The Noite tem papo com Rubinho e Dudu Barrichello

Rubens Barrichello é um dos maiores pilotos brasileiros do automobilismo. Dudu, seu filho, já segue os passos do pai e vem começando a dar show nas pistas. Nesta segunda-feira, 17 de junho, os dois vão estar juntos no “The Noite”, do SBT, para falar com Danilo Gentili sobre muita velocidade.

“Como todo pai que pratica com amor, com seis anos, fiz o que fizeram comigo. Meu avô me deu o primeiro kart e eu dei para ele. Na época, vi que ele gostava, mas não gostava. Não entendi direito, mas, depois de quase três anos sem falar e achar que o bichinho não tinha mordido, ele começou a pedir”, afirma Rubinho que também é pai de Fernando, o “Fefo”, que também corre.

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“Tenho uma gratidão tão grande por ter dois filhos que gostam da mesma coisa que eu”, completa.

Atualmente, Dudu e Rubinho são companheiros de equipe na Stock Car, principal categoria do automobilismo brasileiro. “Na pista, um trata bem o outro, ninguém vai jogar pra fora, mas se precisar, lutamos por posição”.

Ao longo da conversa, Dudu conta ter poucas lembranças de Rubinho na Fórmula 1 e fala do desejo de chegar a categoria principal do automobilismo mundial. “Meu sonho sempre foi correr na Fórmula 1. Mas os tempos são diferentes. As oportunidades, o mundo financeiro, a tecnologia e as oportunidades são bem diferentes”.

Amnésia da morte e do enterro de Ayrton Senna

Ao comentar do trágico fim de semana que terminou com a morte de Ayrton Senna, Rubens Barrichello diz que devido à batida que ele mesmo sofreu dois dias antes da morte do ídolo não se lembra de nada, nem mesmo de ter carregado o caixão no dia do sepultamento.

“Eu bati tão forte que engoli a língua com o impacto e perdi a memória. Não lembro de carregar o caixão do Ayrton. Estou lá só fisicamente”, declara.

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“No sábado voltei para o autódromo já com alta, mas não consigo lembrar de nada. Deus faz as coisas tão certinhas que eu não tive nem tempo de ter medo. Depois de 10 dias estava na Fórmula 1. Não lembro de nada daquilo que foi ruim. Logicamente você tem a falta do amigo, mas não lembro de carregar o caixão do Ayrton”, finaliza.