Especialista em linguagem corporal fala da conduta de Harry em funeral

Por - 19/09/22 às 16:00

Príncipe Harry cabisbaixoPríncipe Harry cabisbaixo / Reprodução/ YouTube

Proibido de usar seu uniforme militar por não ser mais membro trabalhador da família real, mesmo tendo prestado serviço militar por 10 anos no Afeganistão, o Príncipe Harry mostrou-se triste na despedida de sua avó, a Rainha Elizabeth II, cujo funeral aconteceu na tarde de segunda 19 de setembro, na Abadia de Westminster.

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Mas, para a especialista em linguagem corporal, Judi James, não era só tristeza que o duque de Sussex sentia. James afirmou que Harry se sentia também angustiado.

Em entrevista ao jornal “The Sun”, a expert comentou que a esposa Meghan Markle foi muito importante para Harry nesse momento, pois foi quem o consolou em diversos momentos da despedida.

“Algumas palavras se passaram entre o príncipe Harry e Meghan durante o culto e parecia que ela o estava consolando em sua dor e angústia. Ela estava claramente sintonizada com ele em termos de apoio, virando a cabeça em sua direção várias vezes quando ele se movia.”.

Mas o casal foi bastante criticado também por quebrar o protocolo em diferentes momentos anteriores ao funeral, ao caminhar de mãos dadas: “Eles não estão em um passeio, estão em um velório”, comentaram alguns críticos, que consideraram ‘inapropriado’.

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Porém, já no funeral, eles optaram por manter-se mais distantes um do outro:

“Para manter a seriedade da ocasião e em uma demonstração de respeito, o príncipe Harry e Meghan renunciaram a andar de mãos dadas, em favor de uma distância formal, caminhando lado a lado atrás do príncipe William, da princesa Kate, Charlotte e George”, disse outra especialista em linguagem corporal, Katia Loisel.

“Enquanto a maioria da procissão caminhava com os braços ao lado, uma Meghan sombria manteve a cabeça baixa, os olhos baixos e as mãos cruzadas na frente, em um gesto de autoproteção indicando um nível de desconforto ou incerteza, e talvez como um sinal de respeito”, afirmou.

“Foi interessante notar a falta de afeto e de toques mútuos entre o príncipe Harry e Meghan. Embora vejamos alguns ecos posturais entre os dois em algumas ocasiões, seus corpos orientados um para o outro, na maioria das vezes eles pareciam evitar sinais de contato. Talvez como uma demonstração de respeito ou em resposta às críticas recentes”, observou.

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Meghan e o príncipe Harry sentaram-se hoje atrás do rei Charles e da rainha consorte Camilla no emocionante funeral da rainha, e alguns meios estão comentando que o duque de Sussex não cantou o hino nacional “God Save the King” (Deus salve o Rei), mais uma indicação de que não estava conforme, e denota distanciamento do pai.

Sobre os irmãos Harry e William, Loisel comentou ao jornal australiano “7News”:

“Claramente magoados e perturbados, os irmãos lutaram contra as lágrimas na tentativa de se manterem juntos”, disse. “Suas bocas ligeiramente voltadas para baixo, lábios comprimidos, sobrancelhas franzidas, pálpebras caídas, olhos baixos, bloqueios oculares, aumento da taxa de piscar e engolir indicam tristeza e angústia genuínas.”, afirmou.

Loisel disse que o rei Charles, geralmente “emocionalmente reservado”, estava “claramente aflito”.

Durante o culto, ela notou seu “balançar” rítmico para frente e para trás e esfregar a ponta de sua espada com o polegar, ambos gestos “pacificadores” e “auto-calmantes”.

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“O balanço é frequentemente visto em momentos de alto sofrimento psicológico e é uma maneira eficaz de reduzir a ansiedade e a tensão, promovendo uma sensação de calma através da estimulação do centro de equilíbrio”, disse ela, observando que Harry e William também usaram movimentos de balanço rítmicos durante o serviço funerário.

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Formada em Ciencias de la Comunicación (México), louca por gatos e fascinada com o mundo dos famosos. Feliz de ser parte do OFuxico desde 2000.