Rita Batista enfrenta críticas após defender Marlene Mattos

A apresentadora baiana Rita Batista, atualmente nos programas “É de Casa”, da Globo, e “Saia Justa, do GNT”, se destaca por manter um estilo firme e opinativo, mesmo diante de fortes críticas.

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Tanto que em recente exibição do “Saia Justa”, Rita mencionou que preferiria ser Marlene Mattos em vez de uma paquita. Marlene, diretora de vários programas da Xuxa Meneghel, enfrentou acusações de atitudes abusivas com a cantora e suas assistentes de palco.

A declaração gerou repercussão negativa, apesar de Rita ter explicado imediatamente que não apoia as ações de Marlene, mas acredita que tais comportamentos eram comuns na época.

Contextualização histórica

Em entrevista ao Notícias da TV, Rita explicou: “Nos anos 1990, tinham concursos em programas dominicais de grande expressão para crianças dançarem Na Boquinha da Garrafa. Essa era a época em que Marlene tinha que tocar o maior produto da televisão brasileira de seu tempo”.

Ela acrescentou que, embora não aprovasse tais comportamentos, entendia que eles eram tolerados na sociedade da época. “Se na sociedade de hoje, uma mulher preta, nordestina, homossexual, precisa engrossar o pescoço para ser ouvida, imagina naquela época, com as demandas que ela tinha?”, afirmou.

Rita Batista mantém resiliência diante das críticas

Rita destacou que não se deixou abalar pelos comentários negativos. “Eu não tenho medo da opinião das pessoas. Não tenho medo de dar opinião nem de ouvir opinião. Eu acho que o debate, com respeito, é bom”, disse ela.

A jonalista enfatizou a importância de sua autenticidade artística, afirmando que sua persona reflete quem ela realmente é, independentemente das reações do público.

A apresentadora reconheceu que os tempos atuais complicam um debate construtivo. Com a disseminação de informações fragmentadas na internet, trabalhar com informação e opinião tornou-se “enlouquecedor”.

Além disso, Rita Batista mencionou que o público do Saia Justa busca conteúdo mais leve e divertido, conforme levantamento da equipe do programa.

Adaptação às demandas da audiência

Rita explicou ainda que as pautas do “Saia Justa” são escolhidas com base nas preferências da audiência.

“A maior parte das pessoas quer se divertir; já conhece a militância e, agora, quer ter essa possibilidade de às 22h30 de uma quarta-feira estar vendo essas mulheres conversando sobre temas importantes, que tratam do feminino, mas que também são engraçados e divertidos”, afirmou.

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Ela ressaltou sobretudo a complexidade de agradar diferentes públicos, especialmente no “É de Casa”, que atinge uma audiência ampla e diversificada.

Além do entretenimento, Rita mantém seu compromisso com a qualidade informativa. “Eu sou jornalista de experiência, apesar de ser publicitária por formação. Nunca perco de vista se aquele dado foi checado, se a informação foi confirmada”, destacou.