Podcast de Kim Kardashian desbanca Meghan Markle no Spotify

O novo podcast de Kim Kardashian no Spotify sobre crimes reais, lançado em 3 de outubro com dois episódios, é o programa mais ouvido da plataforma, e desbancou Meghan Markle com seu “Archetypes” e “The Joe Rogan Experience” como o número um. “Kim Kardashian’s The System” vai debater sobre crimes reais e mostrar o outro lado de casos que muitas vezes não são ouvidos.

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Não é de hoje que a ex de Kanye West, que está estudando para ser advogada, vem criticando o sistema prisional dos Estados Unidos que manda para o corredor da morte, pessoas inocentes, em sua grande maioria negros e latinos.

O primeiro caso que ela está expondo no podcast é sobre Kevin Keith: “Kim Kardashian’s The System: The Case of Kevin Keith”, que explora um triplo assassinato cometido supostamente por Keith, um homem que está preso desde fevereiro de 1994, e assegura ser inocente das acusações.

Kim Kardashian tem o objetivo com sua carreira de advogada defender os casos que ela considera que merece melhor atenção da justiça, principalmente quando não existem provas suficientes contra os acusados.

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“Acho que contar histórias é fundamental. Geralmente, você não ouve o outro lado. Normalmente, você ouve triplo homicídio e fica com medo, principalmente se for condenado. Ninguém vai investigar (o caso dessa pessoa) o suficiente para entender, bem, não havia nenhuma evidência física ligando-o (ao crime).”

Kim quer justiça para Keith, que foi condenado à morte: “O objetivo final seria o governador comutar a sentença de Kevin. Mas então eu sinto que uma investigação tem que acontecer também, para descobrir quem realmente fez isso e colocar essa pessoa atrás das grades. E tenho especulações (sobre quem é essa pessoa).”, garante.

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A HISTÓRIA QUE KIM DEFENDE

Em 13 de fevereiro de 1994, três pessoas foram mortas e três ficaram feridas em um tiroteio nos apartamentos da Bucyrus Estates em Bucyrus, Ohio. Marichell Chatman, sua filha Marchae e sua tia Linda Chatman foram mortas no tiroteio. O namorado de Marichell Chatman, Richard Warren, e seus primos, Quanita Reeves, de seis anos, e Quentin Reeves, de quatro anos, ficaram feridos.

Warren, que foi baleado na mandíbula, saiu correndo em direção a um restaurante e foi baleado novamente nas nádegas. No restaurante, Warren disse a quatro pessoas, incluindo um policial, que não sabia quem havia atirado nele.

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As primeiras descrições da cena descreviam “um grande homem negro” no complexo de apartamentos.

Vários dias após o tiroteio, a polícia entrevistou uma das vítimas, Richard Warren, que afirmou que Linda Chatman saiu do apartamento para encontrar um homem e esse homem era supostamente Keith, que esteve envolvido em uma grande apreensão de drogas um mês antes.

Mais tarde foi determinado que o grande homem negro originalmente descrito era o meio-irmão de Keith que havia se mudado recentemente para o complexo de apartamentos. Uma vítima sobrevivente afirmou repetidamente que Keith não era o atirador. Quando uma enfermeira perguntou a Quanita Reeves, a vítima de seis anos, de quem era a culpa dela estar no hospital, Quanita afirmou que era o “amigo do papai”, Bruce Melton.

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Apesar de que a criança deu até o nome do possível assassino, o Departamento de Polícia de Bucyrus e os promotores do condado de Crawford chegaram à conclusão que Kevin Keith realizou o tiroteio em retaliação à sua prisão em janeiro de 1994 por vender 2,6 gramas de crack, resultado de informações recebidas do irmão de Marichell, Rudel Chatman.

Mesmo sem provas suficientes e nada que levasse à essa conclusão, o homem foi preso e continua há 28 anos atrás das grades, com muitos deles no corredor da morte.

O irmão de Kevin, Charles, sempre assegurou sua inocência e, até hoje, trabalha incansavelmente para limpar o nome de Kevin.

Ao longo de 8 episódios, Kim Kardashian e sua equipe mergulharão profundamente no caso, levantarão questões importantes e tentarão esclarecer um sistema legal que muitas vezes é intrigante.

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