Aline Wirley se declara a Antonio: ‘Meu bem mais precioso’
Por Luigi Civalli - 27/04/23 às 15:57
Aline Wirley viveu de tudo dentro do BBB23 e, além das tretas e reflexões, ainda convivia com a saudade do filho, Antonio, de 8 anos, e do marido, Igor Rickli. E, no Mais Você, da TV Globo, ela se declarou ao herdeiro.
“Coisa mais linda mesmo. Olha, é uma criança muito especial. É muito bom ser amada assim e e tem um lugar para onde voltar, ser cuidada e a minha família é o meu bem mais precioso. Eu tenho muita paixão por eles. Tenho me sinto muito abençoada e presenteada, sabe? Eu pensava muito no Antônio lá dentro e é claro que isso me deu muita força, mas me deixou muito vulnerável também porque você fica sem saber, fica sem controle, sem entender se tá bem. A gente, quando é mãe, qualquer coisa que acontece com seu filho, te dói então a possibilidade de eu não saber o que estava acontecendo com ele aqui fora é me deixava muito vulnerável, mas também me fortaleceu muito”.
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A cantora ainda se declarou ao marido Igor Rickli, que ficou com o filho durante todo esse tempo de confinamento.
“Foi uma confiança e fé. São os meus maiores amores e o Igor também é um paizão incrível e eu sabia que ia cuidar muito bem do nosso filho, então voltar para casa e ver que tá tudo bem também dá um conforto”, disse lembrando de um dueto que ela e o marido fizeram e que até chegou a tocar no BBB23.
“Eu ouvi porque eu não sabia que essa música ia ser um lançamento, a gente não tinha essa ideia, aí deixamos guardada e, de repente, tocou lá na minha festa da liderança. Foi um momento tão especial que eu conseguia ouvir a voz dele. É porque no meio da caminhada você vai meio que perdendo referência, né? Não lembra da voz das pessoas e foi tão bom, foi tão acalentador ouvir e a música é linda. Eu fiquei apaixonado e falei: ‘Nossa, que música bonita e é linda’”.
FRED NICÁCIO
“Eu ainda estou tentando entender tudo que aconteceu aqui fora, eu acho que são muitas camadas, tudo que eu tô vendo e ouvindo. Eu acho que foi algo que mexeu muito comigo quando o Fred volta para casa com informações e aí ele traz coisas no jogo da discórdia e eu fiquei sem entender exatamente o que estava acontecendo. Em algum lugar, mexeu comigo, uma dor que foi um gatilho, né? Essa coisa da omissão. Eu entro na casa como um corpo político, não tem jeito, eu sou uma mulher preta e eu sabia que ia ter um peso porque se espera muito, tem muita expectativa, só que eu queria jogar um jogo, né? Eu queria ter oportunidade de jogar o jogo sendo ali pessoa física podendo amar, podendo errar, podendo existir ali em paz. E quando ele traz isso quando ele fala de omissão, me dói, porque eu naturalmente sou uma pessoa observadora, eu falei isso lá dentro, sou silenciosa também”, disse.
Aline Wirley ainda recordou de sua criação e que está vendo as coisas aos poucos para poder se perdoar e reconsiderar muita coisa.
“Eu consegui sobreviver, sou criada por mulheres e essas mulheres que me criaram são mulheres silenciadas. Então, são muitos gatilhos que eu tive lá dentro e algumas coisas me atravessaram no momento de um jeito muito profundo. Agora, aqui fora, eu tô entendendo muita coisa, mas são muitas camadas, a gente tá falando de assuntos muito importantes, mas muito profundos também, tô tentando entender, me perdoar, reconsiderar muita coisa e estamos no caminho”.
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Sobre a amizade com Fred Nicácio não ter “ido em frente” na casa, ela acredita que foi muito por parte dele, pois sentia uma “armadura”, apesar de respeitá-lo muito.
“Eu senti que tinha alguma coisa, que tinha uma armadura, um espaço entre nós que a gente não conseguia se conectar e o Fred é uma pessoa que eu respeito muito. É um homem preto, tem um letramento racial importantíssimo, é um comunicador, então eu respeito muito o que ele fala, então quando ele me traz isso e da maneira como foi, me bate em um lugar muito profundo e agora que fora, tô entendendo”.
E acrescentou sobre quando os dois tiveram uma discussão após um Jogo da Discórdia.
“Aquela fala de serviu a carapuça, fica confuso. Eu não sei se ele tá falando do jogo ou de coisas relacionadas aqui fora ou sobre o meu não posicionamento dentro da casa. Eu vi um questionamento acontecendo dentro da casa em que eu, uma mulher preta, estava fazendo alianças dentro do jogo com pessoas brancas e tendo um grupo preto lá. Foi enlouquecedor, mas eu só tenho recortes, dentro do programa eu não sabia de tudo. Não tem como eu saber de tudo, então são muitas coisas. Espero que todos nós tenhamos a oportunidade de pensar refletir para as próximas edições, pois expectativas são colocadas em cima de corpos pretos. A gente precisa parar para pensar nisso porque eu sabia que eu ia entrar e que poderia acontecer alguma coisa nesse sentido. A gente precisa pensar, precisa refletir, só que eu sou eu sou essa Aline aqui, que ouve, que transforma através do afeto. Eu sou essa pessoa, então é isso, é o que eu tenho para dizer. Ainda estou assimilando tudo”, finalizou.
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Formado desde 2010, já passou pelas editorias de esporte e entretenimento em outros veículos do país e atualmente está no OFuxico. Produz matérias, reportagens, coberturas de eventos, apresenta lives e ainda faz vídeos curtos para as redes sociais