Bruno Fagundes sofre com instabilidade emocional: ‘Me vi perdido’

Por - 05/07/24 às 18:09

bruno fagundes tristeFoto: Reprodução/Instagram @bruno.fagundes

Bruno Fagundes, filho de Antônio Fagundes e da atriz Mara Carvalho, desabafou com seus seguidores que vem sofrendo com instabilidade emocional. O artista assumiu que o ano e 2024 foi recheado de altos e baixos, e que vem se sentindo “abandonado” pelos amigos.

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“Isso é um desabafo. Embora algumas imagens e aventuras vividas afirmem o contrário, 2024 não tem sido um ano fácil. A maior reforma é a interna, dizem. Pois, se esse ano serviu para alguma coisa, foi para intensificar esse processo. Não sei em qual etapa da reforma eu estou”, disse ele, primeiramente.

“Não consigo mais prever aonde meus passos vão me levar, tudo mudou esse ano. Minhas amizades, cias, a confiança nas pessoas, as decepções, a esperança. Não tem mais sido possível avaliar os dias como uma progressão ou um caminho trilhado, mas como um eletrocardiograma com picos e baixas de instabilidade emocional, ansiedade, frustração e falta de rumo”, desabafou Bruno Fagundes sobre o que tem sofrido.

“Eu nunca me senti assim antes. Eu, que sempre opero com estratégia e um bocado de coração, me vi perdido nessas duas réguas. O propósito vem cheio de dúvida, desaprendi a acreditar um pouco. Só um pouco, mas já o suficiente para sentir necessidade de pedir ajuda”, complementou ele.

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Bruno Fagundes aponta pouca ajuda das pessoas

O ator prosseguiu: “Dá vontade de clamar por uma mão, mas está todo mundo ‘sem tempo, irmão’. Há de se viver agora, intenso, e ‘abram alas! O dia de hoje não voltará mais’ mas, na verdade… No balanço final dos dias, construímos pouco e nos conectamos menos ainda”.

“Ninguém está disposto a estender a mão, porque custa segurar outro punho quando seu próprio chão está instável. Então, não se honra mais o comprometimento, não se cumprem mais as palavras, não há troca verdadeira sem a tentativa de se beneficiar com isso”, afirmou o rapaz, em seguida.

“E aí vem a necessidade de entorpecer e criar distração enquanto desesperadamente aguardamos para ver de qual cartola sai o coelho mais rapidamente. Enquanto as cabeças batem, o resultado é o nada; esquecemos que o coelho é tão ilusório quanto um feed do Instagram”, falou ele.

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“Neste ano, tem sido desolador ser adulto com suas urgências de mercado, resultado, performance, capitalismo – enquanto todo esse frenesi não passa de uma fúria idiota significando nada. O mês é o sétimo do ano e poderia muito bem ser o primeiro. O que esperar da segunda metade?”, concluiu Bruno Fagundes por fim.

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Raphael Araujo Barboza é formado em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. OFuxico foi o primeiro lugar em que começou a trabalhar. Diariamente faz um pouco de tudo, mas tem como assuntos favoritos Super-Heróis e demais assuntos da Cultura Pop (séries, filmes, músicas) e tudo que envolva a Comunidade LGBTQIA+.