Aguinaldo Silva comenta morte súbita de Guilherme de Pádua: “Já foi tarde”
Por Redação - 08/11/22 às 11:40
Aguinaldo Silva comentou no Twitter a respeito da morte súbita de Guilherme de Pádua, acusado de matar a atriz Daniella Perez, filha da autora Gloria Perez, em dezembro de 1992. De acordo com o pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha, Guilherme sofreu um infarto. “Dentro de casa, caiu e morreu. Morreu agorinha. Acabou de morrer”.
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Por meio do microblog, Aguinaldo Silva afirmou que de Pádua tem uma dívida impagável. “Não vou dizer ‘quem aqui faz aqui paga’, porque alguns fazem e não pagam e, no caso de Guilherme de Pádua, sua dívida era impagável. Mas sua morte súbita, diante do mal irreparável que ele causou, só me permite um comentário, que é: já foi tarde”, escreveu.
Assassino confesso de Daniella Perez no começo dos anos 1990, ele foi condenado por homicídio duplamente qualificado — por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima em 1997. A pena de 19 anos e 6 meses de reclusão tirou o ex-ator de vista. Ele deixou a profissão e cumpriu sua pena pelo crime, no presídio, converteu-se evangélico e se tornou ativo na religião. Recentemente, a HBO Max lançou uma série documental sobre o caso, com entrevistas e revelações sobre o crime.
ASSÉDIO
Após a estreia da série documental “Pacto Brutal”, que fala sobre o assassinato de Daniella Perez em 1992, foi revelado que Guilherme de Pádua, responsável pelo crime, se ofereceu para mostrar o próprio pênis à polícia como prova de que não teria matado a atriz. A revelação foi feita por José Muiños Piñeiro Filho, promotor do caso, e aparece em um dos episódios da produção da HBO Max.
De acordo com ele, o também ator e par romântico de Danielle na novela “De Corpo e Alma”, queria mostrar a tatuagem feita no local, uma ilustração de sua esposa, Paula Thomaz, para negar o crime, alegando total fidelidade à mulher. No entanto, antes mesmo do documentário ser liberado, Maurício Mattar, ator e colega de trabalho da vítima, já havia falado sobre o assédio que sofreu por trabalhar com Guilherme.
Em entrevista ao portal IstoÉ, Maurício contou sobre a época em que trabalhou com o autor do crime em 1991, na peça “Blue Jeans”. “Sempre que eu ia trocar de roupa, o Guilherme colava em mim, ficava olhando de banda e até mesmo pedia para eu mostrar meu pênis”, disse ele.
“Lembro que na época do ‘Blue Jeans’ ele vivia assediando homens, como se fosse doença, compulsivamente. Era muito desagradável. Ele contou que transava com homens desde que chegou ao Rio de Janeiro, onde acontecia a apresentação da peça. Pelo visto era bi. Ele dizia que para subir na vida transaria com quem fosse preciso”, completou Maurício.
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