Quem vai vencer a Dança dos Famosos?
Por Redação - 05/12/2025 - 16:37

A grande final da edição de 20 anos do quadro Dança dos Famosos, do Domingão com Huck, da TV Globo, acontece ao vivo, no domingo, 7 de dezembro, com Manu Bahtidão e Heron Leal, Silvero Pereira e Thais Sousa, e Wanessa e Diego Basílio performando na valsa e no samba.
Receba as Notícias de OFuxico em seu celular
O que dizem os finalistas? Confira:
Foram quatro meses de uma jornada intensa. Que balanço você faz da sua participação?
Manu – Ah, foi uma jornada de muita resiliência sempre. Não imaginei que eu pudesse chegar até aqui, de verdade. É um desafio comigo mesma, todos os dias. A dança me ensinou muito e me trouxe muita resistência até, física e mental. Me ajudou muito com a questão de ansiedade, de estresse e eu indicaria muito a dança pras pessoas serem mais felizes, mais leves. E fiz grandes amigos também tô levando todos eles pra minha vida.
Silvero – Eu aprendi muito aqui, principalmente a respeitar esse lugar do dançarino, do bailarino, dos professores. Entendi como esse ofício também é cruel no nosso mercado – em que os dançarinos se apresentam até os 27, 30 anos, e depois, em geral, eles têm que seguir como professor. E aprendi a respeitar o meu corpo, meus limites, minhas origens.
Wanessa – Pra mim, a palavra é gratidão. Entrei sem esperar nada e a dança me entregou tudo. Quando topei participar, foi como nos outros quadros que eu já participei. Eu não esperava que a dança ia me dar confiança, amigos, aprendizados, e também dores no corpo, machucados (risos). Mas tá sendo muito especial poder aprender, poder me sentir uma artista melhor. Eu tenho certeza que eu tô saindo como uma artista melhor daqui no palco do dança e com amigos pra vida.
Deu pra sentir o carinho do público e um reconhecimento por parte de um novo público com sua participação?
Manu – Por onde passei me senti amada e valorizada. Nos aeroportos, nas ruas, as pessoas vinham falar comigo que estavam torcendo ou que tinham gostado da coreografia. Foi maravilhoso viver tudo isso.
Silvero – Ah, deu muito. Em todo lugar que vou as pessoas falam comigo. O Dança dos Famosos para mim não tem sido só aprender uma coreografia e executar. Mas, sim, sobre o que é dançar pelo brasil, saber de onde vem essas danças, quais são as origens delas, o que elas promovem para as pessoas. Acho que é por isso que esse programa é tão afetivo, que esse quadro é tão querido e faz tanto sucesso também. As pessoas realmente gostam de dançar e quando elas veem pessoas como a gente que nunca dançaram em cima desse palco em quatro dias aprendendo a coreografia elas acreditam também que é possível aprender e ter essa experiência.
Wanessa – Sim! Nossa, eu só tenho a agradecer ao público de casa e quem esteve aqui, e durante toda a temporada foi uma troca muito bacana. Por isso que eu digo, sinto que foi um presente de Deus, tudo que tá acontecendo, sabe? Tudo se encaixou.
Que estilo mais te desafiou e qual ritmo você mais gostou de ter dançado?
Manu – Ah, gostei muito do forró, porque eu sou nordestina, acho que a gente já nasce com aquele molejo, com aquele requebrado do nordeste. Além disso dancei Calcinha Preta, que amo! E o mais difícil, eu acho que foi o tango, porque exige muito postura. A nossa coreografia foi bem difícil, nós dançamos em cima de duas mesas. Então, a ultrapassagem de uma mesa pra outra, eu achei bem difícil. E quando tinha elementos na coreografia eu achava mais desafiador.
Silvero – Mais desafiador para mim foi o sertanejo. Foi uma dança que eu não entendi, eu tive muita dificuldade, eu entrei muito assustado, muito nervoso. O processo inteiro para mim foi muito angustiante, tanto que foi a única performance que a gente caiu no pódio, e acredito que aconteceu exatamente por conta desse nervosismo, dessa insegurança. E o ritmo em que eu mais me diverti foi o piseiro. O piseiro que é o meu lugar, é a minha origem, tem base no forró. Era a nossa primeira dança juntos, Thais e eu, como parceiros, e a gente acreditando no outro, me senti muito à vontade.
Wanessa – Por incrível que pareça o mais desafiador foi o forró, porque foi o primeiro ritmo que eu dancei junto, com par. E foi nele que eu tive uma crise de ansiedade, eu chorei e entreguei uma cara tensa achava que não ia entregar nada, porque eu só conduzia, eu nunca tinha dançado com uma pessoa a dois, então foi o que mais me desafiou. Mas todos a sua maneira tiveram algum desafio. Talvez os mais tranquilos para mim tenham sido o zouk e a salsa, por causa dos movimentos, da familiaridade com o que eu já faço e conheço.
E como está a expectativa para a final? A dança vai seguir na sua vida?
Manu – Ah, chegar até aqui é uma vitória muito grande pra mim. Eu já me sinto, de verdade, vitoriosa. E a dança segue comigo. Sempre fui apaixonada por dança e gosto de ver meus dançarinos dançando, de fazer um pedacinho. Mas eu gosto de ficar à vontade, ser feliz, ser eu, tirar meu sapato quando me aperta, sabe? Mas o que fica é que a dança é libertadora.
Silvero – Tenho uma parceira que é do Norte, eu sou uma figura do Nordeste, e nós temos histórias muito parecidas, então assim, poder chegar aqui até a final, eu que sou um garoto do interior do estado do Ceará, que tem uma mãe lavadeira, um pai pedreiro, e enxergar que esse garoto que teve tantas adversidades a vida inteira hoje na final de uma competição dançando para o Brasil, mostrando arte, sendo aplaudido como o artista que escolhi ser e ver o quão é legal ter o Brasil me apoiando e ver o Brasil torcendo por mim me deixa muito feliz. A dança vai comigo para sempre. Eu estou incentivando amigos meus a dançar, estou montando, lá em Fortaleza, uma turma de dança para janeiro, para a gente fazer dança de salão, para a gente ir nos bailes da cidade dançar, é, e toda cidade que eu tenho ido, eu tenho procurado as escolas de dança, conhecido os professores, entendido sobre esses processos, eu tenho me inteirado.
Wanessa – O corpo já tá gritando (risos). É muito cansativo, é quase que uma rotina de atleta (que nós não somos). E eu ainda acho que às vezes o corpo não vai, mas a alma vai e vamos com tudo! Com certeza eu quero manter a dança na minha vida, voltar a dançar zouk, por exemplo, e quero estudar outros ritmos também, trabalhar isso no meu palco e claro, voltar a fazer aula de contemporâneo que é minha paixão.
Pioneiro no Brasil em cobertura de entretenimento, famosos, televisão e estilo de vida, em 24 anos de história OFuxico segue princípios editoriais norteados por valores que definem a prática do bom jornalismo. Especializado em assuntos do entretenimento, celebridades, televisão, novelas e séries, música, cinema, teatro e artes cênicas em geral, cultura pop, moda, estilo de vida, entre outros.

























