Pedido de liberdade de Nego Di é negado; humorista segue preso

Por - 23/10/24 às 14:57

nego diReprodução/Instagram

O ex-participante do BBB 21, Nego Di, teve mais um pedido de liberdade negado pela 2ª Vara Criminal de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A decisão foi tomada pela juíza Patricia Pereira Krebs Tonet, que rejeitou a solicitação da defesa nesta semana, citando a manutenção de “indícios de autoria e materialidade”, impossibilitando a substituição da prisão por medidas alternativas. As informações são do G1.

Nego Di, preso em julho deste ano, é acusado de envolvimento em um esquema de estelionato e lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público do Rio Grande do Sul, o comediante estaria à frente de uma operação fraudulenta relacionada à venda de produtos não entregues por uma loja virtual.

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A investigação aponta que o esquema movimentou mais de R$ 2 milhões através de rifas digitais. Além dele, seu sócio, Anderson Boneti, também permanece em prisão preventiva.

Ambos são suspeitos de explorar uma rede de rifas ilegais, cujos prêmios nunca foram entregues aos vencedores, gerando grande prejuízo aos participantes.

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Defesa de Nego Di contesta decisão

Em resposta à negativa de liberdade, a defesa do ex-BBB afirmou que o humorista “vinha ressarcindo as vítimas desde 2022 e não tinha a intenção de prejudicar seus seguidores”. No entanto, durante audiências preparatórias na semana passada, testemunhas e réus reafirmaram a ocorrência dos crimes de estelionato.

Outras acusações

No mês passado, Nego Di e sua esposa, Gabriela Sousa, foram formalmente indiciados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul. As acusações incluem estelionato, lavagem de dinheiro e uso de documentos falsos. O MPRS citou uma rifa organizada pelo humorista que prometia um Porsche Macan e R$ 150 mil, mas, segundo a denúncia, o resultado teria sido manipulado para beneficiar um falso ganhador.

Nego Di foi preso pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul em 14 de julho, enquanto estava em Florianópolis. Sua esposa foi detida dois dias antes, e ambos são acusados de causar prejuízos financeiros a mais de 370 pessoas, totalizando um valor superior a R$ 5 milhões.

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