Presas querem Deolane Bezerra fora da prisão. Saiba o motivo!

Na manhã de quarta-feira, 4 de setembro, a Polícia Civil de Pernambuco prendeu a empresária e influenciadora digital Deolane Bezerra. A operação tinha como alvo uma organização criminosa suspeita de envolvimento com lavagem de dinheiro e jogos ilegais. A prisão ocorreu no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, e foi confirmada pela Polícia Civil à TV Globo.

A presença de Deolane na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, em Recife, alterou completamente a rotina do presídio. Detentas e familiares relataram que a movimentação no local mudou desde a chegada da influenciadora. “Queremos que ela vá embora para que tudo volte ao normal. Há muito tumulto aqui, muitos fogos, e elas escutam tudo lá dentro”, disse uma das presas ao SBT.

Dayanne Bezerra comenta prisão de Deolane e mãe: ‘Nós por nós’

Além disso, familiares das detentas apontaram que fãs e veículos de comunicação têm se aglomerado em frente à penitenciária, dificultando ainda mais o dia a dia das internas. Cartazes e faixas pedindo a soltura de Deolane foram levados pelos seguidores, que se recusam a aceitar a prisão da advogada.

Apesar do alvoroço, Deolane Bezerra está isolada em uma sala reservada, longe das demais presas. “Ver ninguém viu, só sabem onde ela está, na sala de espera. Está em uma área separada, está ela e a mãe dela”, revelou uma das mulheres na mesma conversa com o SBT. Esse isolamento busca garantir sua segurança e evitar qualquer interação com as internas.

Receba as notícias de OFuxico no seu celular!

Futuro de Deolane está nas mãos da Justiça

De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do portal Metrópoles, a Justiça já definiu qual desembargador ficará responsável por decidir o futuro de Deolane Bezerra. Segundo fontes da coluna, o profissional Eduardo Guilliod Maranhão é quem julgará o caso da influenciadora. Eduardo Guilliod Maranhão é de Pernambuco e foi presidente do Tribunal de Justiça do Estado.

Formado em Direito pela Faculdade de Direito do Recife (UFPE), em 1990, especializou-se em obrigações e contratos. Sua vida no Judiciário Estadual começou em 04 de janeiro de 1993, na Comarca de Feira Nova. Ele já foi juiz nas Comarcas de Paudalho, Jaboatão dos Guararapes e Abreu e Lima, e titularizou-se na 30ª Vara Cível da Capital.