BBB23: Fred Desimpedidos mostra reencontro com o filho
Por Redação - 23/03/23 às 01:30
Depois de desistir da repescagem do BBB23, Fred Desimpedidos finalmente chegou em casa após deixar os estúdios Globo. Agora, pode finalmente reencontrar o filho, que se tornou ainda mais famoso depois da passagem pelo pai pelo reality.
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Na noite desta quarta-feira, 23 de março, depois de participar do “BBB – A Eliminação”, no Multishow, o apresentador compartilhou uma selfie rolando no chão com o pequeno, fruto de seu casamento com Boca Rosa. A declaração do papai coruja foi além dos R$2 milhões em jogo no programa da Globo.
“Agora sim, com o meu maior prêmio!”, celebrou o jornalista.
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ASSUSTADOR
Em entrevista ao site da Globo, o ex-brother revelou o que foi mais assustador para ele no reality. Confira a íntegra da entrevista!
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Como avalia sua trajetória no BBB 23? De forma geral, mesmo vendo aqui de fora tudo o que eu passei, continuo com o mesmo discurso de lá de dentro sobre achar que foi cumprido o meu papel. O ‘Big Brother’ foi muito bem vivido por mim. Como eu disse na casa, todo projeto que eu resolvo abraçar eu me entrego, dou a minha vida e, realmente, lá dentro eu consegui fazer isso. Construí elos que vou levar para a vida toda, fiz amizades, joguei, me posicionei, me apaixonei, briguei, dancei, ri, chorei… Acho que tudo o que eu faço na minha vida, seja positivo ou negativo, acabei conseguindo transferir para o BBB. Acertei bastante, errei bastante também. Eu sempre falo, brincando, que ou a gente sai de lá com o caráter duvidoso ou a gente sai de lá uma pessoa muito melhor. E eu acho que saí de lá uma pessoa muito melhor, sem dúvidas.
O que mais te surpreendeu no programa? Várias coisas, mas uma que me assustou de início foi o Raio-X. Eu achava que super ia conseguir planejar e falar a minha estratégia de jogo, mas você acorda totalmente atordoado com o despertador. Mas o que mais me impactou de fato foi o quanto a gente não tem a menor noção das coisas que estão acontecendo aqui fora. Eu, como espectador, pensava: ‘Não é possível que essa pessoa não entendeu isso ou aquilo…’. E lá a gente não tem o menor contato com o mundo aqui de fora; o Tadeu consegue ser imparcial. A gente tem que ir de acordo com os nossos sentimentos e com as nossas intuições, que às vezes acertam e às vezes falham lá dentro. Acho que essa foi a minha maior surpresa, porque eu me considero um jogador estratégico e lá dentro a gente tem que fazer estratégia com as peças que temos, com as poucas informações e com os nossos achismos. Fiz movimentos em alguns momentos acertados e, em outros, equivocados. Mas eu acho que cumpri aquilo a que eu me propus, que era jogar e viver de fato o ‘Big Brother’.
Como foi viver um reencontro com outros brothers já eliminados logo após a sua saída da casa? Por que tomou a decisão de não participar da dinâmica e ter uma chance de voltar ao jogo? Eu tenho uma mania de tentar me preparar para tudo o que pode acontecer na minha vida. Então, eu falei: ‘Já pensou se eu saio, é um paredão falso e eu volto?’ Então, eu já tinha escolhido, a partir do momento em que eu assumi que já tinha chegado ao meu limite, que precisava cuidar de mim e principalmente matar a saudade do meu filho – que foi o que me pegou de fato. É óbvio que as porradas eu tomei lá por conta de erros meus acabaram adiantando esse processo. Mas eu acho que realmente acabei chegando ao meu limite e já tinha decidido que, se eu fosse para um paredão falso, eu iria desistir. Quando eu cheguei lá [na Casa do Reencontro] e vi tudo acontecendo de novo, parecia que eu estava andando para trás, sendo que eu já tinha feito uma trajetória em que havia conseguido mostrar o meu melhor, a essência de uma pessoa que se comunica, que cria laços, que é divertida, que faz piadas, imitações e brincadeiras e que tinha marcado a edição do ‘Big Brother’. Queria, sim, fazer parte da história do programa. E eu acho que consegui. Quando eu entrei ali e vi todo mundo – fiquei muito feliz por ver a Larissa –, senti algo rolando. E eu falei: ‘Cara, não é para mim’. Estava feliz de ver a Larissa, mas até falei brincando: ‘Gente, cadê o botão para eu desistir?’. Aí o Tadeu falou que naquele jogo não tinha botão e que se alguém quisesse desistir teria que sair naquele momento. Na minha cabeça, eu demorei uns 3 ou 4 segundos para reagir – me falaram até que eu reagi mais rápido. A minha trajetória já estava muito completa no BBB, então eu desejei sair. Honestamente, estou muito feliz por ter tomado essa decisão. É óbvio que abri mão do prêmio, que era uma vontade que eu tinha, algo que ia muito dentro da minha competitividade e da minha determinação, mas eu acho que ali eu me priorizei acima disso.
