Por questões de segurança, Príncipe Harry não estará no Jubileu de Platina da avó

A especialista em assuntos da realeza Katie Nicholl e colaboradora do programa “Good Morning America” como correspondente especial do Royal News, disse em entrevista ao programa “Entertainment Tonight”, que o príncipe Harry “gostaria muito” de retornar ao Reino Unido, apesar dos problemas de segurança que ele poderia enfrentar durante sua visita.

Harry, de 37 anos, mora na Califórnia com a esposa Meghan Markle, Duquesa de Sussex e os filhos Archie, de dois anos, e Lilibet, de oito meses, desde que eles deixaram os deveres reais no início de 2020. Nicholl afirma que em algum momento o Príncipe voltará à sua terra natal:

“Eu sei que Harry gostaria muito de voltar ao Reino Unido, tenho certeza que veremos Harry voltar ao Reino Unido em algum momento deste ano. Acho que ele adoraria vir aqui. Acho que ele adoraria que a rainha conhecesse Lilibet e visse Archie novamente, mas eles terão que encontrar uma maneira de vir aqui com segurança.”

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No entanto, a jornalista continuou explicando que é “improvável” que o duque de Sussex retorne à Inglaterra para as celebrações do Jubileu de Platina de sua avó, a Rainha Elizabeth II, devido a questões de segurança.

Ela disse: “Este é um ano muito importante para a rainha Elizabeth, sendo as celebrações do jubileu, mas acho improvável que ele venha com sua família porque há um grande problema agora sobre sua segurança que vai precisar ser resolvido, porque a menos que Harry planeje nunca mais voltar para a Grã-Bretanha com sua família, então a questão de segurança é algo que eles terão que resolver”, assegura.

Harry afirmou recentemente que ele e sua família não puderam retornar ao Reino Unido porque se sentem inseguros, pois não têm mais direito à proteção policial.

Seu porta-voz disse: “O príncipe Harry herdou um risco de segurança no nascimento, para toda a vida. Ele continua em sexto na linha de sucessão ao trono, serviu duas vezes em serviço de combate no Afeganistão e [sofre] ameaças nazistas e extremistas. Embora seu papel dentro da instituição tenha mudado, seu perfil como membro da família real não mudou. Nem a ameaça a ele e sua família. O duque e a duquesa de Sussex financiam pessoalmente uma equipe de segurança privada para sua família, mas essa segurança não pode replicar a proteção policial necessária enquanto estiverem no Reino Unido. Na ausência de tal proteção, o príncipe Harry e sua família não podem voltar para casa.”

MUDANÇA

Embora não tenham planos de viajar ao Reino Unido por questões de segurança, já que não contam ainda com o apoio da monarquia para aprovar sua segurança privada, o príncipe Harry e a duquesa de Sussex, Meghan Markle, resolveram renovar o contrato de aluguel de sua casa no Reino Unido, Frogmore Cottage, em Windsor.

De acordo com o jornal Daily Telegraph, o duque de Sussex afirmou na semana passada que não se sente mais “seguro” na Grã-Bretanha por causa de problemas com seus arranjos de segurança e, embora ele e sua esposa Meghan, duquesa de Sussex, tenham feito uma nova vida na Califórnia depois de se afastarem como realeza sênior, eles decidiram manter Frogmore Cottage.

Segundo a publicação, renovar o aluguel da residência, que deveria expirar em 31 de março, significa que Harry ainda pode servir como um dos quatro conselheiros de Estado de sua avó, a rainha Elizabeth, porque o endereço de Windsor o qualifica como domiciliado no Reino Unido.

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Relembrando que em setembro de 2020, Harry e Meghan pagaram £ 2,4 milhões (R$ 17 milhões) por reformas no Frogmore Cottage, bem como seu aluguel até o próximo mês, após a decisão de se afastar dos deveres reais.

Um porta-voz de Harry confirmou a notícia ao Daily Telegraph: “Não há mudanças planejadas no arranjo atual”.

Harry e os outros conselheiros de Estado – seu pai, o príncipe Charles, o irmão, o príncipe William, e o tio, o príncipe Andrew – podem realizar alguns dos deveres da rainha, incluindo assinar documentos e participar de reuniões do Conselho Privado a pedido dela, caso ela adoeça ou esteja de outra forma indisponível. Isso até agora não mudou.

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