Tirullipa é absolvido de acusação de assédio na Farofa da Gkay
Por Raphael Araujo - 09/10/2025 - 13:53

O humorista Tirullipa foi absolvido das acusações de importunação sexual movidas pelo Ministério Público do Ceará. A decisão partiu da 3ª Vara Criminal de Fortaleza e concluiu que o comportamento do artista durante a Farofa da Gkay de 2022 não configurou crime, mas sim um ato de liberdade artística.
Tirullipa garante estar arrependido de traição: ‘Sei que errei’
De acordo com o juiz responsável pelo caso, as ações de Tirullipa foram consideradas “não-criminosas”. O magistrado entendeu que o comediante apenas exerceu o direito constitucional à liberdade artística. A sentença também ressaltou que o episódio ocorreu em ambiente público e festivo, com participação voluntária das mulheres envolvidas, sem sinais de constrangimento e com propósito humorístico.
O documento judicial ainda observou que o público reagiu de forma compatível com o contexto do evento, amplamente divulgado nas redes sociais e na mídia. Dessa forma, o juiz concluiu que o humorista não cometeu nenhuma conduta punível e que não havia elementos suficientes para manter a ação criminal.
Tirullipa comenta traição e pede perdão à família
Relembre a acusação de Tirullipa
O Ministério Público do Ceará apresentou a denúncia em fevereiro deste ano. Tirullipa então reebeu a acusação de praticar atos libidinosos, de forma forçada, contra três mulheres: Vitória Lopes, Nicole Louise e Natacha Rocha. Durante uma brincadeira na Farofa da Gkay, o humorista puxou a parte superior dos biquínis das participantes.
Elas afirmaram não ter consentido o ato e disseram que só perceberam o constrangimento ao assistirem os vídeos do evento. Em depoimento à polícia, Tirullipa negou as acusações e afirmou que a ação fazia parte da dinâmica da brincadeira, conhecida por todos. No mesmo dia, a produção da festa pediu que ele se retirasse do local.
Receba as notícias de OFuxico no seu celular!
Segundo a denúncia, o Ministério Público sustentou que o artista teria agido para “tocar e expor os corpos das vítimas” com intenção de satisfazer o prazer próprio e de terceiros. O órgão também apontou que outros episódios semelhantes teriam ocorrido na ocasião. Com a decisão final, Tirullipa deixa o processo sem condenação e com o reconhecimento judicial de que sua conduta não configurou crime.
Raphael Araujo Barboza é formado em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. OFuxico foi o primeiro lugar em que começou a trabalhar. Diariamente faz um pouco de tudo, mas tem como assuntos favoritos Super-Heróis e demais assuntos da Cultura Pop (séries, filmes, músicas) e tudo que envolva a Comunidade LGBTQIA+.
























