Arnaldo Duran processa a Record, pede milhões e reintegração

O jornalista Arnaldo Duran é mais um jornalista a processar a Record. Ele foi demitido no final de 2023 e pede R$ 3 milhões, além de ser reintegrado à equipe de funcionários da emissora. As informações são do jornalista Gabriel Vaquer, do F5.

No processo, ajuizado na 89ª Vara do Trabalho de São Paulo, a defesa de Duran alega que ele foi explorado por conta da doença rara em programas da emissora, onde chegou a dar depoimentos em atrações da Igreja Universal do Reino de Deus.

Janine Borba processa a Record e pede R$ 2,5 milhões

Demitido entre o Natal e Réveillon de 2023, o repórter Arnaldo Duran, 67, entrou na Justiça contra a Record. O jornalista diz que foi alvo de capacitismo por parte da emissora de Edir Macedo e pede que seja reintegrado como funcionário.

Arnaldo Duran foi diagnosticado com ataxia espinocerebelar do tipo 3, uma doença degenerativa do sistema nervoso, conhecida também por síndrome de Machado-Joseph ou “doença do tropeção”. Entre os sintomas estão a falta de coordenação de movimentos musculares voluntários e a perda de equilíbrio.

Participante de ‘A Grande Conquista’ será processado. Entenda!

Na ação, Duran pede uma indenização de R$ 3 milhões, sendo R$ 400 mil apenas por danos morais. Ele ainda pede para ser reintegrado ao corpo de funcionários na emissora.

O caso ainda não tem data para ser julgado, mas há uma audiência no dia 19 de junho, marcada para uma possível negociação.

Além do valor, a defesa do jornalista pede que a Record pague ou providencie um treinamento de readaptação do jornalista ao mercado de trabalho, considerando os problemas de locomoção causados pelo seu problema e sua idade avançada

Arnaldo Duran já teve passagens por TV Globo, a extinta Rede Manchete, e no SBT, antes de chegar à Record.