Amber Heard faz desabafo a Johnny Depp, em carta que nunca enviou
Por Rita García - 07/12/22 às 11:27
Em meio à apelação dos advogados de Amber Heard por um novo julgamento contra Johnny Depp, desta vez na Califórnia onde moraram, começou a circular nas redes sociais uma mensagem que a atriz escreveu ao ator, e que nunca foi lhe enviada. Na carta, que fazia parte dos documentos apresentados durante o julgamento em Virgínia, pela defesa da atriz, ela desabafa sobre seus sentimentos e fala das agressões sofridas.
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Parte do email, supostamente de junho de 2013, dizia: “Muitas vezes você me machucou física e emocionalmente com as coisas que disse e fez enquanto estava ferrado. O monstro sai e você fica mau e horrível. O oposto de por que eu te amo (…) E o que devo fazer? Como você se sentiria se estivesse apaixonado por uma pessoa que na verdade são duas? Tanto você, o amor da minha vida, quanto o monstro parecem iguais”, lamenta na carta.
“Estou tão confusa (…) Como você se sentiria se eles lhe vendessem produtos falsificados? Eu me apaixonei por você enquanto você estava sóbrio. Um ano inteiro. Como eu poderia saber que isso estava esperando por mim? Eu me sinto a maior idiota do mundo (…) Eu aguentei tanto. Eu limpei merd*, vômito e urina literal e figurativamente. Eu fui acusada de insanidade… nunca ouvi um pedido de desculpas. Você me bateu repetidamente. Algo que você nunca deveria ter feito. E nada disso seria possível sem álcool e drogas”.
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A carta de Amber a Johnny foi escrita pela atriz de “Aquaman” antes deles se casarem.
Vale recordar que durante o julgamento, Johnny Depp confessou que se sentiu coagido a casar-se com a atriz, que foi a responsável por organizar todo o casamento, mesmo contra a vontade do ator.
ATRASO NA INDENIZAÇÃO
Amber Heard continua tentando evitar pagar a indenização milionária a Johnny Depp depois de perder o julgamento por difamação contra ele, no começo do ano. E agora os advogados da atriz de “Aquaman” entraram com nova papelada contra o ator, com o objetivo de que Depp seja julgado na Califórnia por abuso.
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Heard entrou com seu recurso anteriormente, argumentando que as notas de terapia nas quais ela alegou ter sido abusada pelo ator foram uma das razões pelas quais ela não ganhou o julgamento, já que a juíza do tribunal do estado de Virgínia, Penney Azacarate, descartou os papéis como boatos.
Na papelada, os advogados de Heard argumentaram que o julgamento deveria ter ocorrido na Califórnia, onde ela e o astro de “Piratas do Caribe” moraram juntos.
Para os representantes legais de Amber Heard, Virgínia era um “fórum totalmente inconveniente, sem conexão com Depp ou qualquer conexão significativa com suas reivindicações”, afirma o documento. “Essa afirmação, se mantida, sem dúvida terá um efeito inibidor sobre outras mulheres que desejam falar sobre abuso envolvendo homens poderosos.”, justificam.
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Eles continuaram: “O caso nunca deveria ter ido a julgamento porque outro tribunal já havia concluído que Depp abusou de Heard em várias ocasiões”, diz a papelada, referindo-se a quando o The Sun venceu depois que Depp os processou por chamá-lo de ‘espancador de mulheres’.
De acordo com o site Deadline, enquanto isso, Johnny Depp apresentou seu próprio recurso no caso.
“O enfático veredicto favorável do júri sobre todas as três declarações difamatórias alegadas em sua queixa justificou totalmente o Sr. Depp e restaurou sua reputação”, disse o documento.
Depp, 59, recebeu US$ 10 milhões em danos compensatórios e US$ 5 milhões em danos punitivos. De sua parte, Heard recebeu US$ 2 milhões em danos compensatórios.
Desde que perdeu o processo de difamação contra Johnny Depp, Amber Heard decidiu desaparecer dos holofotes, e se mudou com a filha Oonagh, de 18 meses, para a Espanha, mais precisamente, em Mallorca, onde tem passado dias completamente focados na bebê, e em companhia de sua suposta namorada, a fotógrafa Bianca Butti.
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De acordo com a revista inglesa Hello!, a ex-atriz de “Aquaman” alugou uma casa na cidade de Costitx, de aproximadamente 1.300 habitantes, e está tentando viver uma vida anônima usando um pseudônimo para passar despercebida.
A imprensa local afirma que ela se identificou como ‘Martha Jane Cannary’, nome verdadeiro de uma personagem da história americana conhecida como Calamity Jane, uma exploradora (1852-1903) que lutou contra os índios americanos.
Amber Heard parece encantada com sua nova vida, criando a filha bem longe dos Estados Unidos, e passa seus dias indo a parquinhos e pracinhas locais com a pequena.
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“Ela mesma faz o mercado, circula pelas ruas, busca sua comida, vai a todos os estabelecimentos da cidade (…) parece que o lugar deu a ela a calma que ela tanto precisava”, comenta uma testemunha.
Amber Heard está colecionando más notícias. Enquanto seus advogados tentam, por todos os lados, fazer com que o julgamento que perdeu para Johnny Depp, seja anulado, ela descobriu que sua companhia de seguros não se responsabilizará em pagar a indenização de US$ 10,35 milhões (R$ 54 milhões) a Johnny Depp.
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De acordo com o jornal Daily Mail, a atriz de ‘Aquaman’ foi condenada a pagar essa soma em danos compensatórios e punitivos depois que um júri na Virgínia decidiu que ela difamou o ator, quando escreveu um artigo em 2018 sobre ser vítima de abuso doméstico.
Amber esperava que sua apólice de seguro, de US$ 1 milhão com a “New York Marine and General Insurance Co.” a impedisse de pagar a conta, no entanto, embora a apólice abranja vários tipos de conduta ilícita, incluindo difamação, de acordo com a lei da Califórnia – que rege a apólice – ‘uma seguradora não é responsável pelo pagamento se o segurado cometeu conduta ilícita e intencional’, e a empresa observou que não só o júri considerou que Amber havia cometido difamação intencional, como também foi considerada maliciosa.
A companhia agora está buscando uma declaração do juiz de que, com base na política e na lei, eles não são responsáveis em pagar esses danos.
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Enquanto isso os advogados de Amber Heard alegaram que Johnny Depp “não tem direito” à indenização, porque, segundo eles, a carreira do ator já havia sido “arruinada” antes da publicação do artigo de Heard em dezembro de 2018.
Na moção apresentada por seus advogados, alega-se que “não há evidências de danos causados à reputação do Sr. Depp”.
Os documentos alegaram que o dano à reputação de Depp veio quando Heard pediu uma ordem de restrição temporária por violência doméstica contra ele em maio de 2016, após a separação.
A moção acrescentou: “O Sr. Depp testemunhou que o dano à sua reputação foi quando a Sra. Heard obteve a DVTRO (ordem de restrição temporária de violência doméstica) em 27 de maio de 2016 – pela qual ele não pode ser compensado”.
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Os advogados declararam nos documentos: “O Sr. Depp estava pedindo ao júri para compensá-lo por ações que ocorreram em 27 de maio de 2016, portanto ele não tem direito aos danos que recebeu pelo júri (…) Isso é impróprio e exige que este Tribunal anule o veredicto”.
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Formada em Ciencias de la Comunicación (México), louca por gatos e fascinada com o mundo dos famosos. Feliz de ser parte do OFuxico desde 2000.