Luana Piovani abre o coração e chora em conversa franca com jovens autistas

No quadro especial do “Fantástico”, “Pode Perguntar”, Luana Piovani encarou com naturalidade as perguntas feitas por um grupo de autistas. Com seu estilo direto, a atriz falou sobre arrependimentos, julgamentos e polêmicas que marcaram sua trajetória.

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Ao comentar as críticas que já enfrentou, por exemplo, Luana não hesitou: “Arrependimento, para mim, é algo que gera culpa. Já olhei pra trás e pensei que poderia ter usado outras palavras, mas nunca deixar de falar o que eu falei.”

A atriz frisou que não teme ser alvo de julgamentos. De acordo com ela, cada opinião dada tem fundamento e não parte de mentiras:

“Não tenho medo de polêmica nem do julgamento alheio, porque não sou leviana. Não levanto falso testemunho”, afirmou.

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Relacionamentos tóxicos, sexualidade e saúde emocional

Piovani também abordou temas delicados como relacionamentos e sexualidade. De forma bem-humorada, ela expôs os padrões que repetiu no passado: “Já namorei inúmeros boys lixo em sequência! E olha que sou analisada, hein?”

Ela comentou sobre o comportamento controlador de antigos parceiros e refletiu sobre os sinais de alerta: “Eu nunca fui ciumenta, mas a maioria era ciumenta e possessiva. Eu chegava feliz de um encontro com amigas e vinha aquele interrogatório.”

Em relação à sexualidade, Luana foi transparente ao falar sobre suas preferências: “Se eu pudesse escolher antes de nascer, teria ticado ‘homossexual’. Acho mulher mais bonita, mais cheirosa, mais humana.”

No entanto, ela destacou que nunca teve relações com mulheres, afirmando: “Eu sou heterossexual jurada, sabe? Gosto daquela energia masculina, é um negócio.”

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Outro ponto abordado foi sua saúde mental. A atriz revelou conviver com o diagnóstico de ansiedade e reforçou a importância do tratamento.

“Sou feliz por ter um diagnóstico. Eu trato com terapia, yoga e, quando entro em crise, eu tenho que tomar medicamento.”

Luana Piovani chora ao relembrar ingratidão com sua mãe

Um dos momentos mais emocionantes, em que foi às lágrimas, se deu quando a atriz, de 48 anos, assumiu, talvez, ter sido ingrata com a mãe. Isso ocorreu, conforme contou, no momento em que Francis Piovani enfrentava a depressão.

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“A gente, por natureza, é ingrato com os filhos, porque a gente não consegue ter a dimensão do que é a maternidade, dos sacrifícios que passamos e vivemos. E eu, talvez, tenha sido ingrata com a minha mãe em alguns momentos, porque ainda não era mãe.”

“Eu me lembro da minha mãe com depressão e eu sentada com ela falando: ‘Mas, mãe, a sua vida é tão boa!’. E a minha mãe, frágil, olhou para mim e falou: ‘Minha filha, mas eu não consigo sentir essa felicidade, mesmo racionalmente, sabendo dela'”, falou.

Luana por fim destacou como é o relacionamento atual com a mãe.

“Hoje eu entendo que depressão não tem nada a ver com tristeza, depressão é doença, assim como diabete. Então, foi difícil, mas hoje, graças a Deus, ela está bem e nós temos uma relação maravilhosa”.

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