Pamela Anderson fala de abusos sexuais na infância: ‘Marca toda a vida’

Pamela Anderson é uma das mais famosas atrizes de Hollywood, e por conta disso, a artista tem muito a contar em seu livro “Love, Pamela”, que chegou nas livrarias estadunidenses nesta terça-feira, 31 de janeiro, mas com trechos da obra tendo sido compartilhados anteriormente pela mídia.

Em entrevista para a revista Variety, a atriz revelou que descreve no livro os três casos de abuso sexual que sofreu antes de completar 18 anos de idade, com o primeiro tendo sido na infância, quando uma babá a molestou repetidas vezes. Aos 12 anos, ela foi estuprada por um homem de 25 anos.

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Ainda, na conversa, ela falou mais da terceira vez, quando um namorado e um grupo de amigos do ensino médio abusaram dela: “Os predadores procuram alguém para fazer coisas que são tão humilhantes que você teria vergonha de contar a alguém.

“Esse tipo de coisa realmente marca o resto da sua vida. Você bloqueia as coisas ou vai lidar com isso mais tarde. E estou lidando com isso agora”, afirmou ela, que disse acreditar que seus relacionamentos foram moldados pelos exemplos que tinha em casa, com o pai que violentava fisicamente da mãe.

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SEPARAÇÃO APÓS AGRESSÃO

Ela também comentou seu fatídico casamento com o baterista Tommy Lee, com quem formava um dos casais mais famosos dos anos 1990, cuja história pode ser vista na minissérie “Pam & Tommy”, disponível no Star+, no qual Lily James e Sebastian Stan vivem o casal, mas ela não é fã da atração.

Ela acredita que a série desviou a atenção de dela ter estrelado “Chicago” na Broadway em 2022: “Tommy provavelmente achou engraçado. Lembro de Tommy me escrevendo um bilhete dizendo: “Não deixe que isso te machuque como da primeira vez”, porque ele ouviu pelas crianças que eu estava lutando com a ideia de trazer tudo isso à tona novamente. Eu não acho que ele foi retratado gentilmente. Só sei que me recuso a assistir”.

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Ainda, o casamento terminou de forma conturbada, com o músico sendo preso após chutá-la com o filho deles, Dylan, no colo: “Eu não sou uma vítima e não sou a donzela em perigo. Eu fiz minhas escolhas na minha vida. Algumas obviamente foram feitas por mim, mas sempre consegui me reencontrar. E isso criou uma pessoa e uma mãe forte”.

Além do livro de memórias, também chega na Netflix nesta terça-feira, 31 de janeiro, um documentário sobre a vida de Pamela Anderson.

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