Justiça do Rio adia pedido de habeas corpus a Bruno Krupp
Por Redação - 07/08/22 às 17:38
O plantão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro não reconheceu o pedido de habeas corpus solicitado pela defesa do modelo Bruno Krupp por não se enquadrar como ‘urgência qualificada’. O documento foi encaminhado para a redistribuição neste domingo, 7 de agosto. A informação é do portal G1.
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“A hipótese em tela veicula pedido para o qual não se presta o Plantão Judiciário, nem tampouco entrevê a imprescindível nota da ‘urgência qualificada’. Por tais fundamentos, não reconheço do habeas corpus. Findo o plantão, encaminhe-se à 2ª Vice-Presidência para livre distribuição”, diz um trecho da decisão.
Bruno Krupp deu entrada em uma unidade prisional em Bangu, na Zona Oeste do Rio, no sábado, 6 de julho, depois de atropelar e matar um adolescente de 16 anos. De acordo com a publicação, Krupp era esperado para prestar depoimento em uma delegacia de polícia, mas por causa do horário que daria entrada na prisão, foi liberado do trâmite, passado pelo local somente para assinar documentos.
A ida do modelo para o sistema prisional se deu após contradições encontradas no hospital onde esteve internado. Um laudo da unidade médica liberava Bruno para ir para a prisão, outro, assinado pelo médico Bruno Nogueira Teixeira, contratado pela família do modelo, solicitava que Krupp precisava de cuidados em uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).
Diante da divergência, o delegado Aloysio Berardo Falcão de Paula Lopes abriu um novo inquérito para investigar o médico Bruno Nogueira Teixeira. Ainda de acordo com informações, o médico deverá ser ouvido no início da próxima semana.
Nos próximos dias, Bruno Krupp também deve ter sua oportunidade de se defender do acidente que tirou a vida João Gabriel na madrugada do dia 31 de julho. Por Bruno Krupp dirigir sem carteira e em alta velocidade as características do inquérito mudam. Com isso, o modelo passou a ser investigado por dolo eventual (quando alguém assume o risco de produzir um resultado proibido pela lei penal).
“Não foi o bastante que tivesse sido parado pelos agentes da Lei Seca. Ser pego na situação já descrita não teve qualquer efeito didático. Ao contrário, adotou conduta mais ainda letal, acabando por tirar a vida de um jovem que estava acompanhado de sua mãe, ressaltando-se que Bruno não é um novato nas sendas do crime”, destacou a juíza Maria Izabel Pena Pieranti, em entrevista ao G1, sobre o fato de Krupp ter sido parado três dias em uma blitz.
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