Veja a primeira foto do rostinho da filha de Juliano Cazarré após deixar a UTI

Por - 17/07/22 às 02:29

Letícia Cazarré com a filha. Maria Guilhermina, no colo, envolta numa manta vermelha, na cama do hospitalLetícia Cazarré acompanha a filha, Maria Guilhermina, internada há mais de 20 dias - Foto: Reprodução; Instagram @leticiacazarre

Após 24 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para fazer a cirurgia reparadora da cardiopatia. Maria Guilhermina foi transferida para o quarto. A filha de Juliano Cazarré, que é acompanhada no hospital pela mãe, Letícia Cazaré, apareceu num belo close, pela primeira vez, encantando os seguidores da mãe, que postou a linda imagem.

Portadora da anomalia que afeta 1 a cada 20 mil bebês, Maria Guilhermina nasceu no último dia 21 de junho, e precisou ficar internada na UTI devido a Anomalia de Ebstein, uma cardiopatia congênita rara.

Leia +: Juliano Cazarré comemora extubação de Maria Guilhermina

Por conta disso, a recém-nascida teve que ser submetida à “cirurgia do cone”, como é conhecido o procedimento para correção da válvula tricúspide.

ENTENDA A DOENÇA

A anomalia de Ebstein é uma cardiopatia rara da válvula tricúspide, a responsável por separar o átrio direito do ventrículo direito do coração. Essa estrutura é considerada a “porta de entrada” do coração, pois permite que o sangue venoso (que já oxigenou o organismo) retorne ao coração. O sangue entra pelo átrio direito, passa pela válvula tricúspide, vai para o ventrículo direito, onde é bombeado para o coração para ser oxigenado novamente.

Na anomalia de Ebstein, a válvula tricúspide fica abaixo do normal, já “dentro” do ventrículo direito. Isso faz com que uma porção do ventrículo se torne parte do átrio, fazendo com que o átrio direito aumente de tamanho e não funcione adequadamente. Além disso, as estruturas da válvula tricúspide têm formato anormal, o que pode levar ao refluxo de sangue para o átrio.

Leia +: Maria Guilhermina mama pela primeira vez após a cirurgia

Muitas pessoas com anomalia de Ebstein têm um orifício entre as duas câmaras superiores do coração chamado defeito do septo atrial ou uma abertura chamada forame oval patente (FOP). Um FOP é um buraco entre as câmaras cardíacas superiores que todos os bebês têm antes do nascimento que geralmente se fecha após o nascimento. Ele pode permanecer aberto em algumas pessoas sem causar problemas. Esses orifícios podem diminuir a quantidade de oxigênio disponível no sangue, causando uma descoloração azulada dos lábios e da pele (cianose).

A doença rara também pode levar ao aumento do coração e insuficiência cardíaca. Além disso, pessoas com essa anomalia não tratada podem sofrer com arritmia cardíaca.

Leia +: Com a internação da filha. Juliano Cazarré encontra amparo na fé

Não há uma causa definida para o problema. Os médicos não têm certeza de quais fatores de risco estão associados ao defeito. Acredita-se que fatores genéticos e ambientais desempenhem um papel. Uma história familiar de defeitos cardíacos ou o uso de certos medicamentos pela mãe, como o lítio, durante a gravidez podem aumentar o risco de anomalia de Ebstein na criança.

Problemas cardíacos como a anomalia de Ebstein podem ser percebidos durante o pré-natal, na ultrassonografia morfológica. Quando há suspeita da doença, a gestante é orientada a realizar um ecocardiograma fetal para diagnosticar a doença.

O tratamento é cirúrgico e, normalmente, definitivo. Na operação a válvula pode ser trocada ou restaurada.

Siga OFuxico no Google News e receba alertas das principais notícias sobre famosos, novelas, séries, entretenimento e mais!

É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino