Chico Cézar reflete nomeação ao Ministério da Cultura no governo Lula

Por - 03/11/22 às 12:29

Chico César retratoChico César reflete sobre suposta escolha de se tornar Secretário da Cultura (Reprodução/Instagram)

Após vencer as Eleições de 2022, Luiz Inácio Lula da Silva já tem algumas especulações sobre os nomes de quem irá assumir o Ministério da Cultura, já que boa parte do setor cultural se manifestou a favor ao novo presidente do Brasil. Um dos nomes citados teria sido o do cantor Chico César.

Ele, que já foi secretário de Cultura da Paraíba, usou as redes sociais para se manifestar sobre o assunto e disse que prefere que outra pessoa assuma o cargo, dando nomes:

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“Sou mais Juca Ferreira ou Jandira Feghali”, disse ele compartilhando uma notícia do GLOBO.

Com o governo de Lula, o setor deve voltar a ser uma das prioridades do Governo Federal. O ministério deve ser recriado e a transição deve ser acompanhada de levantamentos de decretos feitos pelo governo do futuro ex-presidente Jair Bolsonaro, tendo grandes chances de serem revogados. Especialistas apontam que entre as prioridades estará a discussão das medidas provisórias que adiaram o prazo de repasses de recursos assegurados pelas leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2.

NOMES COGITADOS

Os bastidores têm fortes rumores para alguns nomes, como Jandira Feghali (PCdoB), destacando sua atuação durante a discussão de leis relacionadas ao setor. Outro nome seria o de Daniela Mercury. A cantora é a favorita da primeira-dama Janja. Outros nomes citados foram o de Chico César e Manoel Rangel, que já foi presidente da Ancine de 2004 à 2017. Vale lembrar que Mercury compartilhou em seus stories um vídeo do dia que Lula venceu as eleições, onde aparece próxima de Janja, e mostra a proximidade que tem aos dois.

HISTÓRICO

O orçamento da pasta é uma das preocupações, já que no governo de Bolsonaro o valor que havia sido colocado á disposição foi menor do que o valor de 2005. Em 2021, com o reajuste, foi previsto o valor de R$ 1,38 bilhões. Já em 2013, o valor reajustado era de R$ 4,1 bilhões. Muitos órgãos sofreram com o corte orçamentário, entre eles: Funarte (Fundação Nacional de Artes), empenhando R$237 milhões em 2010, ao contrário de 2021, onde recebeu R$ 93 milhões e o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que em 2018 tinha o orçamento de R$ 495 milhões e em 2021 caiu para R$ 275 milhões.

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A atual gestão de Bolsonaro também gera preocupação na pasta, e o que especialistas veiculam é a volta de André Porciunla, que voltou em 19 de outubro. Rumores colocam Mário Frias de volta a pasta na reta final do governo. Jandira Feghali, em conversa com o GLOBO, negou que houve conversas para assumir a pasta no governo de Lula.

VESTIDO

As Eleições de 2022 se encerraram e trouxeram o resultado da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. Dos 60 milhões de brasileiros que votaram 13 nas urnas, 800 mulheres tinham um belo motivo para votar no presidente eleito. As Bordadeiras de Timbaúba dos Batistas, no Rio Grande do Norte, foram as escolhidas para bordar o vestido de noiva de Janja Lula da Silva, a nova primeira-dama do Brasil, que terá sua posse no dia 1º de janeiro.

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Destas mulheres, 6 delas foram as que fizeram o trabalho a mão, e uma delas, Valdineide Dantas, conhecida como Patinha, se colocou a pronta disposição. Vale lembrar que o vestido foi desenhado pela estilista Helô Rocha, que tem trabalhado em parceria com estas mulheres desde 2017:

“A gente sonha, pensa. Se precisar, estaremos a postos. Uma coisa colorida, bem Brasil, que remeta ao país e ao amor”.

Janja Vestido
Vestido de noiva de Janja com bordado de “O Amor Venceu” (Reprodução/Instagram)

Depois da divulgação do trabalho das artesãs, elas receberam uma autorização de Lula e Janja para reproduzir e vender as lembrancinhas do enlace, que era um bastidor de madeira, redondo com a frase escrita: “O amor venceu”, no valor de R$ 175 cada. A bordadeira disse, orgulhosa:

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“Antes mesmo do resultado da eleição no domingo, um pouco antes do Lula virar, a gente recebeu quatro encomendas”.

A comunidade, de 2,4 mil habitantes à quatro horas da capital, ganhou um holofote especial, e é um local mantido pelas mulheres, passado de geração à geração. Patinha conta que tudo mudou, após a visita de Janja e Lula:

“Mudou tudo pra gente. Estamos trabalhando com mais estilistas, tem gente do Brasil todo querendo saber o que fazemos e a vida das bordadeiras melhorou depois que aconteceu o casamento”.

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Em formação no Jornalismo pela UMESP. Escreve sobre cultura pop, filmes, games, música, eventos e reality shows. Me encontre por aí nas redes: @eumuriloorocha