Matthew Perry pediu cetamina a assistente quando morreu, diz site

As autoridades de Los Angeles avançaram nas investigações sobre a morte de Matthew Perry, famoso por seu papel como Chandler Bing na série “Friends”. O ator, que faleceu em 28 de outubro do ano passado, aos 54 anos, teve sua morte cercada por questões complexas que levaram à prisão de várias pessoas envolvidas.

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Na fase inicial da investigação, um médico e traficantes de drogas foram presos, todos suspeitos de fornecerem a cetamina que teria causado a morte de Perry por afogamento em sua banheira. Ao todo, cinco pessoas foram detidas, acusadas de envolvimento direto no caso.

A rede de notícias CNN destacou que, na quinta-feira, 15 de agosto, as autoridades anunciaram as acusações em uma coletiva de imprensa em Los Angeles. As investigações revelaram uma rede clandestina de vendedores e fornecedores de cetamina, droga potencialmente letal, que teria sido distribuída ao ator.

Uma figura central na investigação é Jasveen Sangha, conhecida como a “rainha da cetamina”, que foi presa nos Estados Unidos sob a suspeita de fornecer a droga a Matthew Perry. O site TMZ informou que Sangha, já envolvida no submundo do crime, encontra-se sob custódia das autoridades americanas. Ela possuía conexões com organizações criminosas e mantinha um site dedicado a essas atividades.

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Matthew Perry pediu cetamina a assistente

A polícia de Los Angeles revelou que Matthew Perry pediu a seu assistente, Kenneth Iwamasa, uma dose elevada de cetamina no dia de sua morte. Documentos obtidos pelo The Hollywood Reporter indicaram que Iwamasa organizou encontros entre Perry e traficantes, permitindo que o ator recebesse doses extras da droga, utilizada em seu tratamento contra depressão e ansiedade.

De acordo com as investigações, Iwamasa pagou US$ 4,5 mil a um dos médicos envolvidos, que o instruiu a administrar a dose extra. O assistente teria repetido o procedimento em várias ocasiões, incluindo no dia da morte de Perry, quando injetou cetamina no ator em três momentos distintos.

Segundo ele, Perry pediu que “injetasse uma dose grande” antes da última aplicação, que provavelmente causou sua morte. Iwamasa encontrou Perry morto horas depois, com o rosto submerso na água da jacuzzi.

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As autoridades, com o auxílio da DEA e do serviço de investigação dos Correios, continuam a investigar o caso. Mensagens de SMS entre os acusados revelaram detalhes sobre a quantidade de cetamina negociada, os valores envolvidos e a logística da entrega ao ator. As prisões representam um passo significativo na busca por justiça em um caso que abalou fãs e a comunidade artística.