Polícia Civil faz ‘Operação Rifa Limpa’ na casa de MC Poze. Saiba tudo!
Por Flavia Cirino - 01/11/24 às 07:55
A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou nesta sexta-feira, 1º de novembro, a “Operação Rifa Limpa”, com alvos em diferentes estados. A ação mira influenciadores digitais que promovem rifas irregulares nas redes sociais, incluindo Vivi Noronha, esposa do MC Poze do Rodo.
Mulher de MC Poze compra mansão de R$ 3,5 milhões
Além dela, também há investigação com outros influenciadores, como Roger Rodrigues dos Santos, conhecido como Roginho Dú Ouro; Jonathan Luis Chaves Costa, o Jon Jon; e Leandro Medeiros, o Lacraia.
Poze e Vivi, pais de três crianças, se casaram em meio a muito luxo no último dia 26 de outubro.
Vivi, mulher de Poze, estaria envolvida em rifas fraudulentas
Conforme as investigações, o esquema de rifas ilegais adota o modelo da Loteria Federal, simulando legalidade e credibilidade para enganar os participantes. No entanto, as rifas utilizam um aplicativo não auditado e customizado, o que possibilita manipulações nos resultados.
A prática de realizar rifas no Brasil exige autorização prévia do Ministério da Fazenda, além de ser uma exclusividade de instituições sem fins lucrativos.
Conexão com tráfico e crime organizado
Além das fraudes contra os consumidores, a operação revelou uma ligação entre essas rifas ilegais e organizações criminosas. Nos últimos anos, a polícia observou uma ligação crescente entre influenciadores e o tráfico de drogas.
Receba as notícias de OFuxico no seu celular!
Dessa forma, o dinheiro das rifas seria supostamente usado para lavar recursos de atividades ilícitas. Influenciadores usavam suas redes para promover rifas atreladas a grupos do crime organizado, como o Comando Vermelho, além de esquemas de jogos clandestinos.
Em ações anteriores, como a Operação Falsas Promessas, realizada na Bahia, surgiram evidências de que influenciadores digitais promoviam sorteios ilegais de prêmios de alto valor, como carros de luxo e até cirurgias plásticas, prêmios esses que nem sempre chegavam ao vencedor.
Em muitos casos, contudo, o objetivo principal era captar grandes quantias de dinheiro para as organizações criminosas, disfarçando a prática como sorteios e rifas acessíveis ao público.
É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino