Príncipe Harry aproxima-se do Reino Unido, mas longe da monarquia

O rei Charles III reforçou recentemente que não há espaço para papéis “meio dentro, meio fora” na família real, segundo o The Telegraph. O príncipe Harry, no entanto, parece adotar abordagem diferente, mantendo contato com instituições britânicas sem assumir funções oficiais. Nos últimos meses, ele passou quatro dias em Londres em visita considerada bem-sucedida.

Harry e Meghan enfrentam crise financeira

Durante a viagem, Harry teve um breve encontro com o rei em Clarence House e participou de compromissos ligados às causas que apoia, como os prêmios WellChild, voltados a crianças com doenças graves. Fontes próximas afirmam que o príncipe planeja repetir esse modelo de viagem duas ou três vezes ao ano, possivelmente de forma trimestral.

O objetivo não é reassumir responsabilidades oficiais, mas fortalecer a conexão com organizações dedicadas à saúde, infância e veteranos de guerra. “Ele adoraria voltar mais vezes. Sempre que é convidado para uma causa importante, faz de tudo para comparecer”, comentou uma fonte próxima.

Limites e cautela no convívio familiar

Apesar da aproximação pontual, não há expectativa de reconciliação completa com o rei Charles ou retomada da convivência com o príncipe William.

Analistas ouvidos pelo Telegraph destacam que qualquer gesto público de unidade será avaliado com cautela pelo Palácio de Buckingham. O recente encontro entre Harry e Charles, breve e formal, indica que a confiança ainda se encontra em reconstrução.

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A questão da segurança também permanece sensível. Harry perdeu a batalha judicial para manter proteção policial custeada pelo Estado e afirma que não levará Meghan, Archie e Lilibet ao Reino Unido sem garantias nesse sentido. Ainda assim, admite que pretende apresentar os filhos ao país “em algum momento próximo”.

Enquanto isso, o duque de Sussex mantém residência na Califórnia, nos Estados Unidos, onde concentra esforços na família e em projetos de impacto global, como Invictus Games, Travalyst e trabalhos humanitários. Ele afirma estar satisfeito com a vida construída fora da monarquia.

“Sempre amei o Reino Unido e sempre vou amar, mas também gosto da vida que construí”, disse Harry, reforçando o equilíbrio entre o vínculo afetivo com a pátria e a independência conquistada nos últimos anos.