BBB22: ‘Oportunidade de me reconectar’, diz Arthur sobre estar no reality

Por - 20/01/22 às 18:33

Arthur Aguiar no BBB22Divulgação/TV Globo/BBB

(Atualizada às 20h20)

No início da noite desta quinta-feira, 20 de janeiro, os brothers se reuniram na sala da casa para se apresentarem oficialmente uns aos outros. Arthur Aguiar, Linn da Quebrada e Jade Picon, os novos moradores do programa, fizeram questão de contarem um pouco mais sobre eles.

Arthur afirmou: “Sou Arthur, sou casado, tenho uma filha de 3 anos. Demoro um pouco para me abrir, estou muito feliz de estar aqui. Me encaro como uma oportunidade de me reconectar. Me perdi como artista, como ser humano, resolvi que não queria ser dessa forma. Estou a fim de me expor inteiramente para as pessoas. Como todo ser humano, tenho defeitos e qualidades. Estou disposto a encarar todos eles.(…) Se em algum momento eu fizer alguma coisa, me falem. Espero sair uma pessoa muito melhor do que eu entrei.”

Linn da Quebrada contou: “Tenho 31 anos, sou cantora, atriz, apresentadora, agitadora cultural, artista. E ser artista não estar na frente do palco. Tem a ver com a possibilidade de você criar sob as suas possibilidade e suas relações (…) Tenho tentando entender ‘quem sou eu?’ Eu não sou só cantora… sou filha da Dona Lilian, estou aqui também por ela. Para garantir uma velhice mais confortável para a minha mãe. (…) Sou um fracasso de tudo que esperava que eu fosse. Não sou homem, não sou mulher, sou travesti (…) Sou aberta a propostas.”

Brunna, a esposa de Ludmilla também falou: “”Estou aqui para mostrar um pouco da minha história. Poderia contar a minha história em outros lugares. Estou aqui realizando o sonho da minha mãe (…) Tenho muito orgulho de ser casada de uma mulher incrível. Sou viciada em Big Brother, sou aquela que acha que sei tudo de BBB. No ano passado, falei: ‘ano que vem estou lá’. E aqui estou eu. E eu só saio daqui campeã (…) Sou casadíssima, casamento mega fechado, ninguém entra e ninguém sai.”

Jade Picon explicou: “Tenho 20 anos, tenho 20 anos. Sou um neném e acho que essa é a minha preciosidade da vida no momento. Recentemente, minha vida virou um furacão, muita coisa aconteceu. E aí, eu não contei pra ninguém, nem pros meus pais. Decidi me jogar. Quando eu recebi o convite, eu pensei: ‘vamos’. É a oportunidade também de contar a minha história. Meu propósito é inspirar. Ser melhor para ser melhor. E, com 20 anos, e ainda tenho coisa para caramba para fazer. Essa é uma experiência única. Sou solteira, empresária, tenho a minha marca… Sou uma pessoa mais fechada, mas agora estou me abrindo. Estou no processo da minha vida. Eu vivia e vivo numa bolha, com a minha estrutura e privilégios incontáveis. Foi nesse processo de querer sair e explodir a minha bolha.”

Douglas Silva chegou a se emocionar com seu relato. “Sou ator, sou casado, com uma esposa maravilhosa. Sou casado há 14 anos, a gente se conheceu quando tinha 15 anos. A gente tem duas filhas, a Maria Flor e a Morena. A Maria Flor tem 10 anos, Morena tem 1 ano e 5 meses (…) Minha mãe teve cinco filhos, eu sou o segundo. Eu vim aqui basicamente, vim em prol da minha família. Minhas filhas, minha esposa, eu tenho que honrar muito elas. Tudo que eu faço é em prol delas”

Eliezer começou o discurso fazendo um apelo: “Faço 32 anos domingo. Como vcs sabem, participante que faz aniversário no dia da votação não pode ser votado. Tô brincando. Sou um cara muito coração, sou muito feliz e que o importa pra mim é sempre o hoje. Não fico pensando muito no futuro, não olho pro passado (…) O que me motivou a estar aqui, primeiro, como eu trabalho com Comunicação, eu sempre vi o programa. Pra mim, como pra todos os Pipocas, que nunca tiveram acesso a esse tipo de coisa, além de um sonho, é uma realização, já me sinto vencedor só por estar aqui”

Jessilane falou, logo em seguida: “Jessi é a definição do que eu gosto de ser chamada (…) Eu nasci em Bom Jesus da Lapa, na Bahia, mas eu fui criada em Valparaíso de Goiás. Minha família não fala, grita. Depois que eu comecei a dar aula, isso aumentou, então a minha voz é muito alta. Estar aqui sempre foi um sonho pra mim. Eu talvez seja a única participante que já tentou estar aqui várias vezes.”