Quem você acha que o público manda de volta para o jogo e que impactos acredita que essas pessoas podem ter na disputa? Eu já tive contato com algumas informações aqui fora, vi que a Key tem uma certa relevância. E obviamente a minha torcida é pela Larissa. Ela é uma pessoa extremamente inteligente, amiga, uma pessoa que ouve as outras, que tem uma visão de jogo, que é corajosa e dá a cara a tapa mesmo, para jogar e se jogar. Eu acho que ela voltando, tem uma grande chance de ir para as cabeças. Honestamente, como espectador, eu gostaria que voltasse um de cada lado, já que os grupos foram a grande tônica desse ‘Big Brother’. Voltarem duas pessoas com visões de jogo diferentes, mas com o mesmo objetivo e com vantagens distintas. Para mim, foi a combinação perfeita: eu vivi o ‘Big Brother’ e agora vou assistir ao reality. São duas coisas que eu amo muito. Eu realizei meu sonho e agora vou só me divertir com o restante do programa. Eu acho que seria muito interessante a volta delas duas.
Do que mais sentiu falta em mais de dois meses de confinamento? De centenas de coisas, mas a primeira foi do meu filho, sem sombra de dúvidas. Se eu não me engano, no primeiro supermercado, quando eu vi o biscoito que ele ama eu já não aguentei, foi uma porrada, no bom sentido. Eu não estava preparado ali, então quando vi, falei: ‘É o biscoito do meu neneco!’. Até tentei chorar escondido, mas todo mundo começou a perguntar se estava tudo bem, o que estava acontecendo. Então, foi isso: lembrar do meu filho, da minha família, dos meus amigos e de ter o tempo ocupado. Por mais que existam intrigas, existam as provas, tem um tempo em que as coisas não acontecem lá. O tempo no ‘Big Brother’ passa de uma forma muito diferente. Eu fiquei lá 74 dias, mas, para mim, parece que eu fiquei oito ou nove meses. Também senti falta do Palmeiras, do meu trabalho, de mascar chiclete, de comer o que eu quisesse quando estava na xepa. Senti saudades de me comunicar com os meus fãs. Mas foi muito bem aproveitado enquanto eu estava lá dentro e eu sabia que teria que abrir mão dessas coisas que eu amo e que fazem parte da minha vida. Acho que o resumo é que foi uma experiência muito válida e o saldo é totalmente positivo.
