Sérgio Reis fala sobre Lula: ‘Converse dez minutos com ele, você se apaixona’
Por Redação - 25/01/23 às 19:00
Desde que se tornou militante bolsonarista, Sérgio Reis vivenciou o distanciamento de uma grande leva da classe artística. Em 2021, por exemplo, o cantor desistiu de produzir um álbum justamente porque foi boicotado por alguns músicos que fariam parte de um novo projeto por se considerarem “incompatíveis com o posicionamento do cantor”, amigo do então presidente Jair Bolsonaro.
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Em conversa com OFuxico, durante a coletiva de imprensa do DVD “Brasileiro, Sim Senhor”, realizada na tarde da última terça-feira, 24 de janeiro, em São Paulo, Reis afirmou que não se arrepende de ter ‘mergulhado’ mais a fundo na política apesar das críticas.
“Eu não me arrependo de nada. A gente tem que se arrepender do que não fez. É difícil, a política é complicada. Não adianta você querer conversar porque não adianta… [Dizem que eu não gosto do Lula]. Não, o Lula é meu fã. Tem discos meus autografados. Eu tenho um bom vínculo com o Lula, mas as coisas que o PT faz eu não aprovo. Não gosto desse comunismo que eles estão querendo impor para nós, não gosto. Não acho bom”, declarou.
Interessado no assunto, Sérgio Reis, de 82 anos, recordou a ajuda que recebeu de Luiz Inácio Lula da Silva, em seu primeiro mandato como Presidente da República. Ele contou que pediu ajuda para o petista para ampliar o Hospital do Amor, em Barretos, no interior paulista, voltado para o tratamento de câncer. Reis queria construir uma ala nova para receber apenas crianças com a enfermidade, para que elas ficassem separadas dos adultos.
“São 5 mil atendimentos por dia. São pacientes sem pescoço porque fumam. Não adianta falar que cigarro não é ruim. Eu por mim liberava a maconha – que eu tenho ‘duzentos’ amigos velhos que fumam maconha e não têm enfisema pulmonar. E o cigarro dá. E as pessoas fumam. Eu [por mim], punha R$ 5 mil o maço para ninguém comprar”, comentou.
Sérgio Reis, que já foi deputado federal em Brasília, seguiu recordando a proximidade que teve com Lula durante os mandatos do petista entre 2003 e 2011 e o elogiou. “O Lula é o seguinte, você conversa dez minutos com ele, pronto, você se apaixona. Ele tem um carisma que é uma coisa impressionante, falando sério. Ele é inteligente, não é burro, não. E ele é meu fã. Como eu vou maltratar ele? Eu peço que ele vá bem para o nosso país, é o nosso país é quem está em jogo. É você, é teu filho, é teu neto. Quero que ele vá bem”, desejou o cantor.
“Fiquei amigo do Bolsonaro há quatro anos, porque ele era deputado comigo. Ele também é palmerense, assistíamos jogos juntos, nada a ver quem errou, quem acertou. Não sou eu quem vou discutir isso”, concluiu o músico.
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