Em 2018, Bolsonaro levou bronca de Bonner e invertida de Renata Vasconcellos

Nesta segunda-feira, 22 de agosto, o presidente da república Jair Messias Bolsonaro (PL) voltará à bancada do “Jornal Nacional”, da TV Globo, às 20h30, para conceder entrevista em que falará a respeito da campanha de sua reeleição. Ele retorna à bancada dos jornalistas e apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos quatros anos depois de ser eleito chefe de Estado. De acordo com programação da emissora, Bolsonaro será o primeiro da sabatina que ainda contará com as participações de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB). Relembre como foi a participação de Bolsonaro em 2018.

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CASAMENTO E DIVÓRCIO COM FÁTIMA BERNARDES

Durante a conversa, Jair Bolsonaro mencionou o divórcio de William Bonner e Fátima Bernardes, ocorrido dois anos antes, para responder uma pergunta feita pelo âncora do jornal sobre o “casamento” de Bolsonaro com Paulo Guedes. “Bonner, quando nós nos casamos, eu com a minha esposa, você com a sua, nós juramos fidelidade eterna. E aconteceu um problema no meio do caminho, que não cabe a ninguém discutir esse assunto. Duvido, pelo que conheço de Paulo Guedes, e passei a conhecê-lo muito mais depois que comecei a conversar com ele, esse descasamento venha, esse divórcio venha a acontecer”, respondeu.

INVERTIDA DE RENATA VASCONCELLOS

Na sabatina, Renata Vasconcellos relembrou uma fala de Jair Bolsonaro dada à Rede TV! em que ele afirmou que se eleito não iria empregar mulheres com salário iguais ao dos homens, e perguntou ao presidente o que ele responderia às eleitoras. “Eu estou vendo aqui uma senhora e um senhor, eu não sei ao certo, mas com toda certeza há uma diferença salarial aqui, parece que é muito maior para ele do que para a senhora. São cargos semelhantes, semelhantes, são iguais?”, questionou.

Nesse momento, Renata sem demora respondeu. “Candidato, eu vou interromper vocês dois, eu poderia até, como cidadã, fazer questionamentos sobre seus proventos, o senhor é um funcionário público, deputado há 27 anos, e eu, como contribuinte, ajudo a pagar o seu salário. O meu salário não diz respeito a ninguém e eu posso garantir ao senhor, como mulher, que eu jamais aceitaria receber um salário menor de um homem que exercesse a mesma as função e atribuições que eu. Mas agora eu vou devolver a palavra para o senhor continuar o seu raciocínio”, devolveu a jornalista.

PROPAGAÇÃO DE FAKE NEWS

Ainda na entrevista de 2018, Jair Bolsonaro também tentou espalhar informações falsas. Ele voltou a falar do “kit gay”, uma história inventada sobre os governos petistas. Ele chegou a mostrar um livro nesse momento, que é contra as regras da emissora, que proíbe exibir publicações e documentos. “Estavam discutindo ali, comemorando o lançamento de um material para combater a homofobia, que passou a ser conhecido como “kit gay”. Entre esse material, estava esse livro, Bonner. Então, o pai que tenha filho na sala agora, retira o filho da sala, para ele não ver isso aqui. Se bem que na biblioteca das escolas públicas têm”, disse o presidente, exibindo a publicação.

Continuando a espalhar fake news, Bolsonaro afirmou que os militares agiram na Ditadura, em 1964, “na forma da lei”, o que também é uma mentira.

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