Alessandra Negrini comenta sobre preconceito do Brasil com idades

Alessandra Negrini é uma das maiores musas brasileiras de todos os tempos, sendo dona de uma beleza impressionante aos 50 anos, 51 a partir do próximo domingo, 29 de agosto, data em que a atriz faz aniversário.

Porém, por conta de seu estilo de vida, a artista de “Cidade Invisível” da Netflix acaba sofrendo preconceito do público, assunto comentado por ela com detalhes ao podcast “Novela das 9”, do Grupo Globo.

“É uma pressão em cima das mulheres, não há dúvida. O mundo mudou, 50 anos não é mais uma idade… é o que era antigamente os 30, sei lá! Mas isso é uma coisa muito brasileira”, afirmou Alessandra Negrini.

“Você vai para a Europa e os países são mais adultos. A vida adulta é legal. Eu comecei a achar que sou adulta ultimamente. Eu falei: ‘Ah, estou ficando adulta’. E é legal, sabe?”, garantiu ela.

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“Claro, tem coisas piores, você tem que passar mais tempo cuidando, pensando… Ficar mais velho requer mais inteligência. Ou você fica responsável por você mesma nas suas escolhas ou vai perder mais tempo. Você tem que pensar sobre você. Mas tem muitas vantagens”, explicou a atriz.

Completando este pensamento, ela declarou que faz o que lhe der na telha, sem se preocupar se a sociedade permite a atitude em questão na idade dela, pois o que interfere em suas escolhas é o sentimento, não a idade.

DESEJO POR UM BRASIL “MENOS INFANTIL”

No decorrer da entrevista, Alessandra Negrini demonstrou desejo que o Brasil melhore nesse quesito e combata o preconceito enraizado em todas as suas maneiras, inclusive esse de idade para as mulheres.

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“O Brasil tem que mudar um pouco, tem que deixar de ser infantiloide. Eu lembro que fui para a Espanha e me surpreendi… Lá, você sai para dançar. Porque eu sou moleca também, né? Eu sempre fui uma pessoa de gostar da animação, de show… Vou em show de rock até hoje!”

“Por que eu não posso ser assim? Por que as pessoas têm que encaretar quando ficam mais velhas? É uma coisa cultural do Brasil, estúpida. Acham que só jovem é feito para aproveitar a vida. Isso é burrice, né? Mas acho que o Brasil vai começar a mudar isso”, concluiu Alessandra Negrini.

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