Vaticano autoriza homens gays em seminários, mas sem fazer sexo. Entenda as regras!

O Vaticano aprovou diretrizes permitindo que homens gays ingressem nos seminários, desde que cumpram o celibato exigido de todos os sacerdotes. A decisão apareceu discretamente no site da conferência dos bispos italianos e entrará em vigor experimentalmente na Itália por três anos.

Papa Francisco solta frase polêmica e pede desculpas

As novas orientações, divulgadas na última quinta-feira, 9 de janeiro, destacam por exemplo que a orientação sexual não será o único critério analisado durante o processo de admissão. O documento afirma:
“É apropriado não reduzir o discernimento apenas a este aspecto, mas compreender seu significado dentro do contexto mais amplo da personalidade do jovem.”

Essa medida substitui a regra de 2016, que proibia seminários de aceitarem candidatos com “tendências homossexuais profundamente arraigadas”. Agora, a orientação sexual terá avaliação no contexto da formação e do compromisso com os valores do sacerdócio.

O Papa Francisco e a comunidade LGBTQIA+

Desde 2013, o papa Francisco tem adotado uma abordagem mais acolhedora em relação à comunidade LGBTQIA+. Ele já permitiu que padres realizem bênçãos para casais do mesmo sexo em casos específicos, embora a admissão de homens gays no sacerdócio permaneça um tema controverso dentro da Igreja Católica.

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O pontífice reforçou recentemente a necessidade de triagem rigorosa para candidatos ao seminário, exigindo comprometimento com o celibato. Ele também afirmou que padres que não cumprem essa regra devem abandonar o sacerdócio.

Apesar dessas mudanças, a homossexualidade ainda recebe tratamento cauteloso pela Igreja. Muitos padres gays optam por não revelar sua sexualidade, temendo represálias. A discussão ganhou força no ano passado, quando o papa teria usado uma expressão pejorativa ao tratar do tema em seminários, levando o Vaticano a emitir um pedido de desculpas público.