Amigo defende Deolane Bezerra e critica prisão: “Desumano”

Deolane Bezerra, advogada e influenciadora, voltou à Colônia Penal Feminina do Recife em 10 de setembro, após um breve período em prisão domiciliar, concedido por meio de habeas corpus no dia anterior. Deolane ganhou notoriedade com a morte do cantor MC Kevin, seu ex-marido. Ela foi detida em uma investigação sobre lavagem de dinheiro e jogos ilegais.

No início de setembro, Abdias Melo, influenciador digital e conhecido por seu papel como “O Dinossauro da Internet” na Turma do Carlinhos Maia, comentou sobre a situação da amiga. Abdias defendeu a “doutora” Deolane e sua mãe, Solange Bezerra, que também está presa.

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Durante entrevista ao podcast Gringa Cast, ele afirmou: “Não larguei a mão dela.” Em seguida, destacou a bondade da mãe de Deolane, dizendo: “A Solange é uma pessoa com um coração maravilhoso e é muito honesta. Mas é claro que, se provado algum crime, elas terão que pagar”.

Abdias criticou o tratamento dado às duas, afirmando que “o que estão fazendo com elas é desumano” e mencionou os ataques que vêm recebendo. Segundo o amigo, as críticas , em suma, são por “inveja”, e destacou o esforço da mãe de Deolane, que sustentou as filhas trabalhando na feira. Mesmo sem conhecer todos os detalhes do processo, ele reiterou sua confiança em Solange: “A única coisa que posso afirmar é que ela é uma mulher honesta e de bom coração. Falo isso porque convivo e a conheço.”

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Deolane teve novo habeas corpus negado pelo STJ

A defesa de Deolane Bezerra sofreu outro revés no dia 18 de setembro. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou mais um pedido de habeas corpus, após já ter rejeitado um recurso anterior no dia 13 de setembro. A influenciadora, atualmente detida na Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste de Pernambuco, viu a Justiça manter as medidas que a proíbem de se manifestar publicamente.

A negativa foi baseada na Súmula 691 do Supremo Tribunal Federal (STF), que impede que o STJ julgue habeas corpus antes da análise do mérito pela instância inferior, neste caso, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). O relator do caso, desembargador Otávio de Almeida Toledo, manteve a decisão.