Val Marchiori perde disputa judicial de R$ 3 milhões. Saiba!

A Justiça negou o pedido de Val Marchiori e seus filhos, Eike e Victor, em uma ação contra o assessor financeiro Emerson Santos. O caso, de acordo com o colunista Daniel Nascimento, do jornal O Dia, girava em torno de um empréstimo de R$ 3 milhões e envolvia acusações de estelionato, suposta emissão irregular de duplicatas e um pedido de indenização por danos morais.

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A família tentava anular os protestos em cartório relacionados à cobrança e exigia ainda R$ 10 mil para cada um dos três como compensação por danos morais. Alegaram que não tinham qualquer relação com Emerson e que os protestos foram inesperados. No entanto, o juiz rejeitou o argumento com base em provas apresentadas pelo réu.

No processo, Val afirmou ter recebido, em abril de 2025, diversas intimações de cartórios cobrando uma dívida de R$ 300 mil, relacionada a serviços prestados. Ela acusou Emerson, ex-integrante da corretora Monte Bravo, de má-fé e de tentar convencê-la a redirecionar pagamentos da Way Partners diretamente para ele.

Além disso, disse que ele emitiu cobranças também em nome dos filhos e da empresa VME Participações LTDA. Com base nessas alegações, Val abriu inquérito contra Emerson por estelionato, falsidade ideológica, extorsão e coação. Disse ainda que a situação afetou sua reputação, crédito e equilíbrio emocional.

Provas da defesa confirmam intermediação de crédito

A defesa de Emerson trouxe aos autos prints de conversas, áudios, comprovantes bancários e registros de WhatsApp. Com esse material, demonstrou que intermediou o crédito junto ao Banco Galleria, com apoio da Way Partners, o que garantiu a liberação dos R$ 3 milhões para a VME Participações — empresa da qual Val e os filhos são sócios.

A comissão, correspondente a 10% do valor líquido, teria sido combinada verbalmente com Val. O juiz avaliou que essa forma de contrato é legal, o que reforçou a validade da cobrança.

Durante o andamento do processo, a postura dos autores também gerou impacto. Inicialmente, Val e os filhos negaram qualquer vínculo com Emerson. Em seguida, mudaram a linha de defesa e passaram a questionar apenas a validade do contrato. Para o juiz, a mudança de versão prejudicou ainda mais a credibilidade dos autores.

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Como consequência, a liminar que suspendia os protestos foi sofreu um revogamento. O magistrado confirmou a legalidade dos títulos e afirmou: “Ausente prática ilícita, não há que se falar em indenização por danos morais”. Val Marchiori, os filhos e a VME Participações foram condenados a pagar as custas do processo e 15% de honorários advocatícios, calculados sobre o valor da causa.