Ariadna Arantes critica corte em documentário do BBB após investir R$ 25 mil

Ariadna Arantes, primeira mulher transexual a participar do Big Brother Brasil, usou as redes sociais para expor sua decepção após ter sua participação cortada do documentário BBB: O Documentário – Mais Que Uma Espiada, exibido pela TV Globo.

A série estreou na última terça-feira (7) e prometia abordar temas como diversidade e inclusão, mas, segundo a ex-BBB, ela sumiu do segundo episódio sem explicação.

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“Me sinto humilhada mais uma vez”, diz Ariadna

Ariadna contou que viajou da Austrália, onde vive atualmente, para gravar o depoimento. Ela gastou cerca de R$ 25 mil do próprio bolso com passagens e hospedagem, mas, ao tentar assistir ao episódio, descobriu que não apareceria.

“Primeiro, uma produtora me chamou no WhatsApp para dizer que meu episódio não iria ao ar ontem. Depois que o episódio começou, a mesma produtora me falou que minha participação foi derrubada e que eu fui cortada. Isso é triste demais, me sinto humilhada mais uma vez”, desabafou à coluna de Gabriel Perline, da Contigo!.

Viagem longa e custos próprios

A ex-participante do BBB 11 destacou os sacrifícios que fez para estar no projeto. “Depois de horas de voo Austrália x Qatar x Itália x Brasil, quase 25 mil reais gastos do meu bolso, chegar gravando sem descansar na maior boa vontade, três horas de trânsito até o hotel, e voltar novamente para a Austrália, eu pergunto: por que me cortaram do documentário?”, escreveu Ariadna nas redes sociais.

Segundo um comunicado da Globo divulgado no início de janeiro, Ariadna apareceria no segundo episódio do documentário, que trataria de diversidade e inclusão. O texto dizia que ela, junto com outras ex-participantes como Juliana Alves e Vanessa Mesquita, daria depoimentos sobre questões raciais e sociais abordadas no programa.

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Ariadna também questionou o impacto de sua exclusão no mês da visibilidade trans. “Não levem em consideração que é o mês da visibilidade trans”, ironizou em sua publicação. Ela afirmou que amigos sugeriram que ela não se manifestasse para evitar conflitos com a emissora, mas rebateu: “Que portas são essas que nunca estão abertas para mim?”.