Você entrou em dupla com o Ricardo e construiu uma amizade com ele durante boa parte da sua permanência na casa. O que fez com que vocês se desentendessem em determinado momento? Eu estava brincando com a Bruna de fazer tipo um bate-bola de podcast e ela perguntou: “Ricardo Alface”. Eu o classifiquei como intenso, porque da mesma maneira que eu o amei de uma forma intensa, eu também tive atritos com ele de um jeito intenso. Eu acho que houve visões diferentes de jogo. Embora a gente tenha jogado grande parte do jogo juntos, ele tinha uma visão em relação ao fatídico acordo, fosse ele verbal ou em termos de afinidade. Ali foi quando criamos faíscas. Mas é até engraçado que, no auge do ódio que a gente acabou nutrindo um pelo outro no jogo da discórdia, houve um momento em que ele fez um sinal para mim e eu dei risada, assim como ele fez e deu risada para mim. Então, eu acho que foi muito do jogo: ele foi uma pessoa que entrou para jogar; eu também sou uma pessoa que fui para jogar. Ali houve um embate. Obviamente eu passei do ponto em algumas questões e ele também, mas classifico que a relação com o Alface é totalmente positiva. A forma que a gente se despediu diz muito sobre isso. A mesma forma que a gente se cumprimentou chegando e ao vencer a prova de resistência foi a forma como a gente se despediu, fazendo o cumprimento do Marcelo e do Cristiano Ronaldo e eu dando um beijinho na careca dele. Com certeza é uma pessoa que vai estar na minha vida.
O Ricardo apontou que você e outras pessoas do quarto Deserto ficaram muito tempo na zona de conforto, sem serem votadas e irem ao paredão. Você concorda? Não foi que eu entrei numa zona de conforto, foi uma estratégia que eu tive. Primeiramente, eu acho que não recebi votos por conta da afinidade que eu tive com as pessoas e isso aconteceu por questões totalmente naturais. É óbvio que no fundo eu entendia que, se a pessoa gosta de mim, ela não vai votar em mim. Mas nunca foi um acordo, nunca fiz uma aproximação, dancei ou puxei assunto com alguém buscando não ter um voto. Eu tive essa atitude porque eu sou assim na minha vida. Se um dia eu estiver num churrasco, eu vou puxar assunto com você; se tiver uma pessoa desconhecida, eu vou querer trocar ideia e fazer com que ela goste de mim logo de cara. Foi o que eu fiz dentro da casa. O grande lema do BBB é: ‘Fuja do paredão’. Eu entendo que com essa minha postura eu acabei fugindo, tanto é que acabei sendo marcado por conta do Big Fone.
Na casa e fora dela, você foi julgado por não ter atendido ao Big Fone quando teve oportunidade. Acredita ter sido uma postura omissa ou estratégia da sua parte? Muitas vezes o Big Fone tocava e colocava as pessoas no paredão. Eu pensei: ‘Se eu não sou alvo nem voto de ninguém, para que eu vou atender o Big Fone?’. Foi uma estratégia minha que soou como omissão aqui fora. Entendo as pessoas que têm essa visão, mas para a minha estratégia de jogo naquele momento, eu achei que foi interessante, tanto é que não fui ao paredão mesmo tocando o Big Fone e passando pelas semanas.
Como surgiu a rivalidade com a Domitila no jogo? Ela era importante no jogo, tanto é que a nossa primeira aproximação não foi afetiva, foi muito mais estratégica. E a partir do momento em que eu vi que as nossas estratégias batiam, eu tive receio de formar um casal no ‘Big Brother’, porque eu tinha medo de que aquilo interferisse no meu jogo. Mas como as coisas sempre foram muito claras entre a gente em relação a jogo e as visões estavam coincidindo naquele momento, eu cheguei à conclusão de que não iria me atrapalhar. E por que não? A gente até brincou que vinha sendo uma prova de resistência para ambos, porque nem ela nem eu queríamos ficar com alguém dentro da casa, mas a partir do momento em que a gente entendeu que as ideias convergiam, tanto estratégica, quanto afetivamente, a gente acabou dando esse passo. Ela acabou sendo a atacante e eu estava um pouco mais na defensiva, tentando manter o combinado que eu tinha comigo mesmo. Mas ainda bem que aconteceu. A Larissa foi a minha maior surpresa dentro do ‘Big Brother’. Senti coisas muito importantes lá dentro, mas ter conhecido a Larissa, ter vivido com ela, ter tido essa troca afetiva nesses momentos em que eu estava fraco… Uma das coisas que eu acho que mais vai me marcar nessa edição é o Quarto Branco. Se não fosse a Larissa, eu não teria conseguido. Obviamente eu buscava forças da minha família, do meu filho, mas a maneira como ela se despediu de mim foi primordial. Ela falou: ‘Você é forte, é resistência e você já ganhou. Se perder a sua festa, não interessa, você ganha outro líder. Vamos para cima!’. Quando eu fui para o Quarto Branco, eu já estava perdendo a força porque eu não iria conseguir ficar com a Domitila ali, por saber que ela iria se utilizar de diversos artifícios para tentar me eliminar. Eu, honestamente, estava muito focado na minha festa, mas a partir do momento em que eu vi que tinha um carro ali, que tinha um objetivo e uma prova para competir, eu falei: ‘Agora vai ser muito difícil me tirar desse carro’. É óbvio que a Larissa teve uma série de atitudes e outras conversas muito importantes para mim, mas eu acho que essa acaba classificando bem como ela era meu braço direito, esquerdo, meu coração e minha cabeça dentro do jogo.
O seu posicionamento como líder mudou muitas coisas na casa. Você se arrepende da forma como jogou naquele momento? Se pudesse, faria diferente? A partir do momento em que eu tive a minha liderança e um poder nas mãos, resolvi mexer um pouco no jogo e foi quando a casa ‘pegou fogo’. Sou um gênio do ‘Big Brother’ e sabia que iria acontecer tudo aquilo? É claro que não! Sabia que eu teria consequências? Sim. Sabia que seriam todas aquelas consequências, de entulho, lama e afins? Não sabia também. Mas eu sabia que eu iria arcar com elas e não me arrependo das movimentações que fiz. Tanto é que fui muito sincero no Raio-X e disse: ‘Se vocês quiserem que eu fique, eu não vou mudar as minhas movimentações de jogo, os meus elos, a forma como eu brinco e faço piada’. Mas em termos de energia eu já tinha me esgotado ali. Saio muito feliz e contente com a minha trajetória lá dentro.
Você mencionou que apontar os erros dos outros era algo que não fazia parte da sua personalidade. Os jogos da discórdia foram momentos difíceis na casa? Sem dúvidas. Eu acho que até verbalizei, na semana em que fui parar no paredão, que eu preferia enfrentar a berlinda do que participar do jogo da discórdia. E ali peguei o pergaminho que me levou direto ao paredão (risos). Sendo muito sincero, eu sou do esporte, sou da competitividade, então todo jogo em que eu me comprometo, eu vou jogar com as regras que tenho ali. Por exemplo, se eu estou jogando uma partida de futebol de forma tranquila, com jogadas de ataque, defesa e estratégia, eu jogo dessa forma. Agora, se eu estou tomando porrada, eu também sei jogar o jogo dessa forma. Obviamente é um risco que a gente corre de tomar um cartão amarelo ou um cartão vermelho. Mas eu acho que tem muito dessa minha competitividade de tentar me adaptar e fazer com que as coisas funcionem. O jogo da discórdia acabou extraindo um lado que nem eu mesmo conhecia, tanto é que eu ainda não vi as imagens e estou curioso para ver, mas também estou com receio de assisti-las (risos). Parafraseando o Gabriel que, quando eu pedi mais posicionamento dele no jogo da discórdia, acabou respondendo que ‘o jogo da discórdia fala zero sobre mim’, eu vou utilizar a frase de que ‘o jogo da discórdia fala zero sobre mim também’. Eu jamais sou essa pessoa que vejo alguém errando e aponto os erros dela, jogando objetos, fumaça, líquido ou o que for. Realmente era algo que fazia parte do jogo, algo que eu temia e que também ajudou a me tirar do game. Teve um jogo em que eu fui extremamente explosivo, passei do ponto; e outro em que eu consegui concentrar mais as informações e tentar dosar o ataque com a defesa; e no último, como eu estava com a sensação de final de festa, consegui me desculpar e pedir o perdão das pessoas em relação a forma como errei, seja de maneira arrogante, com alguma afirmação que tenha soado superior ou que tenha ofendido alguém. Mas está tudo certo, acho que o saldo é positivo.
