Otaviano Costa: Entenda o aneurisma descoberto pelo ator

Por - 22/07/24 às 18:28

Otaviano CostaFoto: Reprodução Instagram

Otaviano Costa, de 51 anos, acaba de enfrentar um grande susto em relação a sua saúde. Ele passou por uma cirurgia após descobrir ter aneurisma. Nesta segunda-feira, 22 de julho, ele usou seu perfil no Instagram para contar sobre seu caso e a cirurgia realizada.

Emocionado, ele gravou um vídeo no quarto do hospital, onde passa pelo pós-operatório. “Oi, pessoal. Há mais ou menos 30 dias minha vida virou de cabeça para baixo”, começou ele, que operou no hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Ele deu entrada no dia 8 de julho e passou pelo procedimento, que durou sete horas, no dia 10”.

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“Eu estava ótimo de saúde, não tinha nenhum sintoma, mas tinha uma dorzinha que estava me incomodando aqui”, disse ele, passando a mão na região do peito. “Como eu não estava conseguindo fugir pra São Paulo pra fazer o meu check up rotineiro há mais ou menos dois anos e entender o avanço das minhas condições físicas e de saúde, eu resolvi me consultar com um médico que eu não conhecia, o doutor cardiologista Antônio Masseto, no dia 6 de junho”, relatou o ator.

Otaviano deu mais detalhes: “Num simples ecocardiograma, ele detectou o avanço de algo que estava colocando minha vida em risco. Eu estava com um aneurisma da aorta ascendente torácica num nível muito perigoso, que a qualquer momento, por eu não estar com nenhum sintoma externo detectável, eu poderia ter o rompimento da minha aorta.”

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Entenda o problema enfrentado por Otaviano e os perigos dos aneurismas da aorta torácica

O que são aneurismas da aorta torácica

Aneurismas da aorta torácica são dilatações na parede da aorta na região do tórax. A aorta é a maior artéria do corpo e distribui o sangue rico em oxigênio do coração para o resto do corpo. Quando ocorre um aneurisma, a parede da aorta enfraquece e se dilata, podendo levar a sérias complicações.

Causas e sintomas

A maioria dos aneurismas da aorta torácica é causada por aterosclerose. Outra causa comum é a necrose cística da camada média, que resulta na degeneração das paredes da aorta. Nesse caso, a parte da aorta mais próxima do coração se amplia, podendo causar regurgitação aórtica. Cerca de metade dos pacientes com necrose cística da camada média também sofrem da síndrome de Marfan. Além disso, infecções bacterianas e sífilis podem causar aneurismas.

Os aneurismas da aorta torácica podem ser assintomáticos ou apresentar sintomas como dor nas costas, tosse e sibilos. A pressão do aneurisma sobre órgãos, nervos ou músculos vizinhos pode causar esses sintomas. Em casos raros, pode ocorrer tosse com sangue, dificuldade para engolir e rouquidão. Sintomas da síndrome de Horner, como constrição da pupila e queda da pálpebra, também podem estar presentes.

Diagnóstico de aneurisma

Os aneurismas da aorta torácica são frequentemente descobertos durante exames de imagem feitos para outras finalidades. Radiografias, tomografias computadorizadas (TC) e ressonâncias magnéticas são utilizadas para determinar o tamanho e a localização dos aneurismas. A angiografia por TC e o ecocardiograma transesofágico são métodos comuns para avaliar a condição do aneurisma.

Tratamentos

O tratamento dos aneurismas da aorta torácica inclui o uso de medicamentos para reduzir a hipertensão arterial e monitoramento regular através de exames de TC. Quando o aneurisma atinge 5,5 a 6,0 cm de largura, os médicos recomendam a reparação cirúrgica. Pessoas com síndrome de Marfan podem precisar de reparo mesmo em aneurismas menores.

Existem duas principais opções de reparo: o implante de endoprótese (stent) e a cirurgia aberta. A endoprótese é menos invasiva e envolve a inserção de um tubo oco na aorta para estabilizar o fluxo sanguíneo. A cirurgia aberta é reservada para casos onde a endoprótese não é viável. O risco de morte durante a reparação de aneurismas por endoprótese é inferior a 4%, mas aumenta significativamente em casos de aneurismas rompidos.

Importância do tratamento precoce

Tratar um aneurisma da aorta torácica antes de sua ruptura é crucial. A ruptura causa dor extrema, choque e, frequentemente, morte. A monitoração contínua e o tratamento adequado são essenciais para prevenir complicações graves e aumentar a sobrevivência dos pacientes.

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