Entenda os motivos que levaram a rainha Elizabeth II a escolher o local da morte

Na manhã desta quinta-feira 8 de setembro, a rainha Elizabeth II estava sob supervisão médica no Castelo de Balmoral, na Escócia, onde morreu na tarde de hoje. A monarca estava nesta residência desde o último dia 21 de julho passando as férias de verão. O destino não era apenas um local de veraneio da monarca. Foi neste castelo, que Elizabeth viveu momentos de muitas alegrias ao longo de seus 96 anos.

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Em Balmoral, a rainha passou parte da infância ao lado dos pais e de Margaret, irmã quatro anos mais nova. Também foi lá onde a monarca foi pedida em casamento por Philip Mountbatten, o Duque de Edimburgo (1921-2021), em 1947, aos 21 anos. Sem contar que este seria o ‘lugar de total descanso’ da rainha. Por esses motivos, acredita-se que o castelo foi escolhido pela própria para morrer.

SOBRE O CASTELO

O castelo é uma das residências da família real britânica desde 1852. Ele começou a ser construído em 1390. A propriedade pertencia ao rei Roberto II da Escócia (1371-1390). Depois, foi vendida a Alexander Gordon, o 3º Conde de Huntly, no século XV. Balmoral permaneceu nas mãos da família Gordon até 1662 quando a família Farquharson a adquiriu. Em 1798, o 2º Conde de Fife comprou o castelo.

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O Castelo Balmoral conta hoje com 50 mil acres e 150 construções, entre elas criações de gado, dezenas de jardins, lagos e muita área verde. De acordo com a revista Vanity Fair, foi lá que rainha Elizabeth fazia piqueniques durante a infância e andava de pônei.

Era hábito da monarca passar todos os verões nesta residência. Geralmente ele chegava em meados de agosto e voltava para Londres somente em outubro. Elizabeth estava em Balmoral quando Lady Di morreu em um trágico acidente de carro, no dia 31 de agosto de 1997.

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“Eu acho que a vovó é mais feliz lá. Eu acredito que ela realmente ama as Terras Altas. É um lugar amável para a vovó e para o vovô, onde podemos visitá-los e ter espaço para respirar e correr”, disse a princesa Eugenie, neta da rainha, no documentário “Our Queen At Ninety”.

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