Mulher de Stênio Garcia diz se internação tem relação com harmonização

Por - 03/07/23 às 11:44

stênio garciaReprodução/Record TV e Reprodução/Instagram

Para a alegria dos fãs, Stênio Garcia está se sentindo melhor. A mulher do ator, Marilene Saade, surgiu nas redes sociais nesta segunda-feira, 3 de junho, para atualizar o estado de saúde do artista, que foi internado neste último fim de semana.

“Passando para informar que Stênio Garcia se encontra melhor. Os exames de urina e Doppler não detectaram alterações/bactérias!”, afirmou.

Segundo ela, o maior problema é na coluna: “A inflamação maior está na coluna, como já havia sido falado, devido ao pinçamento do nervo. Está descartada a relação com procedimentos estéticos ou com a harmonização facial realizada há 1 mês”.

stênio garcia estado de saúde
Reprodução/Instagram

INTERNAÇÃO

Stênio Garcia, de 91 anos, está internado em um hospital localizado na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de janeiro. Ele passou por uma bateria de exames que detectaram um quadro de septicemia aguda.

De acordo com informações de O Globo, a infecção generalizada no sangue foi causada por uma bactéria, que gerou fortes dores no quadril e nas pernas do ator.

Os exames incluíram tomografia de crânio, de abdômen e de pulmão e Stênio está recebendo antibiótico intravenoso, respira normalmente e está consciente.

O QUE É SEPTICEMIA

A septicemia, que também é conhecida como infecção generalizada, sepse, sépsis é uma resposta do organismo para uma infecção, causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários, é uma doença potencialmente grave desencadeada por uma inflamação que se espalha pelo organismo diante de uma infecção, podendo levar a queda da pressão arterial, falência de órgãos, entre outros sintomas.

Trata-se de uma doença complexa e potencialmente grave. É desencadeada por uma resposta inflamatória sistêmica acentuada diante de uma infecção, na maior parte das vezes causada por bactérias. Essa reação é a forma que o organismo encontra para combater o micro-organismo agressor.

Para isso, o sistema de defesa libera mediadores químicos que espalham a inflamação pelo organismo, o que pode determinar a disfunção ou a falência de múltiplos órgãos, provocada pela queda da pressão arterial, má oxigenação das células e tecidos e por alterações na coagulação do sangue.

O mais comum é o foco infeccioso inicial instalar-se nos seguintes órgãos: pulmões (por exemplo, pneumonia), abdômen (apendicite, peritonite, infecções biliares e hepáticas, que recebem o nome de sepse abdominal), rins e bexiga (infecções urinárias e renais), na pele (feridas, celulite, erisipela, aberturas para introdução de cateteres e sondas, abscessos) e no sistema nervoso central (por exemplo, a meningite).

Conforme o grau de evolução, a síndrome pode ser classificada em 3 níveis:

  • Sepse: A resposta inflamatória provocada pela infecção está associada a pelo menos mais dois sinais. Por exemplo, febre, calafrios e falta de ar, entre outros
  • Sepse grave: Quando há comprometimento funcional de um ou mais órgãos
  • Choque séptico: Queda drástica de pressão arterial que não responde à administração de líquidos por via intravenosa.

De acordo com o Ministério da Saúde, os focos mais comuns ligados à doença são a pneumonia, a infecção urinária e a infecção abdominal. O órgão afirma que a doença é responsável por cerca de 11 milhões de mortes por ano em todo o mundo.

Entre os sintomas da septicemia, estão: febre muito alta, aumento da frequência cardíaca, respiração acelerada ou sinais como confusão, agitação, alteração do nível de consciência, dificuldades para respirar, diminuição da quantidade de urina e pressão baixa.

Não há exames específicos para a septicemia, mas alguns testes ajudam a identificar a existência da infecção e o diagnóstico é feito com base em identificar o foco infeccioso e os sinais de mau funcionamento de órgãos.

Fonte: Site do Dr Drauzio Varella.

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