Traficante responsável pela morte de Mac Miller pega 10 anos de prisão

Um homem foi condenado a mais de 10 anos de prisão por fornecer as drogas que levaram à overdose fatal do rapper Mac Miller, cujo nome verdadeiro era Malcolm McCormick – que morreu tragicamente em setembro de 2018. Segundo o programa de televisão “Entertainment Tonight”, Ryan Michael Reavis, de 39 anos, deve passar 131 meses em uma prisão federal após uma audiência que aconteceu na segunda-feira (18 de abril) depois de se declarar culpado no ano passado pela distribuição de fentanil.

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Em uma declaração ao programa, a Procuradoria dos Estados Unidos confirmaram a sentença: “O Sr. Reavis foi condenado hoje a 131 meses de prisão federal. Não faremos mais comentários”.

Reavis, que foi preso em 2019, também foi condenado a três anos de liberdade supervisionada com testes de drogas.

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O caso contra Cameron Pettit, de 30 anos, está pendente, enquanto Stephen Walter, de 49, aguarda sentença após se declarar culpado da acusação de distribuição de drogas.

Conforme relatado em documentos judiciais, Reavis admitiu saber que as pílulas continham fentanil ou outra substância controlada. Pouco depois de entregar as pílulas, Pettit supostamente as forneceu a Miller dois dias antes de sua overdose em setembro de 2018.

Antes de sua sentença, uma declaração emocional da mãe do falecido rapper. Karen Meyers. foi lida pelos promotores: “Minha vida ficou escura no momento em que Malcolm deixou seu mundo. Malcolm era minha pessoa, mais do que um filho. Tínhamos um vínculo e parentesco que era profundo, especial e insubstituível. Conversávamos quase todos os dias sobre tudo – sua vida, planos, música e sonhos.”

Ela continuou: “Ele nunca tomaria conscientemente uma pílula com fentanil, nunca. Ele queria viver e estava animado com o futuro. O buraco no meu coração sempre estará lá”.

BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA

O jornalista Paul Cantor, responsável pela biografia não autorizada de Mac Miller, “Most Dope: The Extraordinary Life of Mac Miller”, está se defendendo contra as alegações da família do falecido cantor de que ele está sendo um ‘explorador’. 

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Cantor disse ao jornal New York Post que sempre foi honesto com suas reportagens e sua credibilidade é indiscutível: 

“Sou um jornalista com quase vinte anos de experiência, tendo sido justo e honesto em minhas reportagens, desde as maiores celebridades às pessoas nos menores cantos da vida cotidiana. Minha credibilidade é incontestável e considero as reivindicações de sua família levianas. É uma pena que eles se sintam assim. ”, criticou. 

O jornalista veterano, que ostenta reportagens importantes em publicações como Rolling Stone e Billboard, acrescentou que a declaração da família de Miller é incorreta. 

Karen Meyers, mãe do rapper, criticou Paul Cantor, dizendo que o livro ‘foi escrito por um escritor com quem Malcolm não teve um relacionamento’. 

“Eles foram informados sobre o livro desde o início com as melhores intenções e optaram por não participar – o que eu respeitei. Este livro foi abordado com amor e carinho. E os amigos de [Miller] e outras pessoas próximas a ele, bem como várias pessoas na indústria da música, falaram comigo de boa vontade. Passei por incontáveis ​​horas de longas entrevistas, muitas delas emocionantes e reveladoras.”

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Os administradores de Mac Miller assegurou ainda em um comunicado que essa biografia não autorizada está em conflito com o lançamento de outro livro apoiado pela família, chamado “The Book of Mac: Remembering Mac Miller”, que será lançado em 26 de outubro de 2021. 

A biografia de Cantor está programada para ser lançada em 18 de janeiro de 2022 – um dia antes do que seria o 30º aniversário de Miller, mas os interessados já podem fazer a pré-compra. 

A família do cantor concluiu sua declaração dizendo aos fãs: “Pedimos àqueles que desejam apoiar Malcolm e seu legado que se abstenham de comprar este novo livro”. 

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