Acelera! William Bonner compra carro antigo que pertenceu a Ayrton Senna
Por Flavia Cirino - 11/10/21 às 10:15
Apaixonado por carros antigos, William Bonner agora é dono de mais um modelo especial. O âncora do “Jornal Nacional” comprou um Ford Escort XR3 vermelho, carro que foi sensação nos anos 90. Até aí, tudo bem. Porém, o automóvel tem um detalhe que faz toda a diferença: ele que já pertenceu ao falecido tricampeão mundial de Fórmula 1, Ayrton Senna.
Em seu perfil no Instagram, o ex-marido de Fátima Bernardes postou fotos da “máquina”, que vai de 0 a 100 km/h em 14 segundos e pode alcançar um máximo de 164 km/h. “A Pedidos”, escreveu Bonner.
O diretor Boninho comentou a publicação de Bonner e revelou que teve dois carros como esse: “Adoro esse bichinho! Tive dois com turbo ishikawajima IHI”, comentou.
O jornalista Vinícius Donola destacou que o Escort XR3 era seu sonho de infância: “Era o sonho de consumo nos tempos do colégio. Na real, eu só pilotava a Caloi 10”, brincou.
Ricardo Abreu, apresentador da Globonews, mostrou que também é fá do automóvel: “Os faróis de neblina, o teto solar e o aerofólio são um charme à parte”, escreveu.
Phelipe Siani, âncora da CNN, também comentou: “Que coisa mais linda!”.
A primeira geração do Escort XR3 foi vendida no Brasil de 1983 a 1985. Com motor transversal de quatro cilindros, ele tinha como destaques ainda suspensão independente nas quatro rodas e a aerodinâmica.
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PAIXÃO DE INFÂNCIA
William Bonner já havia feito mistério, revelando até então apenas o interior de seu novo veículo, em postagem em que relembrou histórias da sua infância.
“Alguns me entendem. Outros não. Meu pai, que não era ligado em carros, me contou muitas e muitas vezes que chegava do trabalho exausto, à noite, e, às vezes, precisava me botar no banco de trás da Vemaguet pra ‘dá-uma-volta-incaio’. Era como ele imitava meu jeito de falar aos 4 anos. Dizia ele que eu insistia até convencê-lo. Malinha sem alça. E, uma vez a bordo, apagava antes de percorrer as quatro ruas do quarteirão, no Tatuapé, em São Paulo”, relatou Bonner, inicialmente.
“Segundo meu pai, qualquer ‘carrinho de ferro’ que eu manuseasse produzia o mesmo ruído de escapamento da Vemaguet. Eu inflava as bochechas, comprimia os lábios e fazia força pra expulsar o ar, acompanhado de uma nuvem de perdigotos”, disse.
O jornalista destacou, então, a sua paixão por carros e destacou que não tem o mesmo sentimento por motos e outros meios de transporte.
“Não sei a origem do meu gosto, minha paixão por automóveis. Não sinto a mesma coisa por motos, nem aviões ou helicópteros. Trens nunca me interessaram. Mas aquela estrutura motorizada sobre 4 pneus era outra conversa. E o volante”.
“Desde muito pequeno, eu me sentava no banco do motorista do carro do meu pai, na garagem, e viajava ao infinito e além, mãozinhas na direção, a boca sonorizando a aventura, perdigotos em profusão”.
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O apresentador do Jornal Nacional destacou que carros esportivos eram o desejo de todos na época em que ele conseguiu a habilitação para dirigir.
“Quando cheguei à idade de poder dirigir, na década de 1980, existiam 2 carros que me encantavam. Versões esportivas de modelos compactos nacionais. Um tinha um vermelho alaranjado. O nome da cor oficial em inglês significava “explosão solar”. O outro esportivo que me perturbava os sonhos era de um vermelho puro. Um vermelho “real”, como se chamava, também na língua inglesa. E ambos eram absolutamente inacessíveis. Caríssimos”.
Bonner, de 57 anos, enfatizou que encontrou o carro de seus sonhos há pouco tempo: “Depois que completei 50 anos, pedi a um negociante de automóveis que achasse um daqueles carros em bom estado. Queria o sonho na minha garagem. Ele achou. Mandei restaurar. Ficou perfeito. E me permitiu, a cada “volta-incaio”, retornar aos meus 21 anos. Ou ao sonho dos meus 21 anos”, disse.
“Há 3 semanas, o outro modelo esportivo, o da explosão solar, estacionou na minha garagem. O outro sonho dos 20 anos. Conservadíssimo. Meu pai chegou a ter uma outra versão desse carro, menos cara. O painel era parecido, claro. Mas não tinha o volante pequeno, esportivo. Não era o carro do Ayrton. Era o do meu pai”.
WILLIAM BONNER JÁ FALA EM APOSENTADORIA
Quem nunca pensou ou até mesmo já respondeu ao famoso “Boa noite” de William Bonner no Jornal Nacional, da TV Globo? Pois bem, ainda não se sabe a data ao certo, mas o apresentador do jornalístico já anunciou que deve se aposentar em breve.
Bonner respondeu uma série de perguntas no Instagram oficial do Jornal Nacional e, ao ser questionado sobre como vê o JN daqui 10 anos, Bonner se divertiu e disse que não deve estar à frente do jornalístico.
“Eu certamente vou ver de casa porque eu não pretendo estar com essa idade toda apresentando o JN. Eu vou estar com 67 anos. Gente, o tio tem que descansar também. Vamos devagar, né?”, disse, aos risos.
No bate-papo, ele ainda matou uma curiosidade de um fã, que perguntou se ele conseguia ir ao banheiro ou tomar água durante as reportagens.
“Às vezes dá tempo, quando tem uma reportagem muito longa, mas acho que, na minha vida toda, eu devo ter feito isso duas vezes. Eu devia estar muito apertado”, finalizou.
Ele também respondeu sobre sua barba por fazer, que ele vem apresentando há alguns meses no JN.
“Não aguentava mais fazer minha barba. Passei esses anos todos me barbeando. Cheguei a conclusão de que não precisava mais fazer isso”, disse.
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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino