Repórter da Record vencer câncer agressivo e volta ao trabalho
Por Murilo Rocha - 18/10/22 às 11:53
Muita saúde! Marcela Varasquim, repórter do Fala Brasil, programa da manhã da Record TV, está voltando ao trabalho, depois de oito meses de luta contra um câncer agressivo na mama.
Em entrevista ao matinal, ela abriu o coração e detalhou o tratamento que realizou contra a doença:
“Eu já fiz muitas matérias sobre o câncer, mas é aquela coisa: O câncer estava lá e eu estava aqui. Era tudo muito distante. Eu nunca imaginei que aquele também seria o meu problema um dia, então foi muito forte quando eu descobri
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Marcela relembrou que fez uma matéria sobre a crise da radioterapia no Brasil, e que, logo após descobriu que estava em luta contra a doença:
“Eu até fiz uma matéria recentemente sobre a crise da radioterapia no Brasil, e, de repente, eu estava também deitada naquela máquina fazendo radioterapia”.
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Sobre o histórico da doença, ela revelou que em sua família, não teve nenhum diagnóstico, e que por isso ela nunca imaginou passar por isso:
“Não tem histórico nenhum de câncer na minha família, então eu não imaginava que eu pudesse passar por isso. O médico que me atendeu olhou o laudo, olhou pra mim e falou: ‘É câncer’. Essa imagem do médico olhando e falando isso pra mim, nunca mais vou esquecer. A primeira coisa que eu perguntei para ele foi ‘eu vou viver?’ porque era só isso que eu queria saber”.
RELATO
O mês de outubro chegou, e com ele voltamos a falar sobre a conscientização da luta contra o câncer de mama. A campanha “Outubro Rosa” sempre traz famosas para mostrar a importância do diagnóstico precoce. A atriz e modelo Fernanda Motta, que foi diagnosticada em 2019 com a doença, por meio do autoexame de rotina, relembrou no podcast “Sala de Espera” como foi o processo. E agora, curada, continua com os exames preventivos a cada seis meses.
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Ela relembra que foram 11 meses de tratamento intenso e, enquanto gravava “Bom Sucesso”, na Globo, e que o tratamento é forte, mas ele não a derrubou, mantendo a fé e recebendo amor de sua filha e das pessoas próximas:
“Passar por um tratamento, ou ter um diagnóstico, que é associado a algo tão pesado na nossa visão (sociedade) tem sim o poder de moldar a forma como vemos a vida e nós mesmos. O tratamento me deixou abatida de várias formas, obviamente, não é um processo leve, mas ele não me derrubou. Eu não me deixei cair, muito pela minha fé, minha filha, as pessoas mais próximas e por mim. Na época eu optei por continuar trabalhando e tendo uma rotina além do tratamento – isso foi algo possível na minha realidade. Isso me fez ficar cara a cara com a minha força e com a minha fé. Acho que hoje me vejo como uma mulher mais forte”.
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Nas suas redes sociais, Motta compartilha em posts suas experiências e recebe depoimentos de diversas mulheres que tiveram momentos parecidos. Ela revelou que, dentre todas as mensagens, as que mais se destacam são sobre a mastectomia, uma cirurgia de remoção completa da mama, e a queda de cabelo:
“Fiz várias sessões de quimioterapia e, depois, a mastectomia. Houve momentos delicados em todo o processo, mas nunca deixei que a doença me tomasse completamente. Foi o mesmo com a minha autoestima. A cirurgia abala, claro, e se você deixar se torna um fluxo muito delicado de pensamentos e baixa autoestima. Eu procurei através de outros recursos me ver linda, sabe? Acessórios que eu amo e um poderoso batom vermelho. Tentei seguir sendo a mulher que já era, com minhas vaidades e desejos.”
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Em formação no Jornalismo pela UMESP. Escreve sobre cultura pop, filmes, games, música, eventos e reality shows. Me encontre por aí nas redes: @eumuriloorocha