas são claramente fabricadas e são contrárias a fatos facilmente confirmados. Kris nunca agiu de forma inadequada com ele. A empresa de segurança parou de designar McWilliams para trabalhar lá depois que ele foi repetidamente pego dormindo em seu carro durante seu horário de trabalho. Significativamente, McWilliams nunca fez nenhuma reclamação a seu empregador sobre Kris até inventar essa alegação ridícula um ano depois.”, assegura.

No começo do ano passado, o site TMZ assegurou que Kris Jenner trabalhava em um acordo com Marc McWilliams para resolver seu processo de agressão sexual que ele abriu contra ela. McWilliams, 20 anos mais novo que Jenner, acusou a famosa empresária de assédio sexual quando ela o apalpou em 2017, dentro do carro que estavam.

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Ele afirma que acabou sendo despedido de seu trabalho, porque rejeitou os avanços da matriarca da família Kardashian-Jenner. McWilliams processou Jenner pela primeira vez em 2020 por US$ 3 milhões, alegando que ela agarrou sua bund* e se expôs a ele. Depois o demitiu quando ele rejeitou seus avanços. Em fevereiro passado, ele acrescentou outra reclamação à sua ação legal, alegando que Jenner o agrediu sexualmente também quando ele estava dirigindo.

Jenner e o segurança chegaram a um acordo sobre o processo, levando o caso para arbitragem privada. Isso significa que qualquer compromisso que eles fizerem será realizado a portas fechadas e não na frente de um juiz e júri.

O juiz do Tribunal Superior de Los Angeles, Armen Tamzarian, deu a ambas partes até 6 de janeiro de 2023 para encontrar um árbitro que ouvirá ambos os lados e, em seguida, chegará a um acordo. Árbitros em casos como esses são geralmente juízes particulares.

Marc está pedindo uma indenização de US$ 3 milhões para encerrar as acusações, mas Kris Jenner, que tem um patrimônio pessoal de US$ 230 milhões (R$ 1,2 bilhão), não aceita pagar esse valor.

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