Ministério da Saúde altera estratégia de vacinação contra a Covid-19

Por - 13/12/24 às 09:31

VacinaçãoVacina contra a Covid será rotina - Foto: Divulgação

O Ministério da Saúde anunciou importantes atualizações no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Entre as novidades, destacam-se a inclusão da vacinação de rotina para gestantes e idosos no Calendário Nacional de Vacinação, a entrada de um novo imunizante fabricado pela Zalika Farmacêutica e a definição de um esquema vacinal especial para crianças de seis meses a menores de cinco anos.

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Com a mudança, gestantes e idosos agora fazem parte do calendário regular de vacinação. Para gestantes, a orientação é de uma dose por gestação, enquanto pessoas com 60 anos ou mais devem receber a vacina a cada seis meses. Essa medida visa garantir proteção constante para esses grupos, que antes estavam inseridos em programas especiais de imunização.

Os demais grupos prioritários, como imunocomprometidos, continuam no programa especial, com esquemas de vacinação diferenciados. Para esses casos, a aplicação deve ocorrer a cada seis meses para imunocomprometidos e anualmente para outros indivíduos com fatores de risco.

A vacina Serum, da Zalika Farmacêutica, é a mais recente inclusão no PNI. Indicada para pessoas com 12 anos ou mais, o imunizante recebeu aprovação da Anvisa e demonstrou alta eficácia contra casos sintomáticos de Covid-19. Além disso, possui vantagens logísticas importantes, como maior prazo de validade e facilidade no armazenamento e transporte.

Esquema de vacinação para crianças

No caso de crianças de seis meses a menores de cinco anos, o esquema vacinal será realizado com três doses da vacina de RNA mensageiro da Pfizer. O intervalo entre a primeira e a segunda dose é de quatro semanas, e entre a segunda e a terceira, oito semanas.

Assim sendo, as crianças que iniciaram o esquema vacinal com o imunizante da Moderna devem completar o esquema com duas doses, respeitando o intervalo de quatro semanas entre elas.

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Para indivíduos com comorbidades, entretanto, o Ministério da Saúde flexibilizou a documentação necessária. Basta apresentar qualquer documento que comprove a condição, como receitas médicas, resultados de exames ou atestados. Essa medida tem como objetivo facilitar o acesso à vacinação para quem enfrenta problemas de saúde.

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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino