BBB22: Rodrigo quer Arthur na final e teve decepção com Bárbara e Eli
Por Raphael Araujo - 02/02/22 às 16:55
Rodrigo Mussi foi o segundo eliminado do “BBB22”, e como de costume, foi entrevistado pela própria TV Globo acerca de sua participação no reality show, cujo texto ficou disponível para a imprensa logo em seguida, e logo de cara ele comentou sobre sua fama de “só pensar em jogo”.
“Eu acho que o público gosta do jogo. Dentro da casa, eu via as pessoas votando e pedindo desculpa. Pensei: a gente está em um jogo por R$ 1,5 milhão ou em um jogo de relacionamento? O que me fez ser cada vez mais incisivo foi o primeiro discurso do Tadeu. Ele parecia mostrar que queria ver o jogo acontecer, falou ‘será que as pessoas estão gostando dessas gracinhas, dessas músicas?’, algo assim”, explicou ele.
“Eu não sei se eu que entendi errado, mas, a partir disso, eu decidi jogar. Entendi esse recado e me movimentei como se fosse uma peça de xadrez. E, realmente, acho que pesei a mão nisso, poderia ter me relacionado mais. Não estava mais me sentindo bem com isso, não estava sendo um cara legal para as pessoas. Talvez o jogo desse ano tenha um outro estilo”, ponderou.
Eu via as pessoas fugindo de mim quando eu falava da competição porque eu estava chato para caramba mesmo (risos). Mas, para mim, o jogo era uma brincadeira e não uma maldade. Gostava muito de mexer as coisas, de falar das peças, das dinâmicas”.
“Era o que me motivava lá dentro. Mas, acho que perdi a mão, porque sentia as pessoas bem diferentes de mim, nesse ponto. Eles são mais good vibes, e eu não me vi me encaixando nisso”, argumentou Rodrigo.
ALVO E ELIMINAÇÃO
Ainda, Rodrigo garantiu que quis se tornar um alvo: “Eu quis mexer no jogo, acho que temos que dar entretenimento para o público. Quando eu via todo mundo bem parecido, eu só pensava que ali era a chance da minha vida e eu não queria mudar quem eu sou”.
Eu não tive medo de jogar. E pensava: tenho que ficar aqui cantando música, rindo das piadas sem graça? Por isso que eu já estava me sentindo chato com as pessoas. Achava a galera passiva para o jogo. Mas é um direito deles, não tem certo nem errado. Só que, para a minha visão do BBB, não combinava”.
“Eu via mais como um lado profissional do que pessoal. Eu deixei de trabalhar para estar no reality, então, na minha cabeça, era como seu eu estivesse trabalhando ali. Eu acordava e queria jogar; não sei se foi um erro ou não. Mas, as outras pessoas queriam mais brincar, curtir”, contou o gerente comercial.
Só que as meninas do meu quarto que não queriam jogar estão há duas semanas na Xepa, enquanto o camarote está há duas semanas no Vip; quando tiveram que vetar alguém da prova, foram pessoas do meu quarto; depois, me colocaram no paredão. Estava tudo cômodo para quem estava no Vip e das meninas que estavam na Xepa eu não sentia um incômodo com a situação. Isso também me incomodava”.
Sobre ser eliminado, falou: “Foi um conjunto de coisas. O meu erro de tentar me orientar dentro do BBB – isso foi um aprendizado para a minha vida porque, de fato, eu tenho que buscar conhecimento, e não ter alguém que me ensine dentro do programa. Teve ainda o meu jeito mais agressivo de jogar… Foi uma soma de coisas que não favoreceram a minha permanência na última semana”.
AMIZADES E FINALISTAS
Já que o assunto eram relações no reality, Rodrigo desabafou sobre amizades da casa: “Eu achava que tinha feito, mas estou vendo alguns vídeos aqui fora e não sei se era real, foram coisas que eu não esperava. Por isso que eu tinha medo de me relacionar, de me jogar. É um medo meu ser decepcionado. Mas, tudo bem, é da vida”.
A Bárbara eu achava que fosse minha amiga. Também vi algumas cenas do Eliezer, ele falando para outras pessoas que meu jogo não era bom… Podia ter falado comigo, trocado uma ideia”, disparou.
“Por outro lado, o Lucas pode ser um amigo meu aqui fora. Ele é um menino muito bom, de bom coração. E no BBB, se ele se jogar, pode ir longe”, contou ele, que se sentiu em um jogo solo. “Percebi que foi um jogo solo. Me senti uma derrota no paredão de domingo. Tentei fazer acontecer uma estratégia e não rolou”.
Questionado sobre quem acredita ter mais chances de ganhar o “BBB22”, Rodrigo revelou: “Estou na dúvida. Se eles continuarem nessa passividade, o favoritismo vai mudar semana a semana. Eles estão dançando conforme a música que está tocando”.
“Lá dentro a gente imaginava que o Vyni era muito carismático, e é mesmo. Mas, na minha opinião, o cara mais inteligente para o jogo é o Arthur. Ele pode ser alguém que vai chegar à final. Eu gosto de todo mundo, principalmente do pessoal que era do meu quarto”, analisou o ex-brother.
Gostaria que o Arthur e a Laís fossem para a final. Mas queria muito que um jogador ganhasse. Quero ver gente jogando mesmo, dando a cara a bater para chegar lá”.
ELOGIANDO ARTHUR AGUIAR
Aproveitando o assunto Arthur Aguiar, Rodrigo também rasgou elogios ao artista: “De todos ali, acho que é o que mais vai se destacar como jogador. Nós tivemos uma falta de comunicação e só entendemos isso depois da formação de paredão. Se a conversa entre nós dois tivesse acontecido antes, provavelmente o Douglas Silva teria sido a minha primeira opção”.
O Arthur pensou algo de mim, eu pensei algo dele, colocamos aquilo na mente e agimos a partir disso. Mas, na verdade ele é um menino muito bom, gente finíssima. Foi uma falta de comunicação nada a haver”.
FUTURO PÓS-BBB
Já ao final da entrevista, Rodrigo contou que pensou em mudar a sua maneira de jogar: “Se eu tivesse ficado, teria mudado totalmente de ideia. Tanto que nos dois últimos dias eu aliviei mais, a intensidade acabou. Eu já não queria mais falar de aliados, se quisessem se juntar um ou dois comigo, estaria bom, se não, não tentaria mais”.
Sobre seu momento mais feliz na atração, respondeu: “O show do Alok. Não conseguia imaginar que tudo aquilo era só para nós! Toda hora, durante aquela festa, eu pensava: estou mesmo no ‘Big Brother Brasil’. Foi surreal para mim”, disse o gerente comercial, antes de revelar o que planeja para o futuro.
Ainda não sei, estou um pouco perdido (risos). Vi que já tenho algumas propostas e vou tentar nadar na onda. Eu sou um cara que gosta de estudar, gosta de trabalhar bastante. Não sei para qual mercado eu vou, mas aqui eu não paro”, concluiu Rodrigo Mussi.
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Raphael Araujo Barboza é formado em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. OFuxico foi o primeiro lugar em que começou a trabalhar. Diariamente faz um pouco de tudo, mas tem como assuntos favoritos Super-Heróis e demais assuntos da Cultura Pop (séries, filmes, músicas) e tudo que envolva a Comunidade LGBTQIA+.