Kanye West é processado por ex-funcionária de sua polêmica escola

Por - 10/04/23 às 21:00

Kanye West em entrevista na TVKanye West em entrevista na TV / Reprodução / YouTube

Kanye West continua enfrentando problemas com sua escola “Donda Academy“, acusada de ser uma ‘seita’ e não uma escola. Agora uma ex-professora, identificada como Cecilia Hailey, está processando o cantor, alegando que a instituição não está propiciando a educação que os alunos precisam e merecem.

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Cecilia Hailey se manifestou contra a escola particular de Ye, dizendo que os alunos não estão recebendo a educação adequada, e os mesmos estão sendo reprovados.

A mulher e sua filha Chekarey Byers afirmam ter testemunhado as violações de várias regras de saúde e segurança, e asseguram ainda nos documentos da corte que elas foram discriminadas com base em sua raça.

O ex-marido de Kim Kardashian dirige a escola cristã que foi acusada, entre outras coisas, de trancar as crianças no lugar e alimentá-las apenas com sushi.

Hailey alertou os pais de que seus filhos estão “muito atrasados” e “enfrentando problemas de longo prazo”.

“Eles precisam estar cientes de que seus filhos estão atrasados e que precisam considerar que será muito difícil para eles transferir seus filhos daquela escola”, avisou. “As crianças estão sendo reprovadas pela academia.”, revela.

“Eles absolutamente não estão recebendo o que precisam. As crianças estão sendo reprimidas por causa de todas as constantes mudanças que acontecem na escola.”, justificou.

A ex-funcionária explicou também que não há documentos oficiais para as crianças porque a Donda Academy não é um colégio credenciado.

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Ela disse que as crianças são testadas quando saem e vão para outra escola.

“Se eles chegarem no nível da terceira série ou da quarta série e estiverem na sexta série, irão para a terceira série”, disse Cecilia ao site TMZ. “Mas não será culpa da criança que ela esteja atrasada, é culpa de Donda que ela esteja atrasada.”, lamentou.

Cecilia e Chekarey disseram que durante o tempo que trabalharam na escola, ela ficava trancada do lado de fora e os alunos tinham que ficar dentro da casa o dia todo. Além disso não tem uma enfermeira escolar encarregada para qualquer situação que se apresente, e que os medicamentos eram armazenados de qualquer jeito.

No documento a mulher indica ainda que não há mesas ou cadeiras suficientes para os alunos se sentarem, o que significa que eles devem sentar no chão para almoçar, e fazer outras atividades.

Os alunos também foram supostamente banidos de subirem ao segundo andar do colégio porque West “tinha medo de escadas”.

Hailey e Byers, as duas únicas professoras negras da escola, afirmam que reclamaram com o diretor da Donda Academy no início de 2023 que a escola tinha “práticas educacionais ilegais”. No entanto, o diretor chamou as duas de “agressivas” e que “facilitam o estereótipo sobre mulheres afro-americanas como sendo confrontadoras simplesmente por fazerem seu trabalho”, de acordo com o processo.

Ambas foram demitidas em 3 de março de 2023 e não receberam motivo para a rescisão, de acordo com os documentos do tribunal.

PROBLEMAS NOS NEGÓCIOS

Com a decisão da Adidas de cancelar seu acordo com Kanye West, depois das declarações polêmicas do rapper sobre os judeus, a marca está amargando perdas e prejuízos bilionários com os produtos Yeezy, de sua parceria com o ex-marido de Kim Kardashian.

A Adidas cortou relações com Ye em outubro por causa de seus comentários antissemitas e agora tem que arcar com as consequências.

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Segundo o jornal “The New York Post”, o novo executivo-chefe da marca, Bjorn Gulden, está considerando vender os produtos Yeezy, que ainda estão em seus armazens e que tem um valor de varejo de US$ 1,3 bilhão (R$ 6,7 bilhões) e doar os lucros para instituições de caridade, enquanto tenta recuperar as perdas que tiveram com o fim da parceria com o cantor.

Gulden disse em uma coletiva com a imprensa que descartou outras opções, como queimar os produtos ou doá-los a países como Turquia e Síria ou renomeá-los.

“Há muitas pessoas interessadas, de diferentes comunidades ao redor do mundo… estou envolvido nisso há apenas sete semanas e não me sinto qualificado para tomar uma decisão com base nos fatos que tenho.”, justificou.

“O estoque está lá (…) Não devemos tomar uma decisão apenas para agradar alguém. Devemos tomar uma decisão quando as consequências dessa decisão forem as mais positivas que pudermos fazer.”, avisou, acrescentando que a empresa não está negociando com ninguém a venda dos produtos.

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Formada em Ciencias de la Comunicación (México), louca por gatos e fascinada com o mundo dos famosos. Feliz de ser parte do OFuxico desde 2000.