Li Martins sofre aborto menos de um mês após descobrir gestação

Por - 29/11/21 às 12:13

Li Martins de lingerie preta, com teste de gravidezFoto: Reprodução/ Instagram @limartinsoficial

Infelizmente, Li Martins perdeu o bebê que estava esperando. A ex-cantora do grupo Rouge, estava grávida do segundo filho, fruto de seu casamento com o modelo JP Mantovani, mas sofreu um aborto espontâneo. Em suas redes sociais, a artista comentou o assunto, nesta segunda-feira, 29 de novembro.

“Os últimos dias não têm sido fáceis! Há dias que acordo bem, outros não tenho vontade de sair da cama. Nenhuma dor que eu já tenha sentido na vida se compara ao que sinto hoje, e talvez sentirei pra sempre!”, começou ela em seu relato.

Li, que descobriu a gestação no último dia 23 de outubro, quando fez um teste de farmácia, destacou que viveu dias de plenitude com a notícia de que seria mamãe pela segunda vez. Ela ficou em dúvida se revelaria ou não o ocorrido e decidiu expor para servir de exemplo.  

“Foram mais de 30 dias guardando isso comigo, sem saber se devia ou não dividir essa dor com vocês, mas penso nas mulheres que estão passando por isso, e quem sabe contando um pouco da minha experiência eu possa ajudar outras mulheres a sentir que não estão sozinhas nesse luto!”

Mãe de Antonella, de 04 anos de idade, de seu casamento com JP Mantovani, a ex-Rouge já estava na sexta semana de gestação quando descobriu. Contudo, menos de um mês depois, no último dia 10 de novembro, ela constatou em consulta médica, que não havia mais batimentos cardíacos do bebê.

“Dia 10/11/21 já seria a 2ª ultrassonografia. Na 1ª, o tamanho sugeria 6 semanas, mas nessa o bebê estava menor que na última USG, como se tivesse regredido para o tamanho de 5 semanas. Então o médico disse que não havia batimento cardíaco nem sinais vitais. Nesse momento eu paralisei! Tentei disfarçar e não demonstrar pra Antonella a profunda tristeza que me dominou naquele instante”.

Veja +: Li Martins afirma que não ‘enriqueceu’ com o Rouge

LI OPTOU POR ESPERAR O CORPO EXPELIR

Li Martins destacou que se questionou diante da situação e sofreu outro baque quando o médico questionou qual seria a decisão dela, a partir daquele momento.

“’Meu Deus! Meu bebê não tem mais vida, e agora o que eu faço?’ O médico me explicou que eu poderia esperar o corpo expelir ou fazer a curetagem! Eu optei por esperar, mas não imaginava como seria lidar com a ideia de saber que o meu bebê ainda está aqui, mas sem vida!”, disse

A cantora, que participou com o marido da mais recente edição do “Power Couple Brasil”, detalhou que os dias seguintes à consulta não foram fáceis.

“Acordei no dia seguinte com uma tristeza profunda, só tinha vontade de chorar, parecia um pesadelo, mas era real! Não sabia como agir, então coloquei as mãos na minha barriga, comecei a rezar e resolvi conversar com o bebê. Pedi perdão, pois não estou pronta pra me despedir, e nunca vou estar. Agradeci pelo pouco tempo que esteve conosco, pela alegria que trouxe mesmo sendo uma passagem tão rápida, disse que o amamos e pra sempre vamos amar!”.

“Choro escondida sempre que penso que não vamos nos conhecer, tento entender o que não se explica, tento aceitar o que não posso mudar, porque não tem sido fácil aceitar a sua perda. Evito pensar, pois preciso superar! Mas sei que jamais vou esquecer!”, disse.

VIVENDO O LUTO

“Estou me permitindo viver o meu luto mas sei que preciso focar em ficar bem agora! Ler relatos de mães q passaram pelo mesmo tem me ajudado muito, por isso decidi escrever! Assim estou encontrando forças para superar!

A cantora finalizou o relato convocando outras mulheres que passaram pela mesma situação a se fortalecerem.

“Jamais compreendi o quão devastador é! Pois só quem sente na pele, sabe! Se você passou ou está passando por isso, saiba que você não está sozinha! E já te admiro pela mulher forte que você é!”

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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino