Porta-voz de Charles III esclarece boato sobre os títulos de Archie e Lilibet

A imprensa britânica está ansiosa em saber se os filhos do príncipe Harry e Meghan Markle vão mesmo receber os títulos de Príncipe e Princesa. Após a morte de sua bisavó, a Rainha Elizabeth II, Archie e Lilibet tornaram-se sexto e sétimo na linha de sucessão ao trono e têm direito a serem chamados de príncipe e princesa, mas o Palácio de Buckingham se recusou a confirmar se isso acontecerá oficialmente.

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Um porta-voz do rei Charles III disse ao jornal “Daily Mail”: “É improvável que qualquer anúncio seja feito até pelo menos 26 de setembro, quando o período de luto real termina”.

Em conversa com a publicação outro representante do Palácio também confirmou: “O Rei está centrado no período de luto, pelo que é pouco provável que haja qualquer anúncio sobre outros títulos durante esse período”.

O jornal “The Sun” já havia comentado que Harry teve ‘debates tensos’ com o pai sobre o assunto.

O principal interesse do duque de Sussex é pela segurança dos filhos, e se são nomeados Príncipe e Princesa, A Firma (como a realeza é chamada) deverá propiciar a eles uma equipe oficial de seguranças.

Os Sussex pararam de usar seus títulos de HRH (Sua Alteza Real) em 2020, quando deixaram seus deveres reais, embora não perderam os títulos de duques.

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O que ainda pesa na relação de Harry e Meghan com a família real foi a acusação de Markle de alguém da realeza ter questionado a cor que um filho do casal ia ter ao nascer.

Cabe ressaltar que o questionamento não foi feito a Meghan Markle, e sim a Harry, que posteriormente contou à esposa sobre as ‘preocupações’ de um membro da família real com a cor do bebê.

AÇÃO CONTRA O GOVERNO

De acordo com o The Sun, Príncipe Harry entrou com uma ação na justiça exigindo que o governo britânico volte a arcar com os custos da segurança de sua família. Ele e a esposa Meghan Markle perderam o direito à segurança fornecida pelo Reino Unido após a decisão de saírem da Família Real.

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“O Príncipe Harry herdou riscos de segurança ao nascer, para a vida inteira. Ele segue sendo o sexto na linha de sucessão ao trono, serviu duas vezes no Afeganistão e nos últimos anos sua família foi alvo de ameaças documentadas de neonazistas e extremistas”, contou uma fonte.

A fonte também afirmou que Harry se sente inseguro em voltar para o Reino Unido sem proteção. “Por mais que seu papel na monarquia tenha mudado, seu perfil como membro da Família Real não mudou. Nem as ameaças à ele e aos seus familiares. O Duque e a Duquesa de Sussex pagam por uma equipe privada de segurança, mas incapaz de oferecer a mesma proteção policial necessária enquanto eles estiverem no Reino Unido. Na falta dessa proteção, ele e sua família não poderão voltar para a casa dele”.

Harry e Meghan decidiram deixar a realeza em janeiro de 2020 e finalizaram oficialmente suas funções em abril do mesmo ano. Em seguida, eles se mudaram para os Estados Unidos. Os gastos públicos britânicos com a segurança do casal antes da renúncia giravam em torno de £600 mil (4,5 milhões de reais) por ano.

Esta é a primeira vez que um membro da Família Real entra com uma ação contra o governo britânico.

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