Laís contou sua história: “Meu nome é Laís, tem gente que me chama de Lalá, fiquem à vontade. Tenho 30 anos. Nasci em Crixás, interior de Goiás. Sou médica, sempre quis ser médica, desde pequenininha tinha esse sonho (chora). Me espelhei a vida inteira no meu pai, que era médico. Tem 1 mês e 11 dias que perdi meu pai. Muita gente que pergunta (sobre estar no BBB), e eu tenho uma explicação: quando eu contei pro meu pai e minha mãe, ele ficou muito feliz. (…) Acho que ele prefere me ver feliz do que estar numa cama, depressiva. Tô amando estar aqui, tô feliz e tô forte.”

Lucas fez um resumão: “Estou no sétimo período de medicina, gosto de surfar, sou do dia. Eu sou sensato. Eu nunca pensei estar no Big Brother. As coisas foram aparecendo na minha vida e eu fui aproveitando as oportunidades. Minha mãe foi mãe, pai, devo tudo à ela. Amo meus avós. Meus avós são muito velhinhos, tão com 90 anos. Mas tenho certeza que eles tão se orgulhando muito de quem eu sou.(…) Minha família é bem tradicional. Eu estou com 31, achei que fosse estar casado com filho. Uma das vantagens de estar aqui é estar em contato com várias bolhas, romper a minha e unir as bolhas.

Depois, foi a vez de Luciano: “Meu nome é Luciano Estevan, tenho 28 anos. Já fiz de tudo nessa vida. Fiz 15 anos de balé clássico na minha infância, junto com mulheres, com meninas. A minha mente é um universo aberto, pra mim, tudo é possível. O lance do poliamor, que citaram, eu fui casado durante 8 anos, durante 5 anos a gente abriu. O lance do Big Brother pra mim foi: ‘vc tem a cara do programa’. Terminei um relacionamento de 8 anos, caiu meu chão. Fui demitido de um trabalho, tive que mudar pra casa da minha mãe. (…) aí, a minha ex falou: vc vai se inscrever (pro BBB). Assim que a gente terminou a inscrição, eu pensei: ‘eu vou entrar'”

Maria iniciou o papo falando de seu nome verdadeiro: “Meu nome de batismo é Vitória Nascimento Câmara. Tenho 21 anos, sou artista. Fiquei conhecida com 17 anos, quando eu fiz o Poesia Acústica. Estourei primeiro na música, depois fiz um outro trabalho, a Verena, em “Amor de Mãe”. Comecei meu trabalho autoral em 2019. Sou compositora também. De lá pra cá aconteceram muitas coisas na minha carreira. Vivi muitos altos e baixos. Sou tímida, sou introspectiva na maior parte do tempo e uma coisa que mexeu comigo foi ter o Queridômetro. Estou muito acostumada com esse lugar de rejeição, me deixou sensível.”

Naiara Azevedo disse: “Ouvindo alguns de vocês, me senti muito privilegiada. Me sinto conectada com vocês. Para vocês, eu sou só a Naiara de Fátima. O Azevedo, deixa para o palco. Gosto que me tratem de igual para igual. As pessoas me colocam num patamar de artistas, com privilégios. Eu falo que não, sou só uma funcionária do evento, do contratante (…) Morei no sítio até 17 anos, tenho muito orgulho da minha origem, de falar que eu sou do interior. Nesse lugar muito pequenininho, recebi muito amor. Meu pai é agricultor, minha mãe é dona de casa. Tenho uma irmã de 29 anos (…) Sempre fui uma criança ‘encapetada’. Eu era um moleque muito peralta. Sou muito menina. Embora eu vista essa armadura, desde criança eu trouxe isso para mim. Sou escorpiana, 8 ou 80. Eu amo ou odeio. Mas vim para desconstruir a parte do ‘eu odeio’. Vim amar, compreender e me conectar.”

Natália disse: “Tenho 22 anos, perdi meu pai com 3 anos. Minha mãe me teve com 15 anos, muito nova. Fui criada pelos meus avós. Sempre fui uma criança sonhadora. E minha bisa sempre gostou dos programas da Globo. Ela assistia ao programa e falava ‘um dia você vai estar lá’. Sempre fui muito independente, desde os 9 anos eu trabalho. Sei fazer tudo de salão. A primeira vez que eu saí de casa eu tinha 12 anos. Com 15, fui morar sozinha, depois me casei. Aos 18 me divorciei.”

Paulo André Camilo se apresentou: “Sou atleta, acabei de ver para minha Olimpíada. Sou um cara muito família. Recentemente realizei um sonho, ser pai. Ele tem 4 meses e chegou já muito guerreiro. A gente enxerga o quanto é forte quando tem uma provação. Estou aqui em prol dele, na minha família. Estou aqui para abrir portas (…) Quero me entregar, viver novas experiências. Gosto de cantar, de dançar. Vamos trocar ideia, individual ou em grupo. Estou assustado com o tanto que eu aprendi. Vamos viver, vamos ser felizes e vamos juntos (…) Estou solteirão”.

Pedro Scooby comentou: “Sou casado, tenho 3 filhos. Mais do que falar de mim…queria só agradecer de viver esse momento com vocês. Eu tenho a minha história, graças a Deus eu venci na vida. Mas muito legal ouvir histórias lindas, cada um com sua guerra, suas vitórias. Quero continuar vivendo isso.”

Rodrigo chamou atenção com sua história: “Sou Rodrigo, tenho 36 anos, sou o mais velho da casa. Não sou um cara que gosta muito de jogar, vocês sabem disso [risos]. Não sou um cara que romantiza pais, tive pais tóxicos (…) Eu pus na minha cabeça que eu saí de casa para dar certo. Eu tento dar certo, de uma forma justa com as pessoas, mas não tenho opção da derrota. Aprendi que a força vem da solidão. Fui para a Austrália, estudei, trabalhei, aprendi muito. Voltei para o Brasil há 4 anos, sou gerente comercial. Quem cuida hoje das minhas coisas é o meu irmão. Eu acho lindo com família, mas não tive isso. Tive relacionamentos, alguns difíceis. Tive que desconstruir muita coisa para construir meus valores. Por que o Big Brother? O que não te desafia não te transforma.”

Tiago Abravanel chegou a chorar ao contar sua história: Tenho 34 anos, eu nasci em uma família incrível, mas não a família que vocês e o Brasil conhece. Fui criado pela minha mãe, meu pai separou da minha mãe muito cedo. Minha mãe tem a história dela, que eu não tenho direito de expor. Uma mulher incrível, talvez a mais forte que eu conheço. Cresci numa casa com mulheres, entendendo a importância e a força que uma mulher tem. Eu não sou mulher, mas me coloco todos os dias à disposição para entender a luta e a dor de cada mulher. O teatro foi a casa que me recebeu, com amor, com verdade, com troca. Pessoas de todos os tipos, gostos, formas, culturas, artes. E sim, muito privilegiado por ter nascido nesse lugar. Escolhi através dessa minha referência do teatro a arte como a minha forma de caminhar. Acho que o meu propósito é transformar a minha vida e a das pessoas com alegria, respeito, luz. Juntos podemos transformar o mundo (…) Na minha vida, eu acredito com todas as forças que ser gente é muito incrível. Que poder conhecer a história de cada um de vocês é muito maravilhoso. Sou casado. A gente tem um relacionamento que não é aberto, mas nos dá oportunidade de viver experiências juntos, mas aqui, ele não me liberou. Mas, não vou deixar de fazer minhas safadezas.”

Vinícius abusou do bom humor ao falar: “Eu tenho 23 anos, sou natural do Ceará. Meu sotaque chega antes de mim. No quesito relacionamento, estou mais para abandonado. Voando abaixo do radar, passando despercebido (risos). Sou formado em Direito. Me formei no começo de 2021, com bolsa do ProUni. Sempre fui muito competitivo (…) Fui criado pelos meus avós. Sou conhecido como o ‘influencer da baixa renda’. A gente passa por muito perrengue, sobrevive basicamente com um salário. Eu sempre corri muito atrás das minhas coisas. Fiz de tudo na minha vida. Já fui professor, orientador de trabalho científico, já cantei em velório. Desemboquei na internet contando coisas do meu dia a dia (…) Já passei por muita coisa nessa vida, não vou fazer cera. Já vi que todo mundo passou por dificuldade. Já sofri preconceito por causa de cor, questão econômica.”

Bárbara disse: “Meu nome é Bárbara, tenho 29 anos, sou gaúcha do RS. Nasci em Novo Hambúrgo, moro um pouco lá e em São Paulo. Um pouco no Rio também, Goiânia. Onde tem cliente e trabalho, eu estou indo. Nem sempre fui modelo (…) Sei que posso ser meio padrão, mas para as agências eu nunca fui.. Sempre tive uma briga com as balanças (…) Queria muito ser uma pessoa séria, trabalhar no escritório, queria muito ser respeitada e fugir do estereótipo de ser a loirinha, patricinha. Pensei que, para isso, eu deveria ter faculdade, ter uma profissão low profile. Mas sempre fui comunicativa, espalhafatosa.”

Eslovênia disse: “Tenho 25 anos, sou 80 e 80. É um desafio, é muito legal passar por essa experiência de ter muito sentimento. Sou muito analítica. Vim aqui para acertar, errar, viver.. quero viver tudo que eu tenho para viver. Para mim, é o que o Eli falou: somos instantes. Meu instante é aqui. Sou de Caruaru, estou muito feliz.”

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