Casas de apostas aumentam ofertas sobre ida do Príncipe Harry à coroação

As casas de apostas de Londres estão conseguindo grandes lances em apostas sobre a ida do Príncipe Harry à coroação do pai, o rei Charles III dia 6 de maio, na Abadia de Westminster. Para alguns apostadores Harry e a duquesa Meghan Markle não vão comparecer. Outros apostam alto a que pelo menos Harry esteja no evento histórico.

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Se o príncipe Harry e Meghan Markle comparecerão ou não à coroação, ninguém sabe ainda, porque eles não confirmaram nada, mas a questão repercutiu nas famosas casas de apostas britânicas.

O site especializado SuperBettingSites analisou as probabilidades de várias casas de apostas e descobriu a tendência em queda: 80% dos apostadores acham que os duques de Sussex não vão ao evento, enquanto apenas 20% acredita que eles comparecerão sim.

“Quando a data da coroação foi oficialmente anunciada, as probabilidades de o príncipe Harry e Meghan Markle comparecerem ao evento eram maiores (1/6) em comparação com as probabilidades atuais (1/2). Muita coisa aconteceu desde então, incluindo a publicação do livro de memórias de Harry, Spare, que contém duras críticas aos membros seniores da família real.”, justificou Marcus Goldberg, analista de probabilidades da SuperBettingSites.

Até agora sabe-se que os Sussex aparecem entre os 2.000 convidados para estarem presentes na Abadia de Westminster em 6 de maio, mas eles tem até meados de abril para confirmar sua presença.

VISITA SURPRESA

O príncipe Harry fez uma visita surpresa a Londres na segunda-feira 27 de março. Mas sua viagem inesperada ao Reino Unido não tem nada a ver com uma reaproximação com o pai, o rei Charles ou o irmão, Príncipe William. A imprensa se surpreendeu ao ver o esposo de Meghan Markle fora de um tribunal do Reino Unido.

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Acontece que Harry não quis perder a audiência de seu processo contra a Associated Newspapers – que publica os jornais como Daily Mail e o Mail on Sunday -, que também está sendo processada por outras celebridades como Elton John, Sadie Frost e Liz Hurley.

Em seus documentos judiciais, os advogados do príncipe Harry escreveram: “Embora o duque de Sussex declare como evidência que ele ‘provavelmente estava ciente de apenas uma pequena porcentagem dos artigos que a Associated escreveu sobre mim na época’, seu caso defendido é que ‘a suspeita e a paranoia foram causadas pela publicação dos Artigos ilegais pela Associated, já que ele perdeu amigos por conta das reportagens e todos se tornaram ‘suspeitos’, já que ele foi enganado pela maneira como os Artigos foram escritos a acreditar que aqueles próximos a ele eram a fonte desta informação sendo fornecida aos jornais da Associated.’”, justificam.

A Associated Newspapers está sendo acusada de ouvir mensagens de voz privadas, ouvir chamadas telefônicas ao vivo, encontrar informações privadas como registros médicos, contratar investigadores particulares e muito mais.

Segundo a revista OK! não é provável que Harry visite o pai e o irmão, porque aparentemente eles não estão na cidade, embora Charles tinha previsto estar na França esses dias, mas devido a protestos, a viagem foi cancelada na semana passada, mas deve viajar à Alemanha na quarta-feira 29.

DISTÂNCIA E CONFLITOS

Segundo o jornal inglês “The Mirror”, príncipe Harry e Meghan Markle se distanciaram do cantor Elton John, que era um grande amigo dos filhos da princesa Diana, depois que o relacionamento deles foi se deteriorando ao longo do tempo, principalmente depois que Harry decidiu fazer certas revelações em seu livro de memórias.

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A publicação revela que essa foi uma das razões dos duques de Sussex não terem sido convidados para a festa anual de caridade de Elton John, durante o Oscar.

O problema maior foi que Elton John foi mencionado no livro “O Que Sobra” de Harry, e ele não gostou da forma como o marido de Meghan Markle contou a história.

Publicamente, Harry agradeceu o apoio incondicional do cantor, a quem descreveu como “uma figura materna” para ele e Meghan. No entanto, em privado, uma série de acontecimentos romperam a relação entre eles muito antes de serem chamados por Elton John de “ninguém”.

Em 2019, o casal viajou para a França por alguns dias para ficar na casa de Elton, onde este lhes disse que teria uma série feita pelo Daily Mail, um meio que “tornou a vida impossível” para Harry.

Durante a discussão, o duque de Sussex enumerou as mentiras que haviam sido escritas sobre ele nesse tabloide, mas o cantor já tinha assinado um contrato com a publicação, e Harry revelou isso em seu livro.

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Posteriormente Harry convidou Elton John para interpretar seu tema “Candle in the Wind” no aniversário da princesa Diana e o cantor se recusou, justamente pelo conflito entre eles. Isso abalou ainda mais a amizade.

Uma fonte da revista OK! comentou que hoje em dia eles não podem contar mais com o cantor, e eles decidiram se distanciar.

Se o Príncipe Harry decide lançar a parte 2 de seu livro de memórias “O que Sobra” [Spare] e não só incluir alguns novos capítulos ao tomo existente, ele poderia afundar a monarquia britânica de uma vez. Segundo a revista australiana “New Idea Royal”, o irmão de William ainda tem muita sujeira embaixo do tapete que gostaria de revelar ao público.

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Para alguns especialistas reais, Harry já deveria superar os problemas familiares e seguir com sua vida, pois consideram que os ingleses nunca vão deixar de reverenciar a família da Rainha Elizabeth II.

Mas para outros, os relatos do filho caçula da falecida Princesa Diana poderia ajudar a colocar um ponto final na realeza como a vemos hoje.

O próprio duque de Sussex afirmou que quando terminaram o manuscrito do livro, totalizaram-se mais de 800 páginas. No final somente 400 páginas foram escolhidas, e ele sabe que tem material suficiente para um novo livro.

Uma fonte confirmou que Harry quer um pedido público de desculpas de seu pai, o rei Charles III, Príncipe William, Kate Middleton e principalmente Camilla Parker-Bowles, à sua esposa Meghan Markle. Supostamente todos cometeram algum tipo de ‘agressão verbal’ contra a duquesa.

Mas aparentemente existe uma ‘ameaça’ em caso deles não pedirem desculpas à duquesa de Sussex, e isso poderia vir através de outro polêmico livro.

“Harry foi aconselhado a deixar muita coisa [de fora das memórias]. A ideia não é queimar a monarquia, não é afundá-la, mas ele quer que as coisas mudem”, assegura o informante.

Até agora Harry falou de alguns episódios de racismo dentro da realeza à Meghan Markle, mas ele não deu nomes e nem contou a história completa:

“Se não houver o reconhecimento dos erros que cometeram quanto monarquia, Harry pode terminar seu relato”, justifica a fonte.

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