Perder aliados como a Larissa, nas últimas semanas, influenciou nesse esgotamento interno que você mencionou?Fez total diferença. Como eu disse, o tempo lá passa muito devagar. Como sou uma pessoa muito agitada, que está sempre fazendo muitas coisas o tempo todo, isso estava começando a me pegar cada vez mais. Já era algo que me chamava atenção havia algum tempo, mas a Larissa, o Sapato, o Guimê e outras pessoas, que eram minhas aliadas no jogo, eu acabei perdendo. Realmente foi nesse momento em que eu acabei perdendo a força também, principalmente por conta da Larissa. A gente tinha uma troca muito interessante sobre jogo, mas também uma troca afetiva, que é algo que faz muita diferença para nós. Lá você não tem carinho nenhum, você tem o contrário. Então, quando existe uma pessoa que te entende e que te faz esquecer os problemas, ajuda muito. Quando perdi, grande parte da minha força se foi. Eu sempre vou buscar fazer as coisas para que elas aconteçam, mas também acho que algumas acontecem quando realmente têm que acontecer.
Qual foi a importância de tê-la ao seu lado no reality? Ela era importante no jogo, tanto é que a nossa primeira aproximação não foi afetiva, foi muito mais estratégica. E a partir do momento em que eu vi que as nossas estratégias batiam, eu tive receio de formar um casal no ‘Big Brother’, porque eu tinha medo de que aquilo interferisse no meu jogo. Mas como as coisas sempre foram muito claras entre a gente em relação a jogo e as visões estavam coincidindo naquele momento, eu cheguei à conclusão de que não iria me atrapalhar. E por que não? A gente até brincou que vinha sendo uma prova de resistência para ambos, porque nem ela nem eu queríamos ficar com alguém dentro da casa, mas a partir do momento em que a gente entendeu que as ideias convergiam, tanto estratégica, quanto afetivamente, a gente acabou dando esse passo. Ela acabou sendo a atacante e eu estava um pouco mais na defensiva, tentando manter o combinado que eu tinha comigo mesmo. Mas ainda bem que aconteceu. A Larissa foi a minha maior surpresa dentro do ‘Big Brother’. Senti coisas muito importantes lá dentro, mas ter conhecido a Larissa, ter vivido com ela, ter tido essa troca afetiva nesses momentos em que eu estava fraco… Uma das coisas que eu acho que mais vai me marcar nessa edição é o Quarto Branco. Se não fosse a Larissa, eu não teria conseguido. Obviamente eu buscava forças da minha família, do meu filho, mas a maneira como ela se despediu de mim foi primordial. Ela falou: ‘Você é forte, é resistência e você já ganhou. Se perder a sua festa, não interessa, você ganha outro líder. Vamos para cima!’. Quando eu fui para o Quarto Branco, eu já estava perdendo a força porque eu não iria conseguir ficar com a Domitila ali, por saber que ela iria se utilizar de diversos artifícios para tentar me eliminar. Eu, honestamente, estava muito focado na minha festa, mas a partir do momento em que eu vi que tinha um carro ali, que tinha um objetivo e uma prova para competir, eu falei: ‘Agora vai ser muito difícil me tirar desse carro’. É óbvio que a Larissa teve uma série de atitudes e outras conversas muito importantes para mim, mas eu acho que essa acaba classificando bem como ela era meu braço direito, esquerdo, meu coração e minha cabeça dentro do jogo.
Você imagina um futuro com a Larissa após o programa? É curioso e eu vou ser 100% franco: a gente só se jogou e viveu algo intenso e muito gostoso. Mas a gente nunca conversou sobre como seria aqui fora, porque a gente não estava preparado para pensar. Teve uma frase muito fofa que ela disse: se nós estivéssemos errados, estaríamos errados juntos e, se estivéssemos certos, estaríamos certos juntos. Descobrimos que estávamos errados juntos (risos). A gente não conversou e eu fico muito feliz com o carinho que as pessoas têm aqui fora, mas obviamente eu tenho que esperar ela sair. Espero que seja daqui a 36 dias, que ela volte para o jogo, porque tem grandes chances de ganhar o prêmio por conta dessa visão estratégica dela, por ser corajosa dentro do game. E depois a gente conversa. Mas é óbvio que temos grandes esperanças (risos).
Que amigos pretende trazer do BBB para a vida aqui fora? Obviamente a Larissa, que é uma pessoa que já faz parte da minha vida. Eu até falei brincando, mas com um fundinho de verdade, lá no começo: ‘Já estou com saudades de tanta gente lá fora e agora tem mais a Larissa para sentir saudades’. A Bruna também, mesmo com esse jeito doido dela. Eu até brinco: será que o Brasil ama ou odeia? A gente consegue amá-la e odiá-la dentro da casa (risos). O quarto Deserto como um todo, na verdade. Em determinado momento, eu falei: ‘Não tem paredão que separe mais a gente’. Eu acho que esse é o espírito que a gente leva. Muito provavelmente, daqui a pouco já vai ter um grupo no WhatsApp do quarto Deserto. Aqui, com certeza a gente vai permanecer na vida um do outro.
Para quem está torcendo agora que está fora da disputa pelo prêmio? Com certeza é pela Larissa. Tenho carinho por muitas pessoas que estão dentro da casa, mas torço para a Larissa voltar, principalmente pela questão afetiva, por torcer muito por ela, seja no BBB ou em qualquer coisa que ela for fazer na vida dela daqui para frente. Mas também por questões de jogo, como espectador, por saber que ela tem um potencial muito grande de voltar e movimentar a casa. Eu acho que a pessoa que mais movimenta a casa, hoje, é o Alface, e ele perdeu o seu grande antagonista ali. Eu acho que os embates estão um pouco enfraquecidos nesse momento e, com ela voltando, vai voltar a reforçar isso dentro do programa.
E se a Larissa não voltar, para quem fica sua torcida? Uma pessoa que eu não tinha como prioridade e acabou crescendo muito foi a Amandinha. Na forma como ela é simples, na forma como ela ouve as pessoas, que é algo raro lá dentro, porque todo mundo quer falar, todo mundo se interrompe. Ela é uma ótima ouvinte e uma excelente amiga, então torço muito para ela. Torço pela Mami (Aline) também, que tem um dos corações mais bondosos que eu já vi na minha vida. E tem a Bruna também que está nessa dicotomia. Estou muito com essas três.
O que muda na sua vida pessoal e profissional depois do BBB? Vou passar a atender mais o telefone quando tocar em casa. Esse é o primeiro ponto. Fazia muito tempo que eu não via um telefone fixo, então eu acabei me assustando (risos). Falando sério, eu saio uma pessoa melhor, sem dúvidas. Um ensinamento que eu levo é que a gente não pode julgar as pessoas e, sim, as atitudes das pessoas. Eu tive atitudes lá dentro que não condizem com a minha pessoa. Espero que julguem essas atitudes e não a pessoa que eu sou de fato. Aprendi muito em relação a isso. A gente acabou passando por situações muito extremas, que dificilmente eu vou passar na minha vida aqui fora. Dificilmente alguém vai apontar um erro meu e me jogar uma bomba de fumaça ou um balde de óleo na cabeça. Mas acho que essas situações extremas fizeram com que eu pudesse encontrar os meus erros e ter essa reflexão sobre o julgamento das atitudes e não das pessoas. Sobre o lado profissional, eu acho que a minha carreira ganha uma guinada, que inclusive foi meu objetivo ao entrar no ‘Big Brother’. Eu já tinha um crescimento que já me deixava muito contente e satisfeito, mas buscar novos desafios e sonhar alto é algo que eu tenho dentro de mim. Eu acho que estar no programa foi o maior sonho que eu tive e acabei alcançando. Obviamente o futebol está no meu sangue, é a minha essência e o que eu sei fazer, mas a entrada no BBB também foi estratégica com relação a adicionar o entretenimento na minha vida. Quero ser um Felipe Andreoli, que apresenta o ‘Globo Esporte’, quero ser o Tiago Leifert, que é a minha maior referência no esporte. Mas também quero ser um Luciano Huck, um Faustão, um Rodrigo Faro, um Marcos Mion, quero ser um Tadeu Schmidt. Foi isso que eu sempre tracei na minha vida: ser um grande apresentador e acho que o ‘Big Brother’ pode me ajudar muito nesse processo.
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