Milton Neves abre mansão e revela perda de R$ 17 milhões em golpe

Milton Neves é um dos maiores jornalistas esportivos do Brasil, e por conta disso, ele foi entrevistado pelo programa “Melhor da Tarde”, da Band, apresentado por Cátia Fonseca, na qual ele abriu sua mansão e exibiu ao público.

Morando sozinho desde que sua esposa, Lenice Neves, morreu em 2020 vítima de um câncer, a moradia do comunicador possui sete andas e cinco mil metros quadrados, contando com duas adegas, quadra de squash, área de lazer com piscina, sótão e um bar na sala.

Aproveitando que estava mostrando sua residência, Milton Neves ainda exibiu alguns itens de sua coleção, como por exemplo, uma camiseta da seleção brasileiros que já foi autografada por Pelé.

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GOLPE DE FUNCIONÁRIO

No decorrer da atração, Milton Neves ainda comentou sobre um golpe sofrido por ele nas mãos de um antigo funcionário, descoberto ano passado. Inicialmente estimado em R$ 2,5 milhões, o prejuízo agora tem valor cotado em R$ 17 milhões em rentabilização.

“Ele me roubou por 18 anos. Eu fui padrinho de formatura da classe dele e ele era filho de uma colega minha. Estava desempregado e a mãe procurou uma prima minha chamada Beatriz para me pedir um emprego. ‘Pelo amor de Deus, me arruma um emprego’. Arrumei”, contou ele, afirmando se tratar de um conterrâneo da cidade de Muzambinho, no sul de Minas Gerais.

“Botei um vampiro para cuidar do meu banco de sangue, então ele me roubou devagarzinho”, afirmou, junto com o fato de que o homem chegava com notas para pagar efetuar pagamentos e ele assinava sem ler. “Muitas vezes, dia 5 ou 20, eram R$ 300 mil para pagar um imposto. E eu assinava lá porque acha que o cara [era confiável] e ele estava me roubando todos esses anos”.

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Além das notas falsas, o rapaz usava seus cartões de crédito sem permissão. “Foi um inferno na minha vida”, desabafou ele. O jornalista ainda disse ter contratado um contador para saber quanto o criminoso teria direito em rescisão de contrato. O valor era de R$ 900 mil e ele resolveu que iria pagar R$ 1,5 milhão, mas quando descobriu tudo, o demitiu por justa causa.

Milton Neves também revelou que ele foi apontado como autor dos crimes nas investigações da 78ª Delegacia Policial de São Paulo e do Ministério Público. O caso segue na Justiça.

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