Maíra Cardi se arrepende de comprar roupas de marcas polêmicas

Por - 29/11/22 às 21:00

maira cardi compras de natalReprodução: Instagram

Nesta terça-feira, 29 de novembro, a influencer Maíra Cardi compartilhou uma foto luxuosa em seu Instagram. Em clima de natal, ela decorou a casa com uma árvore chique e mostrou os presentes comprados de marcas de grife esperando para serem distribuídos. Porém, diversos deles são de marcas que estão envolvidas em polêmicas consideradas criminosas.

Revoltada, a coach de emagrecimento compartilhou em seu Instagram um post, confessando não saber o que fazer com os itens já comprados. Ela contou que irá realizar um bazar com as suas roupas, juntamente com as de sua filha Sofia e as de seu ex-marido, Arthur Aguiar, e estava pensando em incluir os presentes nas doações. A influenciadora pediu a opinião dos internautas, pois também existe a possibilidade de jogar todas as sacolas fora.

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Ela escreveu na legenda da publicação:

“Tirei essa foto semana passada quando montamos a árvore, hoje está cheio de notícias tristes, ruins e criminosas sobre duas marcas famosas, aí me veio a dúvida o que eu faço com esses presentes da tal marca? Então tive a ideia, nada melhor que arrecadar o dinheiro e fazer uma doação dele! Em breve terá um bazar muito legal meu, do Arthur e da Sophia com coisas que a gente não usa mais! E daí poderemos ajudar outras pessoas com o dinheiro que abrimos mão de nos beneficiar para colaborar! Quanto aos presentes Da tal marca o meu pensamento foi, “eu já paguei por isso, a marca já ganhou o dinheiro dela, jogar fora não seria inteligente, então de que maneira faço esse “produto” ser útil ajudando pessoas? Então que tal trazer um valor inteligente ao que já foi comprado ? O que vcs acham? Vocês que escolhem, jogar fora ou fazer o dinheiro ser útil a quem precisa? Com a marca? Alem das outras marcas e coisas que temos e também colocaremos no bazar!”

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As polêmicas em questão referem-se às marcas Balenciaga e Dolce e Gabbana. A primeira está sendo criticada por realizar ensaios fotográficos de crianças para a sua grife, os quais possuem uma mensagem remetente à pedofilia. No caso da segunda, os estilistas Domenico Dolce e Stefano Gabbana declararam que crianças não concebidas pelo método natural são, ao ver deles, “sintéticas”, criticando a fertilização “in vitro”.

PROCESSO

Maíra Cardi acaba de perder R$ 50 mil. A coach de emagrecimento foi condenada mais uma vez na esfera cível por xingar um médico em uma live em suas redes sociais. A ex-mulher de Arthur Aguiar foi criticada por um médico paraibano ao estimular a prática de jejum por longos períodos e respondeu com ofensas. As informações são do G1.

De acordo com a publicação, o caso teve início em uma live realizada em abril de 2021. Na ocasião, ela foi criticada pelo médico Bruno Cosme, da Paraíba, que é nutrólogo, por recomendar o jejum intermitente como auxílio no processo de emagrecimento. Em tempo, vale lembrar que Maíra não tem registro profissional de saúde e faz uso das redes para falar sobre emagrecimento e vender cursos.

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Assim que foi criticada, Maíra xingou médico de ‘doutor de merda’ e ‘senhor rato’, afirmando que o profissional de saúde ‘só queria likes’. Com isso, Bruno Cosme acionou a Justiça.

Ainda de acordo com o portal, em outra decisão, publicada em diário oficial, a Justiça condenou Maíra Cardi por calúnia e difamação, crimes que cabem até nove meses de detenção. No entanto, reverteu a prisão em multa de nove salários mínimos, cerca de R$ 24,2 mil.

Agora, nesta nova decisão que correu no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), a influenciadora foi condenada a pagar a indenização por danos morais. Durante o processo, ela teria solicitado o segredo de justiça, considerando ser figura pública. No entanto, a Justiça indeferiu o pedido.

A defesa de Maíra alegou, nos autos do processo, que não há provas de que a fala feita por ela teria sido direcionada ao médico paraibano. No entanto, conforme a sentença, o dano moral, neste caso, dispensa citação do sobrenome, “mesmo porque, se assim o fosse, estaríamos permitindo que as pessoas se utilizassem de alcunhas e subterfúgios para ofenderem os outros, sem parecerem estar ofendendo”, informou o G1.

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