Elon Musk afirma que não deixará empresas nas mãos dos filhos
Por Rita García - 26/05/23 às 11:00
Elon Musk já havia dito que não pretendia deixar nenhuma herança para os filhos, mas agora o bilionário empresário, pai de 10 filhos e dono de uma fortuna de mais de US$ 188 bilhões (R$ 940 bilhões) voltou a causar polêmica ao confirmar uma vez mais que não dará a seus filhos o controle de suas empresas.
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O magnata dos negócios, de 51 anos, é um dos homens mais ricos do mundo, graças às suas empresas SpaceX e Tesla, mas insistiu que não tem planos de deixar tudo para qualquer um de seus 10 filhos.
Em entrevista ao jornal “The Wall Street Journal” ele disse:
“Definitivamente não sou da escola de dar automaticamente aos meus filhos algumas ações das empresas, mesmo que eles não tenham interesse, inclinação ou capacidade de administrar a empresa. Eu acho que é um erro.”
Elon deu a entender que se alguma coisa acontecer com ele inesperadamente, existem alguns “indivíduos em particular” que ele recomendou assumir as empresas, mas não deu maiores detalhes.
“Existem indivíduos específicos identificados que eu disse ao conselho: ‘Se algo acontecer comigo inesperadamente, esta é minha recomendação para assumir. Portanto, em todos os casos, o conselho está ciente de quem é minha recomendação”, assegurou.
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No início deste mês, Elon revelou que estava pronto para renunciar ao cargo de CEO do site de rede social Twitter – apenas alguns meses depois de comprar a plataforma em um acordo de US$ 44 bilhões – e revelou que seu cargo agora seria ocupado por uma mulher: Linda Yaccarino.
Ele twittou: “Animado em anunciar que contratei uma nova CEO para X/Twitter. Ela começará em aproximadamente 6 semanas!”, avisou emocionado.
DITADOR?
Desde que assumiu o controle do Twitter, Elon Musk vem sendo muito criticado por todas as mudanças que tem feito na rede social, e agora o empresário está sendo acusado de administrar o Twitter “como um ditador”. E quem disse isso foi o ex-chefe de confiança e segurança da plataforma, Yoel Roth, que renunciou no início deste mês.
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Roth afirma que a plataforma começou a se desviar da política pública em relação às decisões tomadas pelo magnata, de acordo com o jornal “The New York Post”.
Falando em um evento organizado pela “Knight Foundation”, Yoel Roth disse: “Um dos meus limites era se o Twitter começasse a ser governado por decreto ditatorial e não por política… não há mais necessidade de mim em minha função, fazendo o que faço”, justificou sobre sua saída inesperada.
Roth também afirmou que o Twitter agora está ‘menos seguro nas mãos de Musk’, que concluiu a aquisição do site por US$ 44 bilhões no mês passado.
Na conversa, o ex-funcionário do Twitter defendeu a decisão de suspender o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, do site após os distúrbios no Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro do ano passado e apontou o risco de uma nova incitação à violência:
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“Vimos o exemplo mais claro possível de como as coisas mudaram do online para o offline. Nós vimos pessoas mortas no Capitol”, criticou, sendo totalmente contra a fala de Musk de que banir Trump do Twitter foi um ‘erro grave’ da plataforma.
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Formada em Ciencias de la Comunicación (México), louca por gatos e fascinada com o mundo dos famosos. Feliz de ser parte do OFuxico desde 